Percepção de mulheres relacionada aos métodos não farmacológicos para alívio da dor no trabalho de parto

Autores

  • Ester Conceição Costa estercosta15@hotmail.com
    Enfermeira
  • Fagner Rodrigues dos Santos Sant’ana braieniebrayan@gmail.com
    UFRB
  • Ingrid Ferreira de Brito ing.brito@hotmail.com
    Enfermeira

DOI:

10.24276/rrecien2358-3088.2017.7.19.92-102

Palavras-chave:

Trabalho de Parto, Dor do Parto

Resumo

Este artigo tem como objetivo descrever, a partir da literatura, a concepção das mulheres referentes a utilização dos Métodos Não Farmacológicos para alivio da dor no trabalho de parto. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada a partir da Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando as bases de dados, LILACS e BDENF, sendo selecionados 13 artigos para a análise dos dados.  De acordo com os resultados, as mulheres relataram que a maioria das medidas não farmacológicas não reduziu significativamente a dor, porém permitiu que trouxesse uma redução dos sentimentos de medo e ansiedade gerados pelo momento. Os estudos mostraram ainda que os profissionais que estiveram envolvidos na assistência humanizada foram lembrados de maneira positiva pelas mulheres. No entanto, acredita-se que ainda há necessidade de investimentos com vistas a atender as exigências das práticas humanizadas de parto, uma vez que muitos hospitais-maternidades ainda não dispõem destas medidas na assistência.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Fagner Rodrigues dos Santos Sant’ana, UFRB

Graduando em Biologia, UFRB.

Referências

Cruz MV, França SQN, Gruber C. Informação e qualidade de vida no período gestacional. Curitiba: Cad Esc Saúde. 2014; 5(1):14-22.

Silva A, Nogueira LDP. A importância das estratégias não-farmacológicas de alívio da dor no trabalho de parto: uma revisão bibliográfica. Bebedouro: Rev Hispeci & Lema On-line. 2014; 1(5):155-164.

Gayeski ME. Aplicação de métodos não farmacológicos para o alívio dor da durante o trabalho de parto [tese de mestrado]. Florianópolis: UFSC. 2009. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/93114/273863.pdf?sequence=1&isAllowed=>. Acesso em 20 set 2016.

Brasil. Ministério da Saúde. Pré-Natal e Puerpério: atenção qualificada e humanizada. Brasília: Ministério da Saúde. 2006. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_pre_natal_puerperio_3ed.pdf>. Acesso em 20 out 2016.

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria Nº 1.459, de 24 de Junho de 2011. Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde- SUS, a Rede Cegonha. Diário Oficial da União. 2011.

Gomes ARM, Pontes DS, Pereira CCA, Brasil AOM, Moraes LCA. Assistência de enfermagem obstétrica na humanização do parto normal. São Paulo: Rev Recien. 2014; 11(4):23-27.

Brasil. Ministério da Saúde. Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher. Brasília: Ministério da Saúde. 2001. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd04_13.pdf>. Acesso em 10 out 2016.

Rolim KMC, Cardoso MVL. O discurso e a prática do cuidado ao recém-nascido de risco: refletindo sobre a atenção humanizada. Ribeirão Preto: Rev Latino Am Enferm. 2006; 1(14).

Viana LVM, Ferreira KM, Mesquita MASB. Humanização do parto normal: uma revisão de literatura. Teresina: Rev Saúde em Foco. 2014; 2(1):134-148.

Rosa ME. Métodos não farmacológicos para alívio da dor no trabalho de parto e parto: visão da equipe de enfermagem. [TCC]. Lajeado: Univates. 2010. Disponível em: <http://www.redesindical.com.br/abenfo/viicobeon_icieon/files/0094.pdf>. Acesso em 18 out 2016.

Motta SAMF, Feitosa DS, Bezerra STF, Dodt RCM, Moura DJM. Implementação da humanização da assistência ao parto natural. Rev Enferm UFPE Online. 2016; 10(2):593-9.

Oliveira LMN, Cruz AGC. A Utilização da Bola Suíça na Promoção do Parto Humanizado. R. Brasileira Ciência Saúde. 2014; 18(2): 175-180.

Stancato K, Vergílio MSTG, Bosco CS. Avaliação da estrutura e assistência em sala de pré-parto, parto e pós-parto imediato - PPP de um hospital universitário. Maringá: Ciência, Cuidado e Saúde. 2011; 3(10):541-48.

Silva EF, Strapasson MR, Fischer ACS. Métodos não farmacológicos de alívio da dor durante trabalho de parto e parto. Santa Maria: REUFSM. 2011; 2(1):261-271.

Almeida JM, Acosta, LG, Pinhal MG. Conhecimento das puérperas com relação aos métodos não farmacológicos de alívio da dor do parto. Rev Mineira Enferm. 2015; 19(3):711-717.

Silva LM, Oliveira SMJV, Silva FMB, Alvarenga MB. Uso da bola suíça no trabalho de parto. São Paulo. Acta Paulista de Enfermagem. 2011; 24(5): 656-662.

Reis TR, Zamberlan C, Quadros JS, Grasel JT, Moro ASS. Enfermagem obstétrica: contribuições às metas dos objetivos de desenvolvimento do milênio. Rev Gaúcha Enferm. 2015; 36(esp):94-101.

Osório SMB, Silva Júnior LG, Nicolau AIO. Avaliação da efetividade de métodos não farmacológicos no alívio da dor do parto. Rev Rene. 2014; 15(1):174-84.

Mafetoni RR, Shimo AKK. Métodos não farmacológicos para alívio da dor no trabalho de parto: revisão integrativa. Belo Horizonte: Rev Mineira Enferm. 2014; 2(18): 505-512.

Sousa AMM, Souza KV, Rezende EM, Martins EF, Campos D, Lansky S. Práticas na assistência ao parto em maternidades com inserção de enfermeiras obstétricas, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Esc Anna Nery. 2016; 20(2):324-31.

Porto AMF, Amorim MMR, Souza ASR. Assistência ao primeiro período do trabalho de parto baseada em evidências. São Paulo: FEMINA. 2010; 10(38): 527-537.

Barbieri M, Henrique AJ, Chors FM, Maia NL, Gabrielloni MC. Banho quente de aspersão, exercícios perineais com bola suíça e dor no trabalho de parto. São Paulo: Acta Paul Enferm. 2013; 5(26):478-484.

Mello LFD, Nóbrega LF, Lemos A. Estimulação Elétrica Transcutânea no alívio da dor do trabalho de parto: revisão sistemática e meta- análise. São Carlos, São Paulo. Revista Brasileira de Fisioterapia. 2011; 03(15): 175-184.

Vogt SE, Silva KS, Dias MAB. Comparação de modelos de assistência ao parto em hospitais públicos. Rev Saúde Pública. 2014; 48(2):304-13.

Leal MC, Pereira APE, Domingues RMSM, Theme Filha MM, Dias MAB, Nakamura-Pereira M, et al. Intervenções obstétricas durante o trabalho de parto e parto em mulheres brasileiras de risco habitual. Rio de Janeiro: Cad Saúde Pública. 2014; 1(30):17-47.

Publicado

04-04-2017
Métricas
  • Visualizações 0
  • PDF downloads: 0

Como Citar

CONCEIÇÃO COSTA, E. .; RODRIGUES DOS SANTOS SANT’ANA, F. .; FERREIRA DE BRITO, I. . Percepção de mulheres relacionada aos métodos não farmacológicos para alívio da dor no trabalho de parto. Revista Recien - Revista Científica de Enfermagem, [S. l.], v. 7, n. 19, p. 92–102, 2017. DOI: 10.24276/rrecien2358-3088.2017.7.19.92-102. Disponível em: https://recien.com.br/index.php/Recien/article/view/127. Acesso em: 1 abr. 2025.

Edição

Seção

Artigos

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.