Contenção física por bombeiros na agitação psicomotora ou agressividade

Autores

  • Heubert de Lima Guimarães guimaraes.87@hotmail.com
    EENF
  • Yanna Cristina Moraes Lira Nascimento yanna.lira@esenfar.ufal.br
    EENF
  • Mércia Zeviani Brêda merciazb@gmail.com
    Universidade Federal de Alagoas
  • Jorgina Sales Jorge jorgina.jorge@esenfar.ufal.br
    Universidade Federal de Alagoas
  • Valfrido Leão de Melo Neto valfridoleao@gmail.com
    Universidade Federal de Alagoas
  • Willams Henrique da Costa Maynart willamsmaynart@gmail.com
    EENF

DOI:

10.24276/rrecien2021.11.33.212-221

Palavras-chave:

Agitação Psicomotora, Serviços Médicos de Emergência, Bombeiros

Resumo

Contenção física em quadros de agitação/agressão psicomotora exige habilidades técnicas e emocionais em bombeiros. Verificar frequência e indicações de contenção física em agitação psicomotora ou agressividade pelo Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas. Pesquisa quantitativa e descritiva. 427 fichas de atendimentos pré-hospitalares foram analisadas entre dezembro de 2015 e fevereiro de 2016. Análise estatística pelo Statistical Package for Social Science v.23.0, p ≤ 0,05, testes de Qui-quadrado e t de Student para análise de associação entre variáveis. Foram encontrados 52 casos de suspeita ou confirmação de traumas cranioencefálicos ou quadros de emergência psiquiátrica (46,2% destes tiveram agitação psicomotora/agressividade, dos quais 29,2% com contenção física). Contenção física pré-hospitalar está especialmente associada ao atendimento de agitação por quadros psiquiátricos de homens jovens, suporte da polícia, número reduzido de socorristas, e vítimas atendidas conduzidas ao hospital psiquiátrico.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Heubert de Lima Guimarães, EENF

Enfermeiro. Escola de Enfermagem (EENF). Universidade Federal de Alagoas (UFAL).

Yanna Cristina Moraes Lira Nascimento, EENF

Mestre. Programa de Pós-graduação em Enfermagem. Professora adjunta do curso de Enfermagem. Escola de Enfermagem (EENF). Universidade Federal de Alagoas.

Mércia Zeviani Brêda, Universidade Federal de Alagoas

Doutora em Enfermagem Psiquiátrica. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (USP). Professora Associada do Curso de Enfermagem e de Pós-Graduação em Enfermagem. Escola de Enfermagem (EENF). Universidade Federal de Alagoas.

Jorgina Sales Jorge, Universidade Federal de Alagoas

Mestre. Programa de Pós-graduação em Enfermagem. Professora 3º grau do curso de Enfermagem. Escola de Enfermagem (EENF). Universidade Federal de Alagoas.

Valfrido Leão de Melo Neto, Universidade Federal de Alagoas

Doutor em Psiquiatria. Instituto de Psiquiatria (UFRJ). Professor Efetivo de Psiquiatria. Faculdade de Medicina (FAMED). Universidade Federal de Alagoas.

Willams Henrique da Costa Maynart, EENF

Mestre. Programa de Pós-graduação em Enfermagem. Escola de Enfermagem (EENF). Universidade Federal de Alagoas.

Referências

Guvercin CH, Samur M, Gurkan KP. The other side of the coin: nurses’ views and behavior on physical restraint. Acta Bioethica. 2018; 24(2):253-264.

Marcolan JF. Técnica terapêutica da contenção física. 1. ed. São Paulo: Roca. 2013.

Braga IP, Souza JC, Leite MB, Fonseca V, Silva EM, Volpe FM. Contenção física no hospital psiquiátrico: estudo transversal das práticas e fatores de risco. J Bras Psiquiatr. 2016; 65(1):53-9.

Wong AH, Taylor RA, Ray JM, Bernstein SL. Physical restraint use in adult patients presenting to a general emergency department. Annals of Emergency Medicine. 2018;73(2):183-192.

Bernik V, Gouvêa FS, Lopes KV. Agitação psicomotora. RBM. 2010; 67(8):289-95.

Organização das Nações Unidas. A proteção de pessoas acometidas de transtorno mental e a melhoria da assistência à Saúde Mental. Assembléia Geral. n.A/46/49. 1991. Disponível em: <http://laps.ensp.fiocruz.br/arquivos/documentos/11>.

Mantovani C, Migon MN, Alheira FV, Del-Bem CMl. Manejo de paciente agitado ou agressivo. Rev Bras Psiquiatr. 2010; 32(2):96-103.

Garriga M, Pacchiarottia I, Kasperc S, Zellerd SL, Allene MH, Vázquez G. Assessment and management of agitation in psychiatry: expert consensus. The World Journal of Biological Psychiatry. 2016; 17(2):86-128.

Oliveira LC, Menezes HF, Oliveira RL, Lima DM, Fernandes SF, Silva RAR. Mobile care service for psychiatric urgencies and emergencies: perception of nursing workers. Rev Bras Enferm. 2020; 73(1):e20180214.

Souza AS, Pinho PH, Vera S, Cortes HM. Estratégias de atendimento à crise psíquica por um serviço de atendimento móvel de urgência. J Nurs Health. 2019; 9(1):1-17.

Gonsaga RAT, Brugugnolli ID, Zanutto TA, Gilioli JP, Silva LFC, Fraga GP. Características dos atendimentos realizados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência no município de Catanduva, Estado de São Paulo, Brasil, 2006 a 2012. Epidemiol Serv Saúde. 2013; 22(2):317-24.

Conselho Federal de Enfermagem (Brasil). Resolução COFEN nº 427. Brasília. COFEN. 2012. Disponível em: <http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-4272012_9146.html>.

Brasil. Secretaria de atenção à saúde. Portaria nº 356, de 8 de abril de 2013. Redefinição do cadastramento, no SCNES, das Centrais de Regulação das Urgências e das Unidades Móveis de Nível Pré-Hospitalar de Urgências pertencentes ao Componente SAMU 192 da Rede de Atenção as Urgências. 2013. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2013/prt0356_08_04_2013.html>.

Santos ACT, Nascimento YCML, Lucena TS, Rodrigues PMS, Brêda MZ, Santos GF. Serviço de atendimento móvel de urgência às urgências e emergências psiquiátricas. Rev Enferm UFPE online. 2014; 8(6):1586-96.

Alagoas. Lei nº 6.212, de 26 de dezembro de 2000. Dispõe sobre a organização básica do Corpo de Bombeiros Militar do estado de Alagoas e dá outras providências. 2000. Disponível em: <http://www.conselhodeseguranca.al.gov.br/legislacao/corpo-de-bombeiros-militar-de-alagoas/Lei6212-org%20basica.pdf>.

Damasco DC, Franke AP, Toso M. Campanha para redução de acidentes em Campinas. 2013. Disponível em: <http://files-server.antp.org.br/_5dotSystem/download/dcmDocument/2013/09/16/5441DA0C-D5D5-413A-B6E6-A0BE17BEF47E.pdf>.

Marques GQ, Lima MADS, Ciconet RM. Agravos clínicos atendidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Porto Alegre - RS. Acta Paul Enferm. 2011; 24(2):185-91.

Brasil. Seminário Nacional da Rede de Atenção às Urgências e Emergências. Brasília, DF: Ministério da Saúde. 2012.

Pitteri JSM, Monteiro PS. Caracterização do SAMU em Palmas-Tocantins, Brasil, em 2009. Com. Ciências Saúde. 2010; 21(3):227-36.

Larkin GL, Claassen CA, Emond JA, Pelletier AJ, Camargo CA. Trends in U.S. emergency department visits for mental health conditions, 1992 to 2001. Psychiatr Serv. 2005; 56(6):671-7.

Pacheco A, Burusco S, Senosiáin MV. Prevalence of processes and pathologies dealt with by the pre-hospital emergency medical services in Spain. Analesdel Sistema Sanitario de Navarra. 2010; 33(1):37-46.

Silva NC, Nogueira IT. Avaliação de indicadores operacionais de um serviço de atendimento móvel de urgência. Cogitare Enferm. 2012; 17(3):471-72012.

Oliveira E, Lavrador JP, Santos MM, Antunes JL. Traumatismo Crânio-Encefálico: Abordagem Integrada. Acta Med Port. 2012; 25(3):179-192.

Ministério da Saúde. Portaria n. 2.048, de 5 de novembro de 2002. Aprovação do Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência. 2002. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2002/prt2048_05_11_2002.html>.

Publicado

29-03-2021
Métricas
  • Visualizações 0
  • PDF downloads: 0

Como Citar

LIMA GUIMARÃES, H. de .; MORAES LIRA NASCIMENTO, Y. C. .; ZEVIANI BRÊDA, M. .; SALES JORGE, J. .; MELO NETO, V. L. de; COSTA MAYNART, W. H. da . Contenção física por bombeiros na agitação psicomotora ou agressividade. Revista Recien - Revista Científica de Enfermagem, [S. l.], v. 11, n. 33, p. 212–221, 2021. DOI: 10.24276/rrecien2021.11.33.212-221. Disponível em: https://recien.com.br/index.php/Recien/article/view/366. Acesso em: 1 abr. 2025.

Edição

Seção

Artigos