Resolutividade das consultas de enfermagem numa unidade básica de saúde com acesso avançado
DOI:
10.24276/rrecien2021.11.36.300-308Palavras-chave:
Acesso, Atenção Primária, Enfermagem, ResolutividadeResumo
O objetivo deste estudo é identificar o percentual de resolutividade das consultas realizadas por um enfermeiro em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) com Acesso Avançado. Trata -se de um relato de experiência realizado em uma UBS da Zona Sul de São Paulo, da parceria Hospital Israelita Albert Einstein e Secretaria Municipal de Saúde, onde foi implementado o “Acesso Avançado (AA)” substituindo o modelo de agendamento. Partiu-se da catalogação das consultas realizadas pelo enfermeiro entre julho e dezembro de 2018, totalizando 677. Foram consideradas resolutivas, consultas com desfecho “Alta”, sendo as consultas que necessitaram de intervenção médica, com desfecho “Encaminhamento interno no dia”, “não resolutivas”. O enfermeiro alcançou escore de 87,7% de resolutividade. Conclui-se que apesar do modelo AA proposto por Murray e Tantau tomar como foco o trabalho médico, a adaptação brasileira incorporando o enfermeiro na assistência, amplia o acesso da população com resolutividade às demandas.
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