Situações de urgência e emergência: conhecimento de enfermeiros de unidades básicas
DOI:
10.24276/rrecien2021.11.36.205-214Palavras-chave:
Atenção Primária à Saúde, Emergência, Conhecimento, EnfermagemResumo
Objetivou-se descrever o conhecimento de enfermeiros das unidades básicas de saúde sobre situações de urgência/emergência - obstrução de vias aéreas e parada cardiorrespiratória. Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva, com abordagem qualitativa, desenvolvida com seis enfermeiros da Atenção Primária à Saúde de uma cidade do Rio Grande do Sul, Brasil. Os dados foram coletados entre setembro e dezembro de 2020 mediante um questionário estruturado, a partir da utilização de quatro vinhetas. Os resultados foram elencados em quatro categorias de análise: (Des)conhecimento de enfermeiros sobre o manejo de parada cardiorrespiratória em adultos; (Des)conhecimento de enfermeiros sobre a desobstrução de vias aéreas em adultos; (Des)conhecimento de enfermeiros sobre o manejo de parada cardiorrespiratória em lactentes e (Des)conhecimento de enfermeiros sobre a desobstrução de vias aéreas em lactentes. A pesquisa evidenciou o conhecimento restrito dos enfermeiros sobre ressuscitação cardiopulmonar e desobstrução de vias aéreas sobre o atendimento preconizado nas situações abordadas na pesquisa.
Downloads
Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Acolhimento à demanda espontânea. Brasília: Ministério da Saúde. 2011.
Silva SL, Machado CLB. Os encontros e desencontros entre saberes populares, atenção básica e emergência. Saberes Plurais: Educação na Saúde. 2018; 2(3):63-75.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. 2017 set. 22; Seção 1. p. 68.
Silva AMSM, Invenção AS. A atuação do enfermeiro no atendimento de urgência e emergência. Rev UNILUS Ens Pesq. 2018; 15(39):5-13.
Silva LAS, Dias AK, Gonçalves JG, Pereira NR, Pereira RA. Atuação da enfermagem em urgência e emergência. Rev Extensão. 2019; 3(1):83-92.
Oliveira M, Trindade MF. Atendimento de urgência e emergência na rede de atenção básica de saúde: análise do papel do enfermeiro e o processo de acolhimento. Rev Hórus. 2010; 5(2):160-71.
Farias DC, Celino SDM, Peixoto JBS, Barbosa ML, Costa GMC. Acolhimento e resolubilidade das urgências na Estratégia Saúde da Família. Rev Bras Educ Med. 2015; 39(1):79-87.
Cavalcanti MRRL, Oliveira ADS, Amorim FCM, Almeida CAPL, Morais EJS, Lira TB, et al. Parada cardiorrespiratória e reanimação cardiopulmonar: conhecimento teórico dos enfermeiros da atenção básica. BJD. 2019; 5(10):18682-94.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 354, de 10 de março de 2014. Publica a proposta de Projeto de Resolução “Boas Práticas para Organização e Funcionamento de Serviços de Urgência e Emergência”. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. 2014 mar. 11; Seção 1. p. 53.
Silva HC, Silva AKM, Dantas RAN, Pessoa RL, Menezes RMP. Carros de emergencia: disponibilidad de los artículos esenciales en un hospital de urgencia norteriograndense. Enferm Glob. 2013; 12(31):177-86.
Maria MA, Quadros FAA, Grassi MFO. Sistematização da assistência de enfermagem em serviços de urgência e emergência: viabilidade de implantação. Rev Bras Enferm. 2012; 65(2):2970-303.
Oliveira PS, Diefenbach GDF, Colomé J, Buriol D, Rosa PH, Ilha S. Atuação profissional nas urgências/emergências em unidades básicas de saúde. R Pesq. 2020; 12:820-6.
Polit DF, Hungler BP. Fundamentos de pesquisa em enfermagem. 3.ed. Porto Alegre: Artes Médicas. 1995.
Moraes R, Galiazzi MC. Análise textual discursiva. 2.ed. Ijuí: Editora Unijuí. 2011.
Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa em seres humanos. Diário Oficial da União. 2012 jun. 13; Seção 1, p. 59.
16. Garcia VM, Reis RK. Perfil de usuários atendidos em uma unidade não hospitalar de urgência. Rev Bras Enferm. 2014; 67(2):261-7.
American Heart Association. Destaques das diretrizes de RCP e ACE. Dallas: American Heart Association. 2020.
Meira Júnior LE, Souza FM, Almeida LC, Veloso GGV, Caldeira AP. Avaliação de treinamento em suporte básico de vida para médicos e enfermeiros da atenção primária. Rev Bras Med Fam Comunidade. 2016; 11(38):1-10.
Morais Filho LA, Martini JG, Vargas MAO, Reibnitz KS, Bitencourt JVOV, Lazzari D. Competência legal do enfermeiro na urgência/emergência. Enferm Foco. 2016; 7(1):18-23.
Conselho Federal de Enfermagem. Resolução nº 564, de 06 de dezembro de 2017. Aprova o novo Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Diário Oficial da União. 2017 nov. 06; Seção 1. p. 157.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de Intervenção para o SAMU 192 - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Brasília: Ministério da Saúde. 2016.
O’Dwyer G, Konder MT, Reciputti LP, Macedo C, Lopes MGC. O processo de implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência no Brasil: estratégias de ação e dimensões estruturais. Cad Saúde Pública. 2017; 3(7):e00043716.
Wang HE, Mann NC, Carlson JN, Jacobson KE, Donnelly JP, Mueller LR. National char - acteristics of emergency medical services in frontier and remote areas. Prehosp Emerg Care. 2016; 20:191-9.
Vasconcelos SOA. Manobras de suporte básico de vida para desobstrução de vias aéreas em crianças: construção de um folder explicativo [monografia]. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina. 2014.
Rabelo BL, Castro Junior AS, Sousa Neto FN, Bernardino ACS. Avaliação do conhecimento da manobra de Heimlich na desobstrução correta das vias áreas em bebês. Mostra Científica de Biomedicina. 2018; 3(1).
Publicado
- Visualizações 0
- PDF downloads: 0
