Indicadores de boas práticas na administração de medicação em pediatria
DOI:
10.24276/rrecien2022.12.38.80-88Palavras-chave:
Indicadores de Qualidade em Assistência à Saúde, Avaliação de Processos e Resultados em Cuidados de Saúde, Segurança do Paciente, EnfermagemResumo
Mensurar indicadores de qualidade relacionados à execução de boas práticas na administração de medicamentos em unidades de cuidados intensivos pediátricos. Estudo descritivo, exploratório, retrospectivo, realizado no período de abril a setembro de 2017, em três unidades de terapia intensiva e uma semi-intensiva pediátricas de um hospital escola de grande porte, especializado na saúde da criança e maternidade do interior de São Paulo. Foram mensurados quatro indicadores de incidência através da auditoria clínica. No período houve a oportunidade da realização de 601 boas práticas, dessas, a incidência de seringas com identificação padrão foi de 89%, frascos com identificação padrão foi 69%, realização de dupla checagem foi 69% e medicamentos abertos à beira-leito foi 61%. A incidência média dos indicadores foi de 77%, o que demonstra exequibilidade e interesse pela estratégia para melhorar a segurança do paciente. Unidades de cuidados mais complexas demonstraram taxas mais satisfatórias.
Descritores: Indicadores de Qualidade em Assistência à Saúde, Avaliação de Processos e Resultados em Cuidados de Saúde, Segurança do Paciente, Enfermagem.
Indicators of good practice in medication administration in pediatrics
Abstract: To measure quality indicators related to the implementation of good practices in drug administration in pediatric intensive care units. Descriptive, exploratory, retrospective study, carried out from April to September 2017, in three intensive care units and one pediatric semi-intensive unit of a large teaching hospital, specialized in child health and maternity hospitals in the interior of São Paulo. Four incidence indicators were measured through the clinical audit. During the period there was an opportunity to carry out 601 good practices, of which the incidence of syringes with standard identification was 89%, bottles with standard identification was 69%, double checking was 69% and medications opened at the bedside it was 61%. The average incidence of indicators was 77%, which demonstrates feasibility and interest in the strategy to improve patient safety. More complex care units showed more satisfactory rates.
Descriptors: Quality Indicators, Health Care, Outcome and Process Assessment, Health Care, Patient Safety, Nursing.
Indicadores de buenas prácticas en la administración de medicamentos en pediatría
Resumen: Medir los indicadores de calidad relacionados con la implementación de buenas prácticas en la administración de medicamentos en las unidades de cuidados intensivos pediátricos. Estudio descriptivo, exploratorio, retrospectivo, realizado de abril a septiembre de 2017, en tres unidades de cuidados intensivos y una unidad semiintensiva pediátrica de un gran hospital universitario, especializado en salud infantil y maternidades del interior de São Paulo. Se midieron cuatro indicadores de incidencia a través de la auditoría clínica. Durante el período se tuvo la oportunidad de realizar 601 buenas prácticas, de las cuales la incidencia de jeringas con identificación estándar fue del 89%, frascos con identificación estándar fue del 69%, el doble control fue del 69% y los medicamentos se abrieron al lado de la cama. fue del 61%. La incidencia promedio de indicadores fue del 77%, lo que demuestra factibilidad e interés en la estrategia para mejorar la seguridad del paciente. Las unidades de atención más complejas mostraron tasas más satisfactorias.
Descriptores: Indicadores de Calidad de la Atención de Salud, Evaluación de Procesos y Resultados en Atención de Salud, Seguridad del Paciente, Enfermería.
Downloads
Referências
Bereta RP, Jericó MC. Uso de indicadores em centro de material e esterilização em um hospital de ensino. Cuidarte Enferm. 2011; 5(1):16-23.
Huijben JA, Wiegers EJA, Keizer NF, Maas AIR, Menon D, Ercole A, et al. Development of a quality indicator set to measure and improve quality of ICU care for patients with traumatic brain injury. Crit Care. 2019; 23(1):95.
Santos WS, Fiates GGS, Rocha RA. Qualidade de serviços hospitalares sob a perspectiva dos processos de acreditação. RAHIS. 2019; 16(1):83-97.
Vilela RPB, Jericó MC. Erro de medicação: gestão do indicador para uma prática mais segura. Rev Enferm UFPE online. 2016; 10(1):119-27.
WHO. Medication without harm – WHO Global Patient Safety Challenge on Medication Safety. Gneva: World Health Organization. 2017. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/255263/WHO-HIS-SDS-2017.6-eng.pdf;jsessionid=345EF2C01FB1B0CF2F473E73BB123588?sequence=1
Kane-Gill SL, Jacobi J, Rothschild J. Adverse drug events in intensive care units: Risk factors, impact, and the role of team care. Critical Care Medicine. 2010; 38:S83-S89.
Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos. Medicamentos Potencialmente Perigosos de uso Hospitalar - Lista atualizada 2019. Boletim ISMP Brasil. 2019; 8(3):3-9.
Alghamdi AA, Keers RN, Sutherland A, Ashcroft DM. Prevalence and nature of medication errors and preventable adverse drug events in paediatric and neonatal intensive care settings: a systematic review. Drug Saf. 2019; 42(12):1423-1436.
Howlett MM, Cleary BJ, Breatnach CV. Defining electronic-prescribing and infusion-related medication errors in paediatric intensive care - a Delphi study. BMC Medical Informatics and Decision Making. 2018; 130.
Vilela RPB, Jericó MC. Implantação de tecnologias para prevenção de erros de medicação em hospital de alta complexidade: análise de custos e resultados. Einstein. 2019; 17(4):1-7.
Yin RK. Estudo de caso: planejamento e métodos. 4. ed. Porto Alegre: Bookman. 2010.
Brasil. Resolução - RDC Nº 36 de 25 de julho de 2013. Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências. Ministério da Saúde. 2013. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2013/rdc0036_25_07_2013.html
Vilela RPB, Jericó MC. Validation of the drug chain flowchart as a preventive technology for medication errors. Rev Mundo Saúde. 2020; 44:325-37.
Brasil. Resolução Nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Conselho Nacional de Saúde. 2013. Disponível em: https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf
Oliveira RM, Leitão IMTA, Silva LMS, Figueiredo SV, Sampaio RL, Gondim MM. Estratégias para promover segurança do paciente: da identificação dos riscos às práticas baseadas em evidências. Esc Anna Nery. 2014; 18(1):122-29.
Beccaria LM, Rezende FF, Barbosa TP, Rodrigues ACS, Faria JIL, Melara SVG. Dupla checagem de enfermagem e presença de hematoma em pacientes com terapia anticoagulante. Arq Ciênc Saúde. 2016; 23(2):65-70.
Arduini GO, Cordeiro ALPC, Engel RH, Stacciarini TSG, Rezende MP, Ferreira LA. Medicamentos de alta vigilância: frequência e dupla checagem em um hospital de ensino. Rev Enferm Atenção Saúde. 2018; 7(3):14-26.
Dhawan I, Tewari A, Sehgal S, Sinha AC. Erros de medicação em anestesia: inaceitável ou inevitável? Rev Bras Anestesiol. 2017; 67(2):184-92.
CRF-RS. Orientação técnica: Unitarização de medicamentos. Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul. 2020. Disponível em: https://crfrs.org.br/noticias/unitarizacao-de-medicamentos
Ribeiro RB, Batista GS, Suzart NA, Oliveira TM, Santos MSM. A tecnologia a serviço da segurança do paciente: checagem de medicamentos à beira do leito, um relato de experiência. Anais do seminário de tecnologias aplicadas em educação e saúde. STAES19. 2019. Disponível em: https://www.revistas.uneb.br/index.php/staes/article/view/8228
Seiffert LS, Wolff LDG, Ferreira MMF, Cruz EDA, Silvestre AL. Indicadores de efetividade da assistência de enfermagem na dimensão segurança do paciente. Rev Bras Enferm. 2020; 73(3): e20180833.
Publicado
- Visualizações 0
- pdf downloads: 0