Atenção à saúde da gestante: preditores sociodemográficos e obstétricos

Autores

  • Eloisa Catarine Carneiro elo.carneiro22@gmail.com
    Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Gabriela Dominicci de Melo Casacio gabrieladominicci@gmail.com
    Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Andrea Ferreira Ouchi França andreafranca192@gmail.com
    Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Fernando Cézar-dos-Santos fernando.bmed@gmail.com
    Universidade Estadual de Londrina
  • Rosane Meire Munhak da Silva zanem2010@hotmail.com
    Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Adriana Zilly aazilly@hotmail.com
    Universidade Estadual de Maringá

DOI:

10.24276/rrecien2021.11.35.120-130

Palavras-chave:

Gravidez de Alto Risco, Cuidado Pré-natal, Indicadores Sociais

Resumo

Analisar preditores sociodemográficos e obstétricos na atenção à saúde de gestantes na Rede Mãe Paranaense. Pesquisa descritiva, transversal com 397 mulheres em três maternidades da nona regional de saúde do Paraná. Realizou-se busca em prontuários e cartão de saúde e aplicação de questionário estruturado. Utilizou-se o teste Qui-quadrado de Pearson, o teste Bonferroni para múltiplas comparações e odds ratio com intervalo de confiança de 95%. Foram estratificadas gestantes de risco habitual (60,9%), risco intermediário (12,6%) e alto risco (18,9%). Idade e número de filhos foram características sociodemográficas significantes nos grupos de risco. Hipertensão arterial, tabagismo, uso de medicamento, multiparidade, ausência de dinâmica uterina, obesidade e aborto foram significantes (p<0,001) e de maior prevalência no grupo de alto risco. Preditores como multiparidade, mais de 40 anos, problemas clínicos com diagnóstico na gestação atual, tabagismo, medicamentos contínuos e histórico de aborto foram relacionados à estratificação do risco gestacional.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Eloisa Catarine Carneiro , Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Enfermeira, Egressa da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Campus de Foz do Iguaçu. Foz do Iguaçu, PR, Brasil.

Gabriela Dominicci de Melo Casacio , Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Fisoterapeuta. Mestranda no Programa de Saúde Pública em Região de Fronteira da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Campus de Foz do Iguaçu. Foz do Iguaçu, PR, Brasil.

Andrea Ferreira Ouchi França, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

 Enfermeira, Doutora em Enfermagem em Saúde Pública pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP/USP) e docente do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Campus de Foz do Iguaçu. Foz do Iguaçu, PR, Brasil.

Fernando Cézar-dos-Santos , Universidade Estadual de Londrina

Biomédico. Doutor em Imunologia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Docente do curso de Biomedicina do Centro Universitário de Foz do Iguaçu (Cesufoz) e Técnico na Universidade Federal da Integração Latino Americana (UNILA).

Rosane Meire Munhak da Silva , Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Enfermeira, Doutora em Enfermagem em Saúde Pública pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP/USP) e docente do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Campus de Foz do Iguaçu. Foz do Iguaçu, PR, Brasil.

Adriana Zilly, Universidade Estadual de Maringá

 Bióloga. Doutora em Ciências pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e docente do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Campus de Foz do Iguaçu. Foz do Iguaçu, PR, Brasil.

Referências

Dell’Osbel RS, Gregoletto MLO, Cremonese C. Depressive symptoms in primary care pregnant women: prevalence and associated factors. ABCS Health Sc. 2019; 44(3):187-94.

Sampaio AFS, Rocha MJF, Leal EAS. High-risk pregnancy: clinical-epidemiological profile of pregnant women attended at the prenatal service of the Public Maternity hospital of Rio Branco, Acre. Rev Bras Saúde Mater Infant. 2018; 18(3):567-75.

Brasil. Ministério da saúde. Razão de mortalidade materna. Disponível em: http://svs.aids.gov.br/dantps/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/busca-ativa/indicadores-de-saude/mortalidade/. Acesso em 01 jun 2020.

Brasil. ONU. Investimentos precisam ser feitos, aqui e agora, para preservar as vidas de quem gera a vida. Disponível em: https://nacoesunidas.org/artigo-investimentos-precisam-ser-feitos-aqui-e-agora-para-preservar-as-vidas-de-quem-gera-a-vida/. Acesso em 06 mai 2020.

Paraná, Secretária da Saúde do Estado do Paraná. Linha Guia Rede Mãe Paranaense. 2018:1-56. Disponível em: http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/ACS/linha_guia_versao_final.pdf. Acesso em 01 mai 2020.

Brasil. ONU News. Unicef e OMS dizem que taxas de mortalidade materno-infantil nunca foram tão baixas. Disponível em: https://news.un.org/pt/story/2019/09/1687532. Acesso em 06 jun 2020.

Frank BRB, Toso BRGO, Viera CS, Guimarães ATB, Caldeira S. Avaliação da implementação da Rede Mãe Paranaense em três Regionais de Saúde do Paraná. Saúde Debate. 2016; 40(109):163-74.

Fernandes JA, Venâncio SI, Pasche DF, Silva FLG, Aratani N, Tanaka OU et al. Avaliação da atenção à gestação de alto risco em quatro metrópoles brasileiras. Cad Saúde Pública. 2020; 36(5):e00120519.

Brito MAM, Macedo MB, Brito JMM, Lima LHO, Pires CF, Macêdo OS et. al. Obstetric profile of perinatal deaths on a capital of the Northeast of Brazil. Rev Bras Saúde Mater Infant. 2019; 19(1):259-67.

Mendes RB, Santos JMJ, Prado DS, Gurgel RQ, Bezerra FD. Evaluation of the quality of prenatal care based on the recommendations Prenatal and Birth Humanization Program. Ciência & Saúde Coletiva. 2020; 25(3):793-804.

Novaes ES, Melo EC, Ferracioli PLRV, Oliveira RR, Mathias TAF. Risco gestacional e fatores associados em mulheres atendidas pela rede pública de saúde. Cienc Cuid Saude. 2018; 17(3).

Paiva DSBS, Nunes HHM, Moreira SFS, Ferreira MGS. Pré-natal de alto risco em um serviço de referência: perfil sociodemográfico e clínico. Rev Eletr Acervo Saúde. 2018; 11(2):e136.

Alves NCC, Feitosa KMA, Mendes MES, Caminha MFC. Complications in pregnancy in women aged 35 or older. Rev Gaúcha Enferm. 2017; 38(4):e0042.

Costa LD, Cura CC, Perondi AR, França VF, Bortoloti DS. Epidemiological profile of high-risk pregnant women. Cogitare Enferm. 2016; 21(2):01-8.

Moreira MEFH, Silva CL, Freitas RF, Macêdo MS, Lessa AC. Determinantes socioeconômicos e gestacionais do peso ao nascer de crianças nascidas a termo. Medicina (Ribeirão Preto, Online). 2017; 50(2):83-90.

Santos BT, Monteiro BKSM, Santos JGC, Silva RSS, Lemos LMD, Dias JMG. Socioeconomic conditions, gestacional risk and importance of relationship between obstetrician and high risk pregnant women. Rev Enferm UFPI. 2016; 5(3):36-41.

Liu J, Liu E, Leng J, Pan L, Zhang C, Li W et. al. Indicators of socio-economic status and risk of gestacional diabetes mellitus in pregnant woman in urban Tianjin, China. Diabetes Research and Clinical Practice. 2018; 144:192-99.

Fergie L, Coleman T, Ussher M, Cooper S, Campbell KA. Pregnant Smokers’ Experiences and Opinions of Techniques Aimed to Address Barriers and Facilitators to Smoking Cessation: A Qualitative Study. Int j environ res public health (online). 2019; 16:2772.

Borges VM, Moura F, Cerdeira CD, Barros GBS. Uso de medicamentos entre gestantes de um município no sul de Minas Gerais, Brasil. Infarma. 2018; 30(1):30-43.

Rodrigues ARM, Dantas SLC, Pereira AMM, Silveira MAM, Rodrigues DP. Gravidez de alto risco: análise dos determinantes de saúde. Sanare (Sobral online). 2017; 16(1):23-8.

Kvalvik LG, Wilcox AJ, Skjærven R, Østbye T, Harmon QE. Term complications and subsequent risk of preterm birth: registry based study. BMJ. 2020; 369:m1007.

Antunes MB, Demitto MO, Gravena AAF, Padovani C, Pelloso SM. Síndrome hipertensiva e resultados perinatais em gestação de alto risco. Rev Min Enferm. 2017; 21:e-1057.

Ferreira ETM, Moura NS, Gomes MLS, Silva EG, Guerreiro MGS, Oriá MOB. Maternal characteristics and risk factors for preeclampsia in pregnant women. Rev Rene. 2019; 20:e40327.

Saraiva JM, Gouveia HG, Gonçalves AC. Factors associated with cesarean sections in a high complexity university hospital in southern Brazil. Rev Gaúcha Enferm. 2017; 38(3):e69141.

Fernandes CE. Três percepções sobre gestação e puerpério. ABCS Health Sci. 2015; 40(2):60-1.

Cooray SD, Wijeyaratne LA, Soldatos G, Allotey J, Boyle JA, Teeide HJ. The Unrealised Potential for Predicting Pregnancy Complications in Women with Gestational Diabetes: A Systematic Review and Critical Appraisalint J Environ Res Public Health. 2020; 17:3048.

Ferreira MBG, Silveira CF, Silva, SR, Souza DJ, Ruiz MT. Nursing care for women with pre-eclampsia and/or eclampsia: integrative review. Rev Esc Enferm USP. 2016; 50(2):324-34.

Santos DR, Vieira CS, Guimarães ATB, Toso BRG, Ferrari RAP. Avaliação da eficácia do programa Rede Mãe Paranaense. Saúde Debate. 2020; 44(124).

Caldeira S, Luz MS, Tacla MTGM, Machineski GG, Silva RMM, Pinto MPV, Ferrari RAP. Nursing care actions in the paranaense mother network program. Rev Min Enferm. 2017; 21:e-992.

Publicado

23-11-2021
Métricas
  • Visualizações 0
  • PDF downloads: 0

Como Citar

CARNEIRO , E. C. .; MELO CASACIO , G. D. de; OUCHI FRANÇA, A. F. .; CÉZAR-DOS-SANTOS , F. .; MUNHAK DA SILVA , R. M. .; ZILLY, A. . Atenção à saúde da gestante: preditores sociodemográficos e obstétricos. Revista Recien - Revista Científica de Enfermagem, [S. l.], v. 11, n. 35, p. 120–130, 2021. DOI: 10.24276/rrecien2021.11.35.120-130. Disponível em: https://recien.com.br/index.php/Recien/article/view/441. Acesso em: 1 abr. 2025.

Edição

Seção

Artigos