Cuidados de enfermagem nos casos de acidentes por animais não peçonhentos
DOI:
10.24276/rrecien2023.13.41.491-501Palavras-chave:
Enfermagem, Acidentes por Animais, Assistência, ProtocoloResumo
O Objetivo do estudo foi desenvolver um protocolo de cuidados de enfermagem para acidentes por animais não peçonhentos. Método: a pesquisa foi de desenvolvimento de Tecnologia de Modo de Conduta (TMC), caracterizada por Práticas Baseadas em Evidências (PBE). Revisão integrativa de literatura nas bases de dados PUBMED, LILACS E SCIELO. Resultados: foram identificados 847 artigos, sendo excluídos 836 por não atenderem aos critérios de elegibilidade e qualidade metodológica. Sendo que 11 artigos foram incluídos na revisão integrativa de literatura e compõem o protocolo de assistência de enfermagem. Em conclusão: os acidentes provocados por animais não peçonhentos na Amazônia, tem se mostrado um problema crescente, trazendo luz a necessidade de melhoria na assistência e na construção de novos protocolos de cuidados de enfermagem.
Descritores: Enfermagem, Acidentes por Animais, Assistência, Protocolo.
Nursing care in cases of accidents by non-venomy animals
Abstract: The objective of the study was to develop a nursing care protocol for accidents with non-venomous animals. Method: the research was for the development of Technology of Conduct (TMC), characterized by Evidence-Based Practices (EBP). Integrative literature review in PUBMED, LILACS and SCIELO databases. Results: 847 articles were identified, 836 of which were excluded for not meeting the eligibility and methodological quality criteria. Since 11 articles were included in the integrative literature review and make up the nursing care protocol. In conclusion: accidents caused by non-venomous animals in the Amazon have proved to be a growing problem, highlighting the need for improvement in care and the construction of new nursing care protocols.
Descriptors: Nursing, Animal Accidents, Assistance, Protocol.
Cuidado de enfermería en casos de accidentes por animales no venenosos
Resumen: El objetivo del estudio fue desarrollar un protocolo de atención de enfermería para accidentes con animales no venenosos. Método: la investigación fue para el desarrollo de Tecnología de Conducta (TMC), caracterizada por Prácticas Basadas en Evidencia (EBP). Revisión integradora de literatura en las bases de datos PUBMED, LILACS y SCIELO. Resultados: se identificaron 847 artículos, de los cuales 836 fueron excluidos por no cumplir con los criterios de elegibilidad y calidad metodológica. Ya que 11 artículos fueron incluidos en la revisión integrativa de la literatura y conforman el protocolo de atención de enfermería. En conclusión: los accidentes causados por animales no venenosos en la Amazonía se han revelado como un problema creciente, destacando la necesidad de perfeccionamiento en la atención y la construcción de nuevos protocolos de atención de enfermería.
Descriptores: Enfermería, Accidentes Animales, Asistencia, Protocolo.
Downloads
Referências
Tavares W, Marinho LAC. Raiva. In: Tavares, W.; Marinho, L. A. C. Rotinas de Diagnóstico e tratamento das doenças Infecciosas e Parasitárias. 4a ed. São Paulo: Atheneu. 2016; 1-1268.
Fundação Oswaldo Cruz. Plataforma Institucional. Biodiversidade e Saúde Silvestre. Biodiversidade faz bem à saúde: guia prático. Rio de Janeiro: Plataforma Institucional Biodiversidade e Saúde Silvestre. 2021.
Brasil. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis. Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais [rec/ Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações. 5ª ed. 2019. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_centros_imunobiologicos_especiais_5ed.pdf>.
Szpilman, M. Peixes marinhos do Brasil. Guia prático de identificação. Instituto ecológico Aqualung. Rio de Janeiro. 2019; 1-282.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. 6ª ed. Brasília: Ministério da Saúde. 2021.
Brasil. Ministério da Saúde. Normas técnicas de proflaxia da raiva humana. Brasília: Ministério da Saúde. 2011. Disponível em: <https://www.gov.br/ saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/pu blicacoes-svs/raiva/normas-tecnicas-da-profilaxia-da-raivahumana.pdf>.
Nietsche EATE, Medeiros HP. Tecnologias cuidativo-educacionais: uma possibilidade para o empoderamento do/a enfermeiro/a? Porto Alegre: Moriá. 2014; 185-186.
Leite SS, et al. Construction and validation of an educational content validation instrument in health. Rev Bras Enferm. 2018; 71(suppl 4):1635-1641.
Dochterman JM, Bulechek GM. Classificação das intervenções de enfermagem (NIC). 4a. ed. Porto Alegre: Artmed. 2008; 1-1037.
Alexandre NMC, Coluci MZO. Content validity in the development and adaptation processes of measurement instruments. Ciência & Saúde Coletiva. 2011; 16(7):3061-3068.
Cabral KC, et al. Avaliação do tratamento antirrábico humano pós-exposição, associado a acidentes com cães. Arq Bras Med Vet. 2018; 70(3):682-688.
Licéaga-Escalera CJ, et al. Heridas por mordida animal en la región maxilofacial. Revisión de literatura y presentación de casos. Rev ADM. 2015; 72(5).
Haddad Junior V, et al. Mordeduras (selvagens e animais domésticos) e humanos / mordeduras humanas e animais. Rev Patol Trop. 2013; 42(1):13-19.
Marcel DR, et al. Profilaxia do tétano - protocolo Recife. Avanços em Medicina. 2021; 1(1):58-60.
Porto DE, Cavalcante JR. Tratamento de lesões faciais por mordedura de animal: relato de casos. Rev Cir Traumatol Buco-Maxilo-Fac. 2016; 16(1):63-67.
Barish RA, Arnold T. Mordidas de jacaré, crocodilos, iguanas e lagartos venenosos. MANUAL MSD. Versão para Profissionais de Saúde. 2020. Disponível em: <https://www.msdmanuals.com/pt br/profissional/les%C3%B5es.intoxica%C3%A7%C3%A3o/mordidas-e-picadas/mordida-de-jacar%C3% A9-crocodilo-iguana-e-lagartosvenenosos?query= mordidas%20de%20animais%20n%C3%A3o>.
Moriwaki AM, et al. Avaliação da profilaxia no primeiro atendimento pós-exposição ao vírus da raiva. Acta Paul Enfem. 2013; 26(5):428-35.
Rodrigo Neto AB. Infecções em mordidas de animais. Medicina Net. 2017. Disponível em: <https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/7307/infeccoes_em_mordidas_de_animais.htm>.
Barish RA, Arnold T. Mordidas de humanos e mamíferos. MANUAL MSD. Versão para Profissionais de Saúde. 2020. Disponível em: <https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional /les%C3%B5es-intoxica%C3%A7%C3%A3o/mordida s-e-picadas/mordidas-de-humanos-e-mam%C3%AD feros?query=Mordidas%20de%20humanos%20e%20mam%C3%ADferos>.
Liu Q, Wang X, Liu B, Gong Y, Mkandawire N, Li W, et al. Improper wound treatment and delay of rabies post-exposure prophylaxis of animal bite victims in China: Prevalence and determinants. PLoS Negl Trop Dis. 2017; 11(7):e0005663.
Campos M, et al. Avaliação dos profissionais de saúde no atendimento antirrábico humano. Rev Enferm UFPE online. 2018; 12(5):1233-40.
Publicado
- Visualizações 0
- pdf downloads: 0
Como Citar
Edição
Seção
Copyright (c) 2023 Revista Recien - Revista Científica de Enfermagem

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.