Características sociodemográficas, engajamento e workaholism em profissionais de enfermagem

Autores

  • Douglas Bertoloto Lima douglasbertoloto@gmail.com
    Universidade Salgado de Oliveira
  • Clarissa Pinto Pizarro de Freitas freitas.cpp@gmail.com
    Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

10.24276/rrecien2021.11.35.3-13

Palavras-chave:

Enfermagem, Saúde do Trabalhador, Engajamento no Trabalho

Resumo

Verificar de que forma as variáveis sociodemográficas, as demandas de trabalho, o apoio social e a autoeficácia ocupacional explicam os índices de workaholism e engajamento. Estudo quantitativo, exploratório, composto por 332 profissionais de enfermagem atuantes em diversas instituições de saúde localizadas na região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro. Foram realizadas análises descritivas dos participantes e correlações entre as variáveis por meio do software R. Mostraram que as variáveis sociodemográficas analisadas não se relacionaram de forma significativa estatisticamente com as variáveis de bem-estar afetivo no trabalho. Os níveis de engajamento e o workaholism foram explicados pelos recursos do trabalho e pessoais e a demanda. Nossos achados mostram que uma oferta adequada de recursos pode promover redução dos níveis de demanda, e consequentemente, redução dos níveis de workaholism e aumento dos níveis de engajamento de profissionais de enfermagem.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Douglas Bertoloto Lima , Universidade Salgado de Oliveira

Graduação em Enfermagem pela Universidade Salgado de Oliveira (2012), Especializa-ção em enfermagem oncológica (2015) e enfermagem cárdio-intensiva (2013). Mestre em psicologia social e do trabalho pela Universidade Salgado de Oliveira (2020). Mes-trado Profissional em Terapia Intensiva pelo Instituto Multidisciplinar Brasileiro de Edu-cação em Saúde - IMBES (2017-2020); Atualmente é Enfermeiro preceptor de estágios em terapia Intensiva da Universidade Salgado de Oliveira; Enfermeiro plantonista da Prefeitura Municipal de São Gonçalo/RJ e Servidor Público do Instituto Nacional de Câncer - INCA.

Clarissa Pinto Pizarro de Freitas , Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutora em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS/2016), Professora do Pós-Graduação de Psicologia na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e na Universidade Salgado de Oliveira (UNI-VERSO), graduada em Psicologia pela Universidade Regional do Alto Uruguai e das Missões (URI/2010), Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental (UFRGS/2012), Mestre em Psicologia (UFRGS/2013), Coordenadora do Núcleo de Es-tudos em Psicologia Positiva Organizacional (NEPPO), membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psicologia Organizacional e do Trabalho (NEPOT) e Grupo de Pesquisa em Violência, Vulnerabilidade e Intervenções Clínicas (GPeVVIC).

Referências

Duarte MLC, Glanzner CH, Pereira LP. O trabalho em emergência hospitalar: sofrimento e estratégias defensivas dos enfermeiros. Rev Gaúcha Enferm. 2018; 39:e2017-0255.

Ryan RM, Deci EL. On happiness and human potentials: A review of research on hedonic and eudaimonic well being. Annual Review of Psychology. 2001; 52:141-166.

Zeijen MEL, Peeters MCW, Hakanen JJ. Workaholism versus work engagement and job crafting: What is the role of self-management strategies? Human Resource Management Journal. 2018; 28:357-373.

Bakker AB, Demerouti E. Job Demands-Resources Theory: Taking Stock and Looking Forward. Journal of Occupational Health Psychology. 2017; 22(3):273-285

Larccort AA, Oliveira GB. A importância do trabalho em equipe no contexto da enfermagem. Rev Uningá. 2017; 29(3):06-10

Rodwell J, Munro L. Relational regulation theory and the role of social support and organizational fairness for nurses in a general acute context. Journal of Clinical Nursing. 2013; 22(21-22):3160-9.

Griep, R.H., Chor, D., Faerstein, E., Werneck, G.L., Lopes, C. S. Validade de constructo de escala de apoio social do Medical Outcomes Study adaptada para o português no estudo Pró & Saúde. Cad Saúde Pública. 2005; 3:703-714.

Lìbano D, Llorens M, Schaufeli WB, Salanova M. Adicción al trabajo: concepto y evaluación. Gestión Práctica de Riesgos Laborales. 2017; 19(65):415-431.

Oro J, Gelbecke FL, Sousa VAF, Scherer MDA. Do trabalho prescrito ao trabalho real da enfermagem em unidades de internação de hospitais universitários federais. Texto & Contexto Enferm. 2019; 28:20

Ribeiro RP, Marziale MHP, Martins JT, Galdino MJQ, Ribeiro PHV. Estresse ocupacional entre trabalhadores de saúde de um hospital universitário. Rev Gaúcha Enferm. 2018; 39:e65127.

Silva BM, Lima FRF, Farias FSAB, Campos ACS. Jornada de trabalho: Fator que interfere na qualidade da assistência de enfermagem. Texto & Contexto Enferm. 2006; 15(3):442-8

Felli VEA. Condições de trabalho de enfermagem e adoecimento: motivos para a redução da jornada de trabalho para 30 horas. Enferm em Foco. 2012; 3(4):178-181.

Magalhães AMM, Costa DG, Riboldi CO, Mergen T, Barbosa AS, Moura GMSS. Association between workload of the nursing staff and patient safety outcomes. Rev Esc Enferm USP. 2017; 51.

Machado MH, Wermelinger M, Vieira M, Oliveira E, Lemos W, Aguiar Filho W, Lacerda WF, Santos MR, Souza Jr PB, Justino E, Barbosa C. Aspectos gerais da formação da enfermagem: o perfil da formação dos enfermeiros, técnicos e auxiliares. Enferm em Foco. 2016; 6(2):415-3.

Bandura A. Self-efficacy: the exercise of control. New York: W.H. Freeman. 1997.

Cousins R, Mackay CJ, Clarke SD, Kelly C, Kelly PJ, & McCaig RH. “Management Standards’’ and work-related stress in the UK: Practical development. Work & Stress: An International Journal of Work, Health & Organisations. 2004; 18(2):113-136.

Rigotti T, Schyns B, & Mohr G. A short version of the occupational self-efficacy scale: Structural and construct validity across five countries. Journal of Career Assessment. 2008; 16(2):238-255.

Vazquez AC, Freitas CPP, Cyrre A, Hutz CS, Schaufeli, W.B. Evidências de validade da versão brasileira da escala de workaholism (DUWAS-16) e sua versão breve (DUWAS-10). Avaliaçao Psicológica: Interamerican Journal of Psychological Assessment. 2017; 17:69-78.

Schaufeli WB, Salanova M, González-Romá V, & Bakker AB. The measurement of engagement and burnout: A two sample confirmatory factor analytic approach. Journal of Happiness studies, 2002; 3(1):71-92.

Clark MA, Michel JS, Zhdanova L, Pui SY, Baltes BB. All work and no play? A meta-analytic examination of the correlates and outcomes of workaholism. Journal Manage. 2016; 42:1836-1873.

Burke R, Matthiesen S, Pallesen S. "Workaholism, organizational life and well-being of Norwegian nursing staff". Career Development International. 2006; 11(5):463-477.

Publicado

23-11-2021
Métricas
  • Visualizações 0
  • PDF downloads: 0

Como Citar

BERTOLOTO LIMA , D. .; PIZARRO DE FREITAS , C. P. . Características sociodemográficas, engajamento e workaholism em profissionais de enfermagem. Revista Recien - Revista Científica de Enfermagem, [S. l.], v. 11, n. 35, p. 03–13, 2021. DOI: 10.24276/rrecien2021.11.35.3-13. Disponível em: https://recien.com.br/index.php/Recien/article/view/430. Acesso em: 1 abr. 2025.

Edição

Seção

Artigos