Famílias de adolescentes com doença falciforme: avaliação e intervenções

Autores

DOI:

10.24276/rrecien2021.11.35.30-44

Palavras-chave:

Família, Adolescentes, Anemia Falciforme

Resumo

Avaliar a estrutura, o desenvolvimento e a funcionalidade de famílias de adolescentes com doença falciforme e, implementar intervenções de enfermagem identificadas. Estudo qualitativo com base teórica nas categorias estrutural, desenvolvimental e funcional, além de intervenções propostas pelo Modelo Calgary; estratégia metodológica: estudo de caso. Os dados foram coletados por meio de visitas domiciliares junto a quatro famílias de cinco adolescentes com doença falciforme, no período de maio a novembro de 2019. Destacou-se na avaliação que as famílias carregam o medo da discriminação étnica, bem como o preconceito de que a doença, por ser crônica, torne limitantes os acometidos por ela. Todas apresentaram em sua rede de apoio elementos oriundos de outros sistemas, que não o familiar, como vizinhos e instituições de saúde. O Modelo Calgary permitiu uma visão expandida da família e as intervenções implementadas foram importantes para o equilíbrio entre as fragilidades e fortalezas.

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Biografia do Autor

Elaine Cristina Rodrigues Gesteira, UFSJ

Enfermeira. Doutora em Enfermagem e Mestre em Ciências da Saúde. Docente Graduação em Enfermagem da UFSJ (UFSJ). Líder do Membro do Grupo de Pesquisa e Extensão Educar Falciforme (UFSJ).  Divinópolis, Minas Gerais, Brasil. Universidade Federal de São João del-Rei, Programa de Pós-graduação em Enfermagem da UFSJ (UFSJ). Divinópolis, Minas Gerais, Brasil.

Patrícia Peres de Oliveira, UFSJ

Enfermeira. Doutora em Educação: Currículo e Mestre em Gerontologia. Programa de Pós-graduação em Enfermagem da UFSJ (UFSJ). Divinópolis, Minas Gerais, Brasil. Universidade Federal de São João del-Rei, Programa de Pós-graduação em Enfermagem da UFSJ (UFSJ). Divinópolis, Minas Gerais, Brasil

Meriele Sabrina de Souza, UFSJ

Graduanda em Enfermagem. Membro do Grupo de Pesquisa e Extensão Educar Falciforme (UFSJ). Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). Divinópolis, Minas Gerais, Brasil. Universidade Federal de São João del-Rei, Programa de Pós-graduação em Enfermagem da UFSJ (UFSJ). Divinópolis, Minas Gerais, Brasil.

Letícia Camilo Santos, UFSJ

Graduanda em Enfermagem. Membro do Grupo de Pesquisa e Extensão Educar Falciforme (UFSJ). Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). Divinópolis, Minas Gerais, Brasil. Universidade Federal de São João del-Rei, Programa de Pós-graduação em Enfermagem da UFSJ (UFSJ). Divinópolis, Minas Gerais, Brasil.

Thayane Ingrid Xavier de Andrade, UFSJ

Graduanda em Enfermagem. Membro do Grupo de Pesquisa e Extensão Educar Falciforme (UFSJ). Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). Divinópolis, Minas Gerais, Brasil. Universidade Federal de São João del-Rei, Programa de Pós-graduação em Enfermagem da UFSJ (UFSJ). Divinópolis, Minas Gerais, Brasil

Walquíria Jesusmara dos Santos, UFSJ

Enfermeira. Doutora e Mestre em Enfermagem. Docente Graduação em Enfermagem da UFSJ (UFSJ). Divinópolis, Minas Gerais, Brasil. Universidade Federal de São João del-Rei, Programa de Pós-graduação em Enfermagem da UFSJ (UFSJ). Divinópolis, Minas Gerais, Brasil.

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Publicado

23-11-2021
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Como Citar

RODRIGUES GESTEIRA, E. C. .; PERES DE OLIVEIRA, P. .; SOUZA, M. S. de .; CAMILO SANTOS, L. .; XAVIER DE ANDRADE, T. I. .; SANTOS, W. J. dos . Famílias de adolescentes com doença falciforme: avaliação e intervenções. Revista Recien - Revista Científica de Enfermagem, [S. l.], v. 11, n. 35, p. 30–44, 2021. DOI: 10.24276/rrecien2021.11.35.30-44. Disponível em: https://recien.com.br/index.php/Recien/article/view/433. Acesso em: 31 mar. 2025.

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Artigos