O uso de plantas medicinais no auxílio do tratamento da hipertensão arterial sistêmica atrelado a atuação educadora do enfermeiro
DOI:
10.24276/rrecien2021.11.36.462-471Palavras-chave:
Medicamentos Fitoterápicos, Plantas Medicinais e HipertensãoResumo
Hipertenção Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença crônica não transmissível que está no topo das que mais acometem as pessoas. Medidas vêm sendo executadas para o controle e auxílio do tratamento desta comorbidade, como é o exemplo do consumo de plantas medicinais. Realizar um levantamento bibliográfico de plantas medicinais que auxiliam no tratamento da HAS apresentando o papel dos enfermeiros como educadores e precursores da prática do consumo de plantas medicinais. Trata-se de uma revisão de literatura narrativa. Políticas públicas foram adotadas pelo Ministério da Saúde como, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, apresentando medidas que auxiliem na promoção e reabilitação da saúde. Como coadjuvante ao tratamento da HAS, cita-se: Allium sativum; Alpinia zerumbet; Equisetum arvense; Lippia alba; Sechium edule. A prática terapêutica de uso das plantas medicinais perdeu espaço com o surgimento das indústrias farmacêuticas, todavia, têm-se necessidade de resgatarmos a importância de tê-las como recurso terapêutico.
Downloads
Referências
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Pesquisa Nacional de Saúde. Rio de Janeiro: IBGE, 2020.
Malachias MVB, Souza WKSB, Plavnik FL, Rodrigues CIS, Brandão AA, Neves MFT, et al. 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Arq Bras Cardiol 2016; 107(3Supl.3):1-83.
Meira E, Kloster EF, Kosak JM, KolitskI MF, Cutilaki VB, Mazur CE. O uso de fitoterápicos na redução e no tratamento de hipertensão arterial sistêmica. Rev Multidisciplinar Psicologia. 2017; 11(37):27-36.
Virgínio TB, Castro KS, Lima ALA, Rocha JV, Bonfim IM, Campos AR. Utilização de plantas medicinais por pacientes hipertensos e diabéticos: estudo transversal no nordeste brasileiro. Rev Bras Promoção Saúde. 2018; 31(4)1-10.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência farmacêutica. Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 60 p. (Série B – Textos Básicos de Saúde). Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_fitoterapicos.pdf>. Acesso em: abr. 2020.
Estrela C. Metodologia científica. 3ª edição. Editora Artes Médicas Ltda. 2018.
Siqueira JBV, Ceolin T, Ceolin S, Minuto JC, Oliveira SG, Oliveira ADL. (2017). Uso de plantas medicinais por hipertensos e diabéticos de uma estratégia saúde da família rural. Rev Contexto Saúde. 2017; 17(32):33-45.
Colet CF, Cavalheiro CAN, Dal Molin GT, Cavinatto AW, Schiavo M, Schwambach KH, Oliveira KR. Uso de plantas medicinais por usuários do serviço público de saúde do município de Ijuí/RS. Rev Bras Med Fam Comunidade. 2015; 10(36).
Fariais DS, Ferreira PA, Oliveira VJS. Uso de plantas medicinais e fitoterápicos como forma complementar no controle da hipertensão arterial. Journal of Biology Pharmacy and Agricultural Management. 2016; 12(3).
Souza JBP, Costa DA, Farias AD, Souza BP. Interações planta medicinal x medicamento convencional no tratamento da hipertensão arterial. Infarma Ciências Farmacêuticas. 2017; 29(2):90-9.
Marmitt DJ, Rempel C, Goettert MI, Silva A, Pombo C. Revisión sistemática de las plantas de interés para el Sistema de Salud con potencial terapéutico cardiovascular. Rev Cubana Plantas Medicinales. 2016; 21(1):108-124.
Alves M, Santos CPF. Plantas medicinais utilizadas no tratamento da hipertensão arterial no município de Cuité/PB. II Congresso Brasileiro de Ciências da Saúde, Campina Grande, Pernambuco, 2017. Disponível em: <http://editorarealize.com.br/revistas/conbracis/trabalhos/TRABALHOEV071MD1SA3ID73115042017110512.pdf>. Acesso em abr 2020.
Ramos ES, Ramos JHO, Damascena RS. Avaliação do uso de Plantas Medicinais para o tratamento de Hipertensão Arterial Sistêmica entre os usuários de uma Unidade Básica de Saúde. Rev Psicologia. 2019; 13(48):651-661.
Zeni ALB, Parisotto AV, Mattos G, Helena ET. Utilização de plantas medicinais como remédio caseiro na atenção primária em Blumenau, Santa Catarina, Brasil. Ciência Saúde Coletiva. 2017; 22:2703-2712.
Nunes MGS, Bernardino AO, Martins RD. Uso de plantas medicinais por pessoas com hipertensão. Rev Rene. 2015; 16(6):775-81.
Almeida JR, Vianini MCS, Silva DM, Meneghin RA, Souza G, Resende MA. O enfermeiro frente às práticas integrativas e complementares em saúde na estratégia de saúde da família. Rev Eletrônica Acervo Saúde. 2019; 18:e77-e77.
Ferreira ET, Santos ES, Monteiro JS, Gomes M, Menezes RA, Souza MJ. A utilização de plantas medicinais e fitoterápicos: uma revisão integrativa sobre a atuação do enfermeiro. Brazilian Journal of Health Review. 2019; 2(3):1511-1523.
Dias NS, Lima ÂR, Pereira GM, Sousa JB, Lopes LB, Heck RM. Oficina da universidade aberta da pessoa idosa: compartilhando saberes sobre plantas medicinais. Brazilian Journal of Health Review. 2019; 2(6):6167-6174.
Santiago MECF. Práticas integrativas e complementares: a enfermagem fortalecendo essa proposta. Uniciências. 2017; 21(1):50-54.
Silva SS, Matos PJS, Sampaio DC, Santos JMM, Oliveira LLC, Ribeiro YM. A atuação da enfermagem na atenção primária à saúde e a utilização das práticas integrativas e complementares no processo do cuidado. In: Congresso Internacional de Produção Científica em Enfermagem. ENFservic. 2020; 1(1):271.
Publicado
- Visualizações 0
- PDF downloads: 0