Caracterização dos óbitos decorrentes de sepse em um pronto socorro do Estado de São Paulo

Autores

  • Rosangela Malderran romalderran@hotmail.com
    Enfermeira
  • Camila Kirdeikas Rodrigues cakirdeikas@hotmail.com
    Enfermeira
  • Yara Juliano Novo yjuliano@prof.unisa.br
    UNISA

DOI:

10.24276/rrecien2358-3088.2019.9.28.9-18

Palavras-chave:

Sepse, Óbito, Mortalidade

Resumo

O objetivo foi identificar os tipos de focos de sepse mais frequentes em pacientes que foram á óbito, e a doença base no momento de sua internação. O estudo analisou retrospectivamente o tipo de foco de sepse descrito na declaração de óbito e comparou com a doença de entrada dos pacientes, a amostra foi composta por prontuários e declarações de óbito do período de janeiro a março de 2018. Evidenciou-se que a maioria dos pacientes era do sexo masculino com idade superior a 60 anos, o foco mais encontrado foi o pulmonar, a intubação orotraqueal foi o procedimento invasivo mais utilizado. As doenças pulmonares foram as que mais apareceram como diagnostico de internação, seguidas pelos quadros de sepse já estabelecidos, o que pode ser justificado por pacientes com histórico de reinternação.  Através da identificação da doença base e do tipo de sepse é possível apontar a necessidade da caracterização precoce dos mesmos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rosangela Malderran, Enfermeira

Enfermeira Residente em Emergências Clínicas e Trauma.

Camila Kirdeikas Rodrigues, Enfermeira

Enfermeira Residente em Urgências e Emergências.

Yara Juliano Novo, UNISA

Profa. Dra. do Curso de Pós Graduação da UNISA.

Referências

Instituto Latino Americano de Sepse. São Paulo. 2016. Disponível em: <http://ilas.org.br/a ssets/arquivos/upload/declaracao%20sepse%203.0%20ILAS.pdf>.

Sepse: Um problema de saúde pública. Instituto Latino Americano. São Paulo. 2016; 16-17. Disponível em: <http://www.ilas.org.br/asse ts/arquivos/upload/Livro-ILAS(Sepse-CFM-ILAS).p df>.

Machado FR, Assunção MS, Cavalcanti AB, Japiassú AM, Azevedo LC, Oliveira MC. Chegando a um consenso: vantagens e desvantagens do Sepsis 3 considerando países de recursos limitados. Rev Bras Ter Intensiva. 2016; 28(4):361-365.

Todeschini AB, Trevisol FS. Sepse associada ao cateter venoso central em pacientes adultos internados em unidade de terapia intensiva. Rev Bras Clin Med. 2011; 9(5):334-7.

Barreto MFC, Gomes Dellaroza MS, Kerbauy G, Grion CMC. Sepse em um hospital universitário: estudo prospectivo para análise de custo da hospitalização. Rev Esc Enferm USP. 2016; 50(2):299-305.

Instituto Latino-Americano para Estudos da Sepse. Sepse: um problema de saúde pública. Instituto Latino-Americano para Estudos da Sepse. Brasília: CFM. 2015; 20.

Baracho NCV, Lopes GF, Araujo TD, Buissa T, YanoWK. Fatores de risco associados à mortalidade em pacientes com sepse grave e choque séptico na unidade de terapia intensiva de um hospital escola do sul de Minas Gerais. Rev Ciênc Saúde. 2011; 1(1).

Taniguchi LU, Bierrenbach AL, Toscano CM, Schettino GP, Azevedo LC. Sepsis-related deaths in Brazil: an analysis of thenational mortality registry from 2002 to 2010. Crit Care. 2014; 18(6):608.

Fedeli U, Piccinni P, Schievano E, Saugo M, Pellizze G. Growing burden of sepsis-related mortalityin northeastern Italy: a multiple causes ofdeath analysis. BMC Infectious Diseases. 2016; 16:330.

Ministério da Saúde (BR). Resolução 466/12 de 12 de Dezembro de 2012. Brasília: Ministério da Saúde. 2012. Disponível em: .

Siegel SE, Castellan Jr NJ. Estatística não paramétrica para ciência do comportamento. 2ª edição. Porto Alegre: Artemed. 2006; 448.

Farias LL. et al. Perfil clínico e laboratorial de pacientes com sepse, sepse grave e choque séptico admitidos em uma unidade de terapia intensiva. Rev Saúde Públ. 2013; 6(3):50-60.

Diament D, et al. Georeferencing of deaths from sepsis in the city of São Paulo. Braz J Infect Dis. 2016; 20(2):149-154.

Zanon F. Sepse na Unidade de Terapia Intensiva: Etiologias, Fatores Prognosticos e Mortalidade. Rev Bras Ter Intensiva. 2008; 20(2).

Palomba H, Corrêa TD, Silva E, Pardini A, Assuncao MS. Análise comparativa da sobrevida de idosos e não idosos com sepse grave ou choque séptico ressuscitados. Einstein. 2015; 13(3):357-63.

Júnior LCMC, Silva RR. Sepse em pacientes com traumatismo craniencefálico em unidade de terapia intensiva. Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(2):148-154.

Barros LLS, Maia CSF, Monteiro MC. Fatores de risco associados ao agravamento de sepse em pacientes em Unidade de Terapia Intensiva. Cad Saúde Colet. 2016; 24(4):388-396.

Carvalho RH, Vieira JF 1, Gontijo PP, Ribas RM. Sepse, sepse grave e choque séptico: aspectos clínicos, epidemiológicos e prognóstico em pacientes de Unidade de Terapia Intensiva de um Hospital Universitário. Rev Soc Bras Med Tropical. 2010; 43(5):591-593.

Grothe C, Belasco A, Bittencourt A, Vianna L, Sesso R, Barbosa D. Incidência de infecção da corrente sanguínea nos pacientes submetidos à hemodiálise por cateter venoso central. Rev Latino Am Enferm. 2010; 18(1):08 telas.

Publicado

28-12-2019
Métricas
  • Visualizações 7
  • PDF downloads: 5

Como Citar

MALDERRAN, R. .; KIRDEIKAS RODRIGUES, C. .; NOVO, Y. J. . Caracterização dos óbitos decorrentes de sepse em um pronto socorro do Estado de São Paulo. Revista Recien - Revista Científica de Enfermagem, [S. l.], v. 9, n. 28, p. 09–18, 2019. DOI: 10.24276/rrecien2358-3088.2019.9.28.9-18. Disponível em: https://recien.com.br/index.php/Recien/article/view/215. Acesso em: 1 abr. 2025.

Edição

Seção

Artigos

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.