Práticas avançadas de enfermagem na atenção primária: estudo de opinião
DOI:
10.24276/rrecien2021.11.33.251-259Palavras-chave:
Prática Avançada de Enfermagem, Atenção Primária à Saúde, Docentes de EnfermagemResumo
Estudo nacional, exploratório e qualiquantitativo objetivou conhecer a opinião de coordenadores de cursos de graduação quanto à introdução de práticas avançadas de enfermagem no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil. Dados foram coletados por entrevistas presenciais (n=16) e telefônicas (n=94), entre 2015 e 2016, e analisados por estatística descritiva e inferencial, e qualitativamente quanto ao seu conteúdo. A maioria concorda que os enfermeiros de APS poderiam executar ações atribuídas aos médicos, aumentando a resolutividade desse nível de atenção. Contudo, as ações citadas por eles como passíveis de serem incorporadas já fazem parte do rol de atribuições da enfermagem, sugerindo que a prática do enfermeiro na APS seja limitada. Opiniões contrárias às práticas avançadas se sustentam na percepção de que os enfermeiros se afastaram das suas reais atribuições, ou que desempenham muitas tarefas, sem perspectivas de reconhecimento social e salarial.
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