Atividade física e pessoas idosas - capacidades funcionais e cognitivas associadas
DOI:
10.24276/rrecien2021.11.33.53-63Palavras-chave:
Atividade Motora, Atividades Cotidianas, Cognição, IdosoResumo
O objetivo deste estudo foi verificar se idosos com melhores desempenhos funcionais e cognitivos conseguem manter níveis adequados de atividade física. Trata-se de estudo descritivo, com amostra intencional com 150 idosos, na cidade de Brasília, Brasil. Para determinar o nível de atividade física foi utilizado o International Physical Activity Questionnaire, além de avaliações em relação as atividades básicas, instrumentais de vida diária e cognitiva. A média de idade foi de 67,8 anos (±5,39), 58% mulheres, apenas 11,3% realizavam 150 minutos de atividade física semanalmente e 4,7% sedentários. Somente em relação às atividades básicas de autocuidado (p=0,014) houve uma associação significativa. Ser independente em atividades básicas de autocuidado foi estatisticamente significativo, ou seja, quando o idoso não necessita de auxílio para realizar atividades de higiene corporal, ou de transferências, entre outras, maior é a chance de conseguir realizar o mínimo de 150 minutos de atividade física semanal.
Downloads
Referências
Miranda GD, Mendes ACG, Silva ALA. O envelhecimento populacional brasileiro: desafios e consequências sociais atuais e futuras. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2016; 19(3):507-519.
Massi G, Wosiacki FT, Guarinello AC, Lacerda ABM, Carvalho TP, Wanderbrooke AC, et al. Envelhecimento ativo: um relato de pesquisa-intervenção. Rev CEFAC. 2018; 20(1):5-12.
Campos ACV, Ferreira EF, Vargas AMD. Determinantes do envelhecimento ativo segundo a qualidade de vida e gênero. Ciênc Saúde Coletiva. 2015; 20(7):2221-2237.
Veras RP, Oliveira M. Envelhecer no Brasil: a construção de um modelo de cuidado. Ciênc Saúde Coletiva. 2018; 23(6):1929-1936.
Camões M, Fernandes F, Silva B, Rodrigues T, Costa N, Bezerra P. Exercício físico e qualidade de vida em idosos: diferentes contextos sociocomportamentais. Motri. 2016; 12(1):96-105.
Azevedo Filho ER, Chariglione IPFS, Silva JTC, Vale AMS, Araújo EKHS, Santos MFR. Percepção dos idosos quanto aos benefícios da prática da atividade física: um estudo nos Pontos de Encontro Comunitário do Distrito Federal. Rev Bras Ciênc Esporte. 2019; 41(2):142-149.
Maia RR, Rached CDA. Atividade física: a atuação do enfermeiro para a promoção da saúde na terceira idade - uma revisão de literatura. IJHMReview. 2017; 3(1):1-9.
Lebrão ML, Laurenti R. Saúde, bem-estar e envelhecimento: o estudo SABE no Município de São Paulo. Rev Bras Epidemiol. 2005; 8(2):127-141.
Lima-Costa MF, Andrade FB, Souza PRB, Neri AL, Duarte YAO, Castro-Costa E, Oliveira C. The Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-BRAZIL): Objectives and Design. Am J Epidemiol. 2018; 187(7):1345-53.
Matsudo S, Araújo T, Matsudo V, Andrade D, Andrade E, Oliveira LC, et al. Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ): estudo de validade e reprodutibilidade no Brasil. Rev Bras Ativ Fis Saude. 2001; 6(2):5-18.
Oliveira DV, Pivetta NRS, Oliveira GVN, Silva DA, Nascimento Júnior JRA, Cavaglieri CR. Fatores intervenientes nos indicativos de depressão em idosos usuários das unidades básicas de saúde de Maringá, Paraná, 2017. Epidemiol Serv Saúde. 2019; 28(3):e2018043.
World Health Organization (WHO). Global recommendations on physical activity for health. Geneva: WHO. 2010. Disponível em: <http://www.who.int/dietphysicalactivity/factsheet_recommendations/en/>. Acesso em 28 mai 2020.
Paula FL, Fonseca MJM, Oliveira RVC, Rozenfeld S. Profile of elderly admitted to public hospitals of Niterói (RJ) due to falls. Rev Bras Epidemiol. 2010; 13(4):587-595.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 192 p. il. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n. 19).
Brucki SMD, Nitrini R, Caramelli P, Bertolucci PHF, Okamoto IH. Sugestões para o uso do mini-exame do estado mental no Brasil. Arq Neuro-Psiquiatr. 2003; 61(3B):777-781.
Schenker MC, Daniella H. Avanços e desafios da atenção à saúde da população idosa com doenças crônicas na atenção primária à saúde. Ciência Saúde Coletiva. 2019; 24(4):1369-1380.
Cruz PKR, Vieira MA, Carneiro JA, Costa FM, Caldeira AP. Dificuldades do acesso aos serviços de saúde entre idosos não institucionalizados: prevalência e fatores associados. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2020; 23(6):e190113.
Albarello M, Winkelmann E, Fontela P, Schneider J, Berlezi E. Percepção de beleza e cuidados estéticos em mulheres pós-menopausa residentes em um município do interior do Rio Grande do Sul. Rev Bras Ciências Env Hum. 2016; 13(1).
Cavalli AS, Pogorzelski LV, Domingues MR, Afonso MR, Ribeiro JAB, Cavalli MO. Motivação de pessoas idosas para a prática de atividade física: estudo comparativo entre dois programas universitários - Brasil e Portugal. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2014; 17(2):255-264.
Lima AP, Lini EV, Tomicki C, Dellani MP, Portella MR, Doring M. Fatores associados à atividade física em idosos de Estação Rio Grande do Sul: estudo de base populacional. Rev Bras Ativ Fis Saúde. 2015; 20(6):618-622.
Teixeira CM, Nunes FMS, Ribeiro FMS, Arbinaga F, Vasconcelos-Raposo J. Atividade física, autoestima e depressão em idosos. CPD. 2016; 16(3):55-66.
Brito TRP, Nunes DP, Duarte YAO, Lebrão ML. Redes sociais e funcionalidade em pessoas idosas: evidências do estudo Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE). Rev Bras Epidemiol. 2018; 21(Suppl 2):e180003.
Harvey JA, Chastin SFM, Skelton DA. Prevalence of sedentary behavior in older adults: a systematic review. Int J Environ Res Public Health. 2013; 10(12):6645-6661.
Ribeiro AQ, Salgado SML, Gomes IS, Fogal AS, Martinho KO, Almeida LFF, et al. Prevalência e fatores associados à inatividade física em idosos: um estudo de base populacional. Rev Bras Geriatr. Gerontol. 2016; 19(3):483-493.
Keevil VL, Cooper AJ, Wijndaele K, Luben R, Wareham NJ, Brage S, et al. Objective sedentary time, moderate‐to‐ vigorous physical activity, and physical capability in a British cohort. Med Sci Sports Exerc. 2016; 48(3):421-9.
Suzuki T, Shimada H, Makizako H, Doi T, Yoshida D, Tsutsumimoto K, Park H. Effects of multicomponent exercise on cognitive function in older adults with amnestic mild cognitive impairment: a randomized controlled trial. BMC Neurology. 2012; 12:128.
Guo W, Wang B, Lu Y, Zhu Q, Shi Z, Ren J. The relationship between different exercise modes and visuospatial working memory in older adults: a cross-sectional study. Peerj. 2016; 4:e2254.
Atherton N, Bridle C, Brown D, Collins H, Dosanjh S, Griffiths F., et al. Dementia and Physical Activity (DAPA) ‐ an exercise intervention to improve cognition in people with mild to moderate dementia: study protocol for a randomized controlled trial. Trials. 2016; 25:17.
Duzel E, van Praag H, Sendtner M. Can physical exercise in old age improve memory and hippocampal function? Brain. 2016; 139:662-673.
Peixoto SV, Mambrini JVM, Firmo JOA, Loyola Filho AI, Souza Junior PRB, Andrade FB, et al. Prática de atividade física entre adultos mais velhos: resultados do ELSI-Brasil. Rev Saúde Pública. 2018; 52(Suppl2):5s.
Publicado
- Visualizações 1
- PDF downloads: 0
