Importância do acompanhante e do contato pele a pele no parto e no nascimento

Autores

  • Indutati Gonçalves dos Santos indutati23@hotmail.com
    Enfermeira
  • Pabline Pivetta de Oliveira pablinepivetta@gmail.com
    GIPES
  • Maclaine de Oliveira Roos maclaine-ross@saude.rs.gov.br
    UFN
  • Franceliane Jobim Benedetti francijb@yahoo.com.br
    UFN
  • Dielli Arend Teixeira dielliarend@gmail.com
    PROBIC
  • Rosiane Filipin Rangel rosifrangel@gmail.com
    UFN
  • Regina Gema Santini Costenaro reginacostenaro@gmail.com
    UFN

DOI:

10.24276/rrecien2021.11.36.268-275

Palavras-chave:

Humanização da Assistência, Enfermagem Obstétrica, Parto Humanizado

Resumo

Esta pesquisa avaliar a importância do acompanhante e do contato pele a pele com o bebê no processo de parturição. É um estudo qualitativo transversal, de amostra por conveniência, constituída por 187 puérperas internadas em maternidade de risco habitual. Coletaram-se dados do prontuário de saúde, do cartão da gestante e de entrevistas em até 48 horas pós-parto, entre agosto/2018 e abril/2019. A média de idade foi de 23,21±0,07 anos, a de consultas pré-natal foi de 5,06, e a de idade gestacional foi de 39,50 semanas. O afastamento entre recém-nascido e mãe ocorreu em 52,9% dos nascimentos, com prevalência da presença do pai (61,7%). Apesar da importância de o recém-nascido permanecer com a mãe na primeira hora de vida, o afastamento acontece em mais de 50% dos nascimentos. A presença do acompanhante ocorreu em mais de 50% dos nascimentos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Indutati Gonçalves dos Santos, Enfermeira

Enfermeira. Especialista em Obstetrícia.

Pabline Pivetta de Oliveira, GIPES

Graduanda do curso de enfermagem. Bolsista PROBIC da Universidade Franciscana-UFN. Membro do GIPES. Santa Maria, RS.

Maclaine de Oliveira Roos, UFN

Médica. Aluna do mestrado Profissional em Saúde Materno Infantil da Universidade Franciscana- UFN, Santa Maria, RS.

Franceliane Jobim Benedetti, UFN

Nutricionista. Doutora em Saúde da Criança e do Adolescente. Professora adjunta da Universidade Franciscana - UFN, Santa Maria, RS, BR.

Dielli Arend Teixeira, PROBIC

Graduanda do curso de enfermagem. Bolsista Voluntária PROBIC da Universidade Franciscana-UFN. Membro do GIPES. Santa Maria, RS.

Rosiane Filipin Rangel, UFN

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora adjunta da Universidade Franciscana - UFN, Santa Maria, RS, BR.

Regina Gema Santini Costenaro, UFN

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora adjunta da Universidade Franciscana- UFN, Santa Maria, RS, BR.

Referências

Barlem JGT, Bordignon SS, Costa CFS, Costa CO, Barlem ELD. Promovendo a autoestima na gestação: foco no acolhimento. Enferm Foco. 2016; 7(2):83-86.

Siebra MA, Brito RC, Monteiro DMS, Monte NL. A dor do parto normal: significados atribuídos pelas puérperas usuárias do SUS. Rev Interdisciplinar. 2015; 8(2):86-93.

Nascimento JP, Mattos DV, Matão MEL, Martins CA, Moraes PA. O empoderamento da mulher no parto domiciliar planejado. Recife: Rev Enferm UFPE online. 2016; 10(Supl.5):4182-4187.

Nascimento ER, Santos ECS, Sousa DS, Gallotti FCM. Desafios da assistência de enfermagem ao parto humanizado. Aracaju: Ciências Biológicas Saúde Unit. 2020; 6(1): 141-146.

BRASIL. Portaria n° 569, de 1° de junho de 2000. Institui o Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento, no âmbito do Sistema Único de Saúde. Ministério da Saúde. Brasília: Editora do Ministério da Saúde. 2000.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília: Editora do Ministério da Saúde. 2009.

BRASIL. Portaria n° 1.459, de 24 de junho de 2011. Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS - a Rede Cegonha. Ministério da Saúde. Brasília: Editora do Ministério da Saúde. 2011.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde. Diretrizes nacionais de assistência ao parto normal: versão resumida [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde. 2017.

Campos PM, Gouveia HG, Strada JKR, Moraes BA. Contato pele a pele e aleitamento materno de recém-nascidos em um hospital universitário. Rev Gaúcha Enferm. 2020; 41(esp):e20190154.

Moraes, R.; Galiazzi, M.C. Análise textual discursiva. 2. ed. Ijuí: Editora Unijuí. 2011.

BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução número 466: de 12 de dezembro de 2012. Dispõe sobre as diretrizes e as normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília: Ministério da Saúde. 2012.

Andrade LFB, Rodrigues QP, SILVA RCV. Boas Práticas na atenção obstétrica e sua interface com a humanização da assistência. Rio de Janeiro: Rev Enferm UERJ. 2017; 25:e26442.

Silva MJ, Mendonca GS, Neto RLS, Arantes BM, Duarte AP, Oliveira MS et al. O movimento pela humanização do parto e nascimento no Brasil: o impacto em Uberlândia segundo a percepção dos enfermeiros. Curitiba: Braz J Hea Rev. 2020; 3(4): 7614-7634.

Manzo BF, Costa ACL, Silva MD, Jardim DMB, Costa LO. Separação inevitável do binômio mãe-bebê no pós-parto imediato na perspectiva materna. Recife: Rev Bras Saúde Mater Infant. 2018; 18(3):509-515.

Zella M, Sacramento JSD, Oliveira SM. Contato pele a pele: atuação da equipe de enfermagem na visão das puérperas. Sociedade Cientifica, Rev Multidisciplinar. 2019; 2(10).

Possati AB, Prates LA, Cremonese L, Scarton J, Alves CN, Ressel LB. Humanização do parto: significados e percepções de enfermeiras. Escola Anna Nery. 2017; 21(4):e20160366.

Inagaki ADM, Lopes RJPL, Cardoso NP, Feitosa LM, Abud ACF, Ribeiro CJN. Fatores associados à humanização da assistência em uma maternidade pública. Recife: Rev Enferm UFPE online. 2018; 12(7):1879-1886.

Araújo CP. Cuidado à parturiente no contexto do nascimento: proposta de um protocolo de participação do acompanhante. Dissertação (Mestrado Profissional em Saúde Materno Infantil). Universidade Franciscana, Santa Maria. 2019.

Monguilhotti, JJC, Brüggemann OM, Freitas PF, d’Orsil E. Nascer no Brasil: a presença do acompanhante favorece a aplicação das boas práticas na atenção ao parto na região Sul. Rev Saúde Pública. 2018; 52(1):1-11.

Souza SRRK, Gualda DMR. A experiência da mulher e de seu acompanhante no parto em uma maternidade pública. Texto Contexto Enferm. 2016; 25(1):e4080014.

Rodrigues DP, Alves VH, Penna LHG, Pereira AV, Branco MBLR, Souza RMP. O descumprimento da lei do acompanhante como agravo à saúde obstétrica. Texto Contexto Enferm. 2017; 26(3):e5570015.

Melo PRS, Rios ECSD, Gutierrez RMV. Equipamentos para Hemodiálise. BNDES Setorial. 2000; 12(s/n):105-134. Disponível em: <https://web.bndes.gov.br/bib/jspui/bitstream/1408/3068/1/BS%2012%20Equipamentos%20para%20Hemodi%C3%A1lise_P.pdf>. Acesso em 17 jun. 2018.

Publicado

22-12-2021
Métricas
  • Visualizações 0
  • PDF downloads: 0

Como Citar

GONÇALVES DOS SANTOS, I. .; PIVETTA DE OLIVEIRA, P. .; OLIVEIRA ROOS, M. de .; JOBIM BENEDETTI, F.; TEIXEIRA, D. A. .; FILIPIN RANGEL, R. .; SANTINI COSTENARO, R. G. . Importância do acompanhante e do contato pele a pele no parto e no nascimento. Revista Recien - Revista Científica de Enfermagem, [S. l.], v. 11, n. 36, p. 268–275, 2021. DOI: 10.24276/rrecien2021.11.36.268-275. Disponível em: https://recien.com.br/index.php/Recien/article/view/512. Acesso em: 1 abr. 2025.

Edição

Seção

Artigos