A assistência de enfermagem em crianças e adolescentes portadores de anemia falciforme
DOI:
10.24276/rrecien2177-157X.2012.2.5.5-10Palavras-chave:
Enfermagem, Anemia Falciforme, Crianças e AdolescentesResumo
Anemia Falciforme é uma doença autossômica recessiva com elevada prevalência e morbimortalidade no Brasil. Apresenta uma variedade de complicações que se manifestam de forma peculiar em cada paciente, principalmente na infância e na adolescência. Levantar os diagnósticos e intervenções de enfermagem mais relevantes às crianças e aos adolescentes portadores da doença para proporcionar uma melhor qualidade de vida. Realizou-se o levantamento bibliográfico sobre o tema nas bases de dados SciELO, LILACS e AAFESP, além de dados sobre mortalidade da doença no portal DATASUS. Em 2008, 38,6% das mortes por Anemia Falciforme no Brasil compreendeu a faixa etária entre 0 e 19 anos, evidenciando a necessidade de uma assistência de enfermagem específica, baseada na prevenção e no tratamento das principais complicações da doença. O preparo do enfermeiro é fundamental para individualizar essa assistência junto às crianças e adolescentes portadores da doença para que se obtenha sucesso na prevenção das crises e no tratamento para amenizar os sintomas.
Downloads
Referências
Naoum PC. Diagnóstico das hemoglobinopatias. São Paulo: Sarvier,1987.
Lobo CLC, Marra VN, Silva RMG. Crises dolorosas na doença falciforme. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. 2007; 29(3):247-58.
Brasil. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Manual de Condutas básicas na doença falciforme. Brasília: Ed. MS. 2006.
Naoum PC. Hemoglobinas anormais no Brasil. Prevalência e distribuição geográfica. Rev. Bras. Patol. Clín. 1987; 23:68-79.
Kikuchi BA. Assistência de enfermagem na doença falciforme nos serviços de atenção básica. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. 2007; 29(3):331-338.
Di Nusso DVP, Fonseca SF. Anemia falciforme e infecções. Rio de Janeiro: Jornal de Pediatria. 2004; 80(5):347-354.
Naoum PC, Naoum FA. Doença das células falciformes. São Paulo: Sarvier. 2004.
Zago M. Anemia falciforme e doenças falciformes. In: HAMANN E; TAUIL P. (Org.). Manual de doenças mais importantes, por razões étnicas, na população afrodescendente. Brasília: Ed. MS. 2001; 13-35.
Oliveira F. Saúde da População Negra: Brasil Ano 2001. Brasília: Organização Pan-americana da Saúde. 2003.
Rocha SMM, Almeida MCP. O processo de trabalho da enfermagem em saúde coletiva e a interdisciplinaridade. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2000; 8(6):96-101.
Sallum AMC, Paranhos WY, Silva SCF. Discussão de casos clínicos e cirúrgicos: uma importante ferramenta para a atuação do enfermeiro. São Paulo: Atheneu. 2009.
DATASUS. Mortalidade - 1996 a 2008, pela CID-10. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br>. Acesso em: 18 jun 2011.
NANDA. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificações 2009-2011. Porto Alegre: Artmed. 2010.
Carpenito LJ. Manual de diagnósticos de enfermagem. Porto Alegre: Artmed. 2008.
Dochterman JM, Bulechek GM. Classificação das intervenções de enfermagem (NIC). Porto Alegre: Artmed. 2008.
Veríssimo MPA. Crescimento e desenvolvimento nas doenças falciformes. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. 2007; 29(3):271-274.
Brasil. Manual de Diagnóstico e Tratamento de Doença Falciformes. Brasília: ANVISA. 2001.
Publicado
- Visualizações 23
- PDF downloads: 17