Implantação da estratificação de risco familiar em unidade de saúde
DOI:
10.24276/rrecien2022.12.37.435-441Resumo
O objeto desse estudo foi à implantação da estratificação de risco familiar de Coelho-Savassi como instrumento de priorização das visitas domiciliares na Atenção Primária a Saúde. Objetiva priorizar as visitas de acordo com o grau de vulnerabilidade familiar e organizar o processo de trabalho. Este estudo trás o relato de experiência realizada em uma Unidade de Saúde da Família pelo pesquisador durante o mês de setembro de 2019, na qual analisa 25 famílias de cinco microáreas através da estratificação de risco familiar. As famílias classificadas como de risco máximo (R3) constituiu 44% (n=11), enquanto os demais riscos considerados médio (R2) e menor (R1) foram equivalentes a 24% (n=6) cada um e sem risco (R0) 8% (n=2). Observou-se que famílias consideradas de risco máximo foram predominantes em relação aos demais riscos. Essa estratificação viabilizou o planejamento das ações de saúde priorizando o grau de risco para determinar as frequências dessas visitas.
Descritores: Atenção Primária à Saúde, Estratégia Saúde da Família, Visita Domiciliar, Classificação.
Implementation of family risk stratification in a health unit
Abstract: The object of this study was the implementation of the Coelho-Savassi family risk stratification as an instrument for prioritizing home visits in Primary Health Care. It aims to prioritize visits according to the degree of family vulnerability and organize the work process. This study brings the experience report carried out in a Family Health Unit by the researcher during the month of September 2019, in which he analyzes 25 families from five micro-areas through family risk stratification. Families classified as maximum risk (R3) constituted 44% (n=11), while the other risks considered medium (R2) and lower (R1) were equivalent to 24% (n=6) each and without risk (R0) 8% (n=2). It was observed that families considered to be at maximum risk were predominant in relation to other risks. This stratification enabled the planning of health actions prioritizing the degree of risk to determine the frequency of these visits.
Descriptors: Primary Health Care, Family Health Strategy, Home Visit, Classification.
Implementación de la estratificación de riesgo familiar en una unidad de salud
Resumen: El objeto de este estudio fue la implementación de la estratificación del riesgo familiar Coelho-Savassi como instrumento para priorizar las visitas domiciliarias en Atención Primaria de Salud, con el objetivo de priorizar las visitas según el grado de vulnerabilidad familiar y organizar el proceso de trabajo. Este estudio trae el relato de experiencia realizada en una Unidad de Salud de la Familia por el investigador durante el mes de septiembre de 2019, en el que analiza a 25 familias de 5 microáreas a través de la estratificación del riesgo familiar. Las familias clasificadas como de máximo riesgo (R3) constituyeron el 44% (n = 11), mientras que los demás riesgos considerados medio (R2) y menor (R1) fueron equivalentes al 24% (n = 6) cada una y sin riesgo (R0) al 8% (n = 2). Se observó que las familias consideradas de máximo riesgo predominaron en relación a otros riesgos. Esta estratificación permitió planificar acciones de salud priorizando el grado de riesgo para determinar la frecuencia de estas visitas.
Descriptores: Atención Primaria de Salud, Estrategia de Salud de la Familia, Visita a Casa, Clasificación.
Downloads
Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Especializada à Saúde. Atenção domiciliar na atenção primária à saúde. Brasília. 2020. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_domiciliar_ primaria_saude.pdf>. Acesso em 15 out 2020.
Savassi, LCM, Lage JL, Coelho FLG. Sistematização de instrumento de estratificação de risco familiar: a Escala de Risco Familiar de Coelho-Savassi. JMPHC - Journal of Management & Primary Health Care. 2013; 3(2):179-185.
Nakata PT, Koltermann LI, Vargas KR, Moreira PW, Duarte ERM, Rosset-Cruz I. Classificação de risco familiar em uma unidade de saúde da família. Rev Latino Am Enferm. 2013; 21(5).
Menezes AHR, Cardelli AAM, Vieira GB, Martins JT, Fernandes MV, Marrero T-L. Classificação de risco familiar segundo escala de Coelho e Savassi - um relato de experiência. Rev Ciência, Cuidado Saúde. 2012; 11(1):190-195.
Oliveira AS. Transição demográfica, transição epidemiológica e envelhecimento populacional no Brasil. Hygeia - Rev Bras Geografia Médica Saúde. 2019; 15(32):69-79.
Cruz MF, Ramires VV, Wendt A, Mielke GI, Martinez-Mesa J, Wehrmeister FC. Simultaneidade de fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis entre idosos da zona urbana de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Cad Saúde Pública. 2017; 33(2).
Pereira SEA, Costa D, Penido R, Batista ANS, Calheiros A, Ferreira GV, et. al. Fatores de risco e complicações de doenças crônicas não transmissíveis. Rev Ciência Saúde Coletiva. 2017; 10(4):213-219.
Nogueira GC, Schoeller SD, Ramos FRS, Padilha MI, Brehmer LCF, Marques AMFB. Perfil das pessoas com deficiência física e Políticas Públicas: a distância entre intenções e gestos. Rev Ciência Saúde Coletiva. 2016; 21(10).
Diniz A, Pillon SC, Monteiro S, Pereira A, Gonçalves J, Santos MA. Uso de substâncias psicoativas em idosos: uma revisão integrativa. Rev Psic Teoria Prática. 2017; 19(2):23-41.
Coelho FL, Savassi, LCM. Aplicação de Risco Familiar como instrumento de priorização das visitas domiciliares. Rev Bras Medicina Família Comunidade. 2004; 1(2):19-26.
Siqueira MS, Rosa RS, Bordin R, Nugem RC. Internações por doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado na rede pública de saúde da região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 2010-2014. Rev Epidemiologia Serviços Saúde. 2017; 26(4):795-806.
Mendes PN, Figueiredo ML, Santos AMR, Fernandes MA, Fonseca RSB. Sobrecargas física, emocional e social dos cuidadores informais de idosos. Rev Acta Paul Enferm. 2019; 32(1).
Cavalcante AKS, Leal JCS, Feijão GMM. “Desempregado, e agora?”: Uma análise sobre os impactos psicossociais do desemprego. Rev Interfaces: Saúde, Humanas Tecnologia. 2020; 8(1):362-70.
Melo RHV, Vilar RLA, Ferreira AF, Pereira EJS, Carneiro NEA, Freitas NGHB, et al. Análise de risco familiar na estratégia saúde da família: uma vivência compartilhada entre preceptores, discentes e agentes comunitários de saúde. Rev Bras Inovação Tecnológica Saúde. 2014; 3(4):58-71.
Publicado
- Visualizações 0
- pdf downloads: 0
