Investigação do uso de psicotrópicos potencialmente inapropriados por idosos
DOI:
10.24276/rrecien2021.11.36.225-233Palavras-chave:
Idoso, Psicotrópicos, Uso de Medicamentos, Lista de Medicamentos Potencialmente InapropriadosResumo
Analisar a utilização de psicotrópicos por idosas e classificar de acordo com o Consenso Brasileiro de Medicamentos Potencialmente Inapropriados para Idosos. Estudo transversal, retrospectivo, descritivo, abordagem quantitativa, realizado em centro especializado para idosos. Foram incluídas 597 pacientes do sexo feminino, com idade ≥ 60 anos, no período de abril de 2017 a agosto de 2018. Do total de idosas entre 60 e 79 anos, 40,5% faziam uso de psicotrópicos, dos quais 34,8% foram classificados como inapropriados. Dentre as idosas com ≥ 80 anos, 30,9% utilizavam psicotrópicos, sendo 18,4% desses medicamentos considerados inapropriados. Dentre os prontuários, 51,4% apresentaram cinco ou mais psicotrópicos. A avaliação do risco/benefício do uso de psicotrópicos por idosos deve ser realizada, amparada na atualização dos profissionais prescritores sobre conhecimento e compreensão dos critérios de prescrição de medicamentos para a população idosa.
Downloads
Referências
Abi-Ackel MM, Lima-Costa MF, Castro-Costa É, Loyola Filho AI. Psychotropic drug use among older adults: prevalence and associated factors. Rev Bras Epidemiol. 2017; 20(1):57-69.
Falci DM, Mambrini JVM, Castro-Costa É, Firmo JOA, Lima-Costa MF, Loyola Filho AI. Use of psychoactive drugs predicts functional disability among older adults. Rev Saúde Pública. 2019; 53(21):1-12.
Ramos LR, Tavares NUL, Bertoldi AD, Farlas MR, Oliveira MA, Luiza VL, et al. Polifarmácia e polimorbidade em idosos no Brasil: um desafio em saúde pública. Rev Saúde Pública. 2016; 50(supl 2):9s.
Rodrigues PS, Francisco PMSB, Fontanella AT, Borges RB, Costa KS. Uso e fontes de obtenção de psicotrópicos em adultos e idosos brasileiros. Cienc Saúde Colet. 2020; 25(11):4601-4614.
Cardoso J, Pardo R. Psychopharmacos and psychotherapy with elderly people. Psicol Soc 2015;27(2):438–448.
Pancote CG, Sasaki NSGMS, Santos MLSG, Soler ZASG. Envelhecimento e uso de psicotrópicos. Enferm Brasil. 2018; 17(5):426-27.
Oliveira MG, Amorim WW, Oliveira CRB, Coqueiro HL, Gusmão LC, Passos LC. Brazilian consensus of potentially inappropriate medication for elderly people. Geriatr Gerontol Aging. 2016; 10(4):168-181.
Vallejos-Narváez AG, Bello-Benavides A, Caro-Uribe P, Hernández-Dias W. Anticholinergic load in patients older 65 years with ambulatory pharmacological treatment in a Colombian population. Iatreia. 2019; 32(1):25-32.
Aizenstein, ML Fundamentos para o uso racional de medicamentos. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier. 2016. 329p.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estimativas da população residente para os municípios e para as unidades da federação com data de referência 1º de julho de 2019. Rio de Janeiro: IBGE. 2019. 16p. Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101662.pdf >. Acesso em 30 set 2020.
Kalache A, Silva A, Giacomin KC, Lima KC, Ramos LR, Louvison M, et al. Aging and inequalities: social protection policies for older adults resulting from the Covid-19 pandemic in Brazil. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2020; 23(6): e200122.
Fulone, I, Lopes LC. Potentially inappropriate prescriptions for elderly people taking antidepressant: Comparative tools. BMC Geriatr. 2017; 17(1):1-8.
Janus SIM, Reinders GH, van Manen JG, Zuidema SU, Ijzerman MJ. Psychotropic Drug-Related Fall Incidents in Nursing Home Residents Living in the Eastern Part of The Netherlands. Drugs R D. 2017; 17:321–328.
Naloto DCC, Lopes FC, Barberato-Filho S, Lopes LC, Del Fiol FS, Bergamaschi, CC. Prescrição de benzodiazepínicos para adultos e idosos de um ambulatório de saúde mental. Cienc Saúde Coletiva. 2016; 21(4):1267-76.
Botosso RM, Miranda EF, Fonseca MAS. Reação adversa de medicamentos em idosos. Passo Fundo: RBCEH. 2011; 8(2):285-297.
Ivan L, Beu D, van Hoof J. Smart and Age-Friendly Cities in Romania: An Overview of Public Policy and Practice. Int J Environ Res Public Health. 2020; 17(5202):1-25.
Chen L, Zeng WM, Cai YD, Feng KY, Chou, KC. Predicting anatomical therapeutic chemical (ATC) classification of drugs by integrating chemical-chemical interactions and similarities. PLoS ONE. 2016; 7(4).
Maués CR, Fernandez MM, Nunes QP, Coelho Gomes AC, Nascimento LP, de Lima AKM, et al. Análise do uso de medicamentos em idosos. REAS. 2019; (34):e1356.
Prado MAMB, Francisco PMSB, Barros MBA. Use of psychotropic medications in adults and elderly living in Campinas, São Paulo, Brazil: cross-sectional population-based study. Epidemiol Sev Saúde. 2017; 26(4):747-58.
Moreira AIM, Sousa PRM, Sarno F. Low birth weight and its associated factors. Einstein. 2018; 16(4):1-6.
Nascimento R, Álvares J, Guerra Junior A, Gomes I, Silveira M, Costa E, Leite S, et al. Polypharmacy: a challenge for the primary health care of the Brazilian Unified Health System. Rev Saúde Pública. 2017; 51(suppl.2):19s.
Dantas DG, Port K, Batista JP, Mendes CM, Ribeiro Ítalo A, Marques L. Use of psychotropic drugs by institutionalized elderly people: epidemiological aspects and fall frequency. REAID. 2019; 89(27).
Abrantes GG, Souza GG, Cunha NM, Rocha HNB, Silva AO, Vasconcelos SC. Depressive symptoms in older adults in basic health care. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2019; 22(4):1-6.
Assato CP, Oliveira CRB. Potentially in appropriate use of psychoative drugs in older adults. Estud Interdiscipl Envelhec. 2015; 20(3):687-70.
Morello LG, Dalla-Costa LM, Fontana RM, Netto ACSO, Petterle RR, Conte D, et al. Assessment of clinical and epidemiological characteristics of patients with and without sepsis in intensive care units of a tertiary hospital. Einstein. 2019; 17(2):eAO4476.
Publicado
- Visualizações 0
- PDF downloads: 0