Enurese e seus impactos na criança e família contribuição do estomaterapeuta

Autores

DOI:

10.24276/rrecien2024.14.42.465472

Palavras-chave:

Enurese, Estomaterapia, Incontinência Urinária, Crianças

Resumo

A fisiopatologia da enurese é complexa, multifatorial e envolve fatores genéticos, fisiológicos e psicológicos. O objetivo deste artigo é descrever os impactos da enurese e analisar as contribuições do enfermeiro estomaterapeuta no cuidado a criança com enurese noturna e a seus familiares. Foi realizada uma revisão da literatura através de uma busca nas bases Biblioteca Virtual em Saúde (BIREME), LILACS, MEDLINE, SCIELO; foram pesquisados artigos publicados entre os anos de 2014 a 2024. Compuseram a amostra 17 artigos. Os estudos encontrados sinalizam que muitos profissionais de saúde e professores não têm treinamento para perceber os sintomas e mudanças comportamentais, ou não sabem como lidar e orientar as crianças e seus cuidadores. O manejo da enurese deve ser individualizado. Nesse contexto, a finalidade do enfermeiro estomaterapeuta é utilizar instrumentos e exame físico para avaliar as alterações urinárias ou intestinais do paciente e tomar medidas para prevenir e tratar essas alterações.
Descritores: Enurese, Estomaterapia, Incontinência Urinária, Crianças.

 

Enuresis and its impacts on children and families: contribution from the stomatherapist

Abstract: The pathophysiology of enuresis is complex, multifactorial and involves genetic, physiological and psychological factors. The aim of this article is to describe the impacts of enuresis and analyze the contributions of stomatherapy nurses in caring for children with nocturnal enuresis and their families. A literature review was carried out by searching the Virtual Health Library (BIREME), LILACS, MEDLINE and SCIELO databases for articles published between 2014 and 2024. The sample comprised 17 articles. The studies found indicate that many health professionals and teachers are not trained to perceive symptoms and behavioral changes, or do not know how to deal with and guide children and their caregivers. The management of enuresis should be individualized. In this context, the purpose of the stomatherapist nurse is to use instruments and physical examination to assess the patient's urinary or intestinal alterations and take measures to prevent and treat these alterations.
Descriptors: Enuresis, Stomatherapy, Urinary Incontinence, Children.

 

La enuresis y sus impactos en los niños y las familias, aporte del estomaterapeuta

Resumen: La fisiopatología de la enuresis es compleja, multifactorial e implica factores genéticos, fisiológicos y psicológicos. El objetivo de este artículo es describir los impactos de la enuresis y analizar las contribuciones de las enfermeras estomaterapeutas en la atención a los niños con enuresis nocturna y sus familias. Se realizó una revisión bibliográfica mediante la búsqueda de artículos publicados entre 2014 y 2024 en las bases de datos Biblioteca Virtual de Salud (BIREME), LILACS, MEDLINE y SCIELO. La muestra estuvo compuesta por 17 artículos. Los estudios encontrados indican que muchos profesionales de la salud y profesores no están capacitados para notar los síntomas y cambios de comportamiento, o no saben cómo tratar y orientar a los niños y sus cuidadores. El tratamiento de la enuresis debe ser individualizado. En este contexto, el propósito de la enfermera estomaterapeuta es utilizar instrumentos y el examen físico para evaluar las alteraciones urinarias o intestinales del paciente y tomar medidas para prevenir y tratar estas alteraciones.
Descriptores: Enuresis, Estomaterapia, Incontinencia urinaria, Niños.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Pacheco RL, Dittrich N, Kopke LAA, Pachito DV, Machado DM, Riera R. Evidências de revisões sistemáticas Cochrane sobre tratamento da enurese em crianças. Diagnóstico tratamento. 2018; 2(23):76-82.

Campos RM, Lúcio AC, Lopes MH, Hacad CR, Perissinotto MC, Glazer HL, et al. Exercícios dos músculos do assoalho pélvico exclusivos ou em combinação com oxibutinina no tratamento da enurese não monossintomática. Um estudo randomizado controlado com 2 anos de seguimento. Jornal Einstein. 2019; 17(3):1-6.

Ferrari RA, Carvalho FA, Silvares EFM, Silvares RF. Enurese noturna: associações entre gênero, impacto, intolerância materna e problemas de comportamento. Rev Psicologia: Teoria e Prática. 2015; 17(1):85-96.

Trajanovska M, King S, Goldfeld S, Gibb S. A novel method of rapid appraisal of clinical practice guidelines for children with enuresis. Journal of Pediatric Urology. 2019; 15(4):333e1-33e9.

Vasconcelos MMA, Mrad FC, Carvalho TA, Lima EM. Manejo da enurese na infância. Rev Medicina Minas Gerais. 2019; (29):S56-61.

Netto JMB, Rondon AV, Lima GRM, Filho MZ, Monteiro EDS, Molina CAF, et al. Brazilian consensus in enuresis recomendations for clinical practice. Int Braz J Urol. 2019; 45(5):889-90.

Costa CCP, Souza NVDO, Peres EM, Vieira MLC, Santos JC, Cardoso RSP. Os sentidos de ser enfermeiro estomaterapeuta: complexidades que envolvem a especialidade. ESTIMA, Braz. J. Enterostomal Ther. 2020; 18:e0620.

Dorsa, AC. O papel da revisão da literatura na escrita de artigos científicos. Interações, Campo Grande, MS. 2020; 21(4).

Austin PF, Bauer SB, Bower W, Chase J, Franco I, Hoebeke P, et al. The standardization of terminology of lower urinary tract function in children and adolescents: Update report from the standardization committee of the International Children's Continence Society. Neurouroly Urodyn. 2016; 35(4):471-81.

Gomes TA, Braga LM, Santos NMF, Nunes KCF. Investigação de enurese noturna em escolares de 4 a 9 anos de idade. Fisioterapia Brasil. 2020; 22(4):550-559.

Salviano CF, Gomes PL, Martins G. Experiências vividas por famílias e crianças com sintomas urinários e intestinais: revisão sistemática de métodos mistos. Escola Anna Nery. 2020; 24(3).

Veloso LA, Mello MJG, Neto JPMR, Barbosa LNF, Silva EJC. Qualidade de vida, nível cognitivo e desempenho escolar em crianças portadoras de distúrbio funcional do trato urinário inferior. Braz J Nephrol. 2016; 38(2):234-44.

Oliveira IA, Salviano CF, Martins GM. Children with urinary incontinence: impact on family members coexistence. Journal of Nursing UFPE. 2018; 12(7):2061-73.

Oliveira AP, Pereira VA, Bottega DC. Influências Familiares no Processo de Psicoterapia Infantil: Enurese Diurna e Noturna - Estudo de Caso. Pensando Famílias. 2017; 21(1):50-62.

Mota DM, Matijasevich A, Santos IS, Petresco S, Mota LM. Psychiatric disorders in children with enuresis at 6 and 11 years old in a birth cohort. J Pediatr (Rio J). 2020; 96:318-26.

Silva CPC; Miranda JNR; Arruda DF; Martins G; Assis GM. Sintomas urinários e intestinais em crianças da rede pública de ensino fundamental. ESTIMA, Braz J Enterostomal Ther. 2021; 19:e3021.

Assis GM, Silva CP, Martins G. Urotherapy in the treatment of children and adolescents with bladder and boweldysfunction: a systematic review. J Pediatr (Rio J). 2019; 95:628-41.

Costa CCP, Soares SSS, Vieira MLC, Oliveira MD, Pedro RS, Chaves USB, et al. Estomaterapeutas no mundo do trabalho: facilidades e dificuldades para o exercício profissional. Ecola Anna Nery. 2021; 25(1):e20200262.

Publicado

13-10-2024
Métricas
  • Visualizações 0
  • pdf downloads: 0

Como Citar

SILVA, G. M. da .; LIMA, L. F. de; VALENÇA, M. P. . Enurese e seus impactos na criança e família contribuição do estomaterapeuta. Revista Recien - Revista Científica de Enfermagem, [S. l.], v. 14, n. 42, p. 465–472, 2024. DOI: 10.24276/rrecien2024.14.42.465472. Disponível em: https://recien.com.br/index.php/Recien/article/view/856. Acesso em: 6 dez. 2024.