Fatores de risco para a depressão pós-parto: revisão de literatura

Autores

  • Kydja Milene Souza Torres de Araújo kydjamilleny@hotmail.com
    Universidade de Pernambuco
  • Suelane Renata de Andrade Silva suelanerenata@yahoo.com.br
    Universidade Federal da Paraíba
  • Daniela de Aquino Freire daniela_3439@hotmail.com
    Universidade de Pernambuco
  • Isabella Joyce Silva de Almeida isabellajsa@gmail.com
    Universidade de Pernambuco
  • Amanda Oliveira Bernardino Cavalcanti de Albuquerque amandaobernardino@hotmail.com
    Universidade de Pernambuco
  • Rosilene Santos Baptista rosilenesbaptista@gmail.com
    Universidade Estadual da Paraíba

DOI:

10.24276/rrecien2020.10.32.248-258

Palavras-chave:

Fatores de Risco, Depressão Pós-Parto, Enfermagem, Saúde Mental

Resumo

O presente estudo objetiva identificar os fatores de risco para o desenvolvimento da depressão pós-parto. Trata-se de uma revisão integrativa com busca nas bases de dados: BDENF, LILACS e MEDLINE; utilizando os descritores Fatores de Risco e Depressão Pós-Parto. Foram avaliados 163 artigos, sendo incluídos no estudo 18 por atenderem aos critérios de inclusão. Predominaram estudos em inglês (77,8%), com abordagem quantitativa (100%) e realizados no Continente Asiático (33,3%). Diversos são os fatores de risco, dentre eles encontra-se o nível de HDL, a presença de diabetes gestacional, dentre outros fatores ginecológicos, sociodemográficos, familiares, clínicos e psicológicos. As evidências mostram que estes são fatores que perpassam o cotidiano dos profissionais de saúde independente da categoria que ocupam, entretanto, devido à sua dinâmica de trabalho ou até mesmo a falta de conhecimento, não há rastreio efetivo para este agravo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Kydja Milene Souza Torres de Araújo, Universidade de Pernambuco

Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem pela Universidade de Pernambuco. Universidade Estadual da Paraíba. Recife - PE, Campina Grande - PB.

Suelane Renata de Andrade Silva, Universidade Federal da Paraíba

Nutricionista. Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa - PB.

Daniela de Aquino Freire, Universidade de Pernambuco

Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem pela Universidade de Pernambuco. Universidade Estadual da Paraíba. Recife - PE, Campina Grande - PB.

Isabella Joyce Silva de Almeida, Universidade de Pernambuco

Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem pela Universidade de Pernambuco. Universidade Estadual da Paraíba. Recife - PE, Campina Grande - PB.

Amanda Oliveira Bernardino Cavalcanti de Albuquerque, Universidade de Pernambuco

Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem pela Universidade de Pernambuco. Universidade Estadual da Paraíba. Recife - PE, Campina Grande - PB.

Rosilene Santos Baptista, Universidade Estadual da Paraíba

Enfermeira. Doutora. Professora nível C. Universidade Estadual da Paraíba. Campina Grande - PB.

Referências

World Health Organization. The global burden of disease. 2004 update. <http://www.who.int/healthinfo/global_burden_disease/GBD_report_2004updatefull.pdf>. Acesso em 17 nov 2019.

World Health Organization; United Nations Population Fund. Mental health aspects of women’s reproductive health. A global review of the literature. Geneva: WHO Press. 2009.

Brito CNO, Alves SV, Ludernir AB, Araujo TVB. Depressão pós-parto entre mulheres com gravidez não pretendida. São Paulo: Rev Saúde Pública. 2015; 49(33):1-9.

Alvarado R, Rojas M, Monardes J, Perucca E, Neves E, Olea E, et al. Cuadros depresivos en el posparto en una cohorte de embarazadas: construcción de un modelo causal. Chile: Rev Chil Neuro-Psiquiat. 2000; 38(2):84-93.

Organização Mundial da Saúde. CID-10 Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (10ª ed.). São Paulo: EDUSP. 2007.

Cantilino A, Zambaldi CF, Sougey EB, Jr JR. Transtornos psiquiátricos no pós-parto. São Paulo: Rev Psiq Clin. 2010; 37(6):278-84.

Santos CMT, Almeida GO, Souza TS. Depressão pós-parto: revisão da literatura.Santa Maria: Psicologia em Foco. 2009; 3(2):1-13.

Lobato G, Moraes CL, Reichenheim ME. Magnitude da depressão pós-parto no Brasil: uma revisão sistemática. Recife: Rev Bras Saúde Matern Infant. 2011; 11(4):369-79.

Faisal-Cury A, Menezes PR. Antenatal depression strongly predicts postnatal depression in primary health care. São Paulo: Rev Bras Psiquiatr. 2012; 34(4):446-50.

Felix GMA, Gomes APR, França PS. Depressão no ciclo gravídico puerperal. Brasília: Comun Ciênc Saúde. 2008; 19(1):51-60.

Mendes KDS, Silveira RCCP, Galvão CM. Revisão Integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto Contexto Enferm. 2008; 17(4):758-64.

Critical Appraisal Skiils Programe (CASP) - Programa de habilidades em leitura crítica. Milton Keynes Primary Care Trust. 2013.

Stillwell SB, Fineout-Overholt E, Melnyk BM, Williamson KM. Searching for the Evidence: Strategies to help you conduct a successful search. Pensilvânia: AJN. 2010; 110(1):51-53.

Sit DK, Wisner KL. The identification of Postpartum Depression. Pensilvânia: Clin Obstet Gynecol. 2009; 52(3):456-468.

Segre LS, O’Hara MW, Arndt S, Stuart S. The prevalence of postpartum depression: the relative significance of three social status indices. New York: Soc Psychiatry Psychiatr Epidemiol. 2007; 42(4):316-321.

Wolff C, Valenzuela P, Esteffan K, Zapata D. Depresión posparto en el embarazo adolescente: análisis del problema y sus consecuencias. Chile: Rev Chil Obstet Ginecol. 2009; 74(3):151-8.

Moreno A, Domíngues L, França PS. Depresión posparto: prevalencia de test de rastreo positivo en puérperas del Hospital Universitario de Brasilia, Brasil. Chile: Rev Chil Obstet Ginecol. 2004; 69(3):209-13.

Ramachandran PR, Wilson AB, Premkumar NR, Kattimani S, Sagili H, Rajendiran. Low serum levels of High-Density Lipoprotein cholesterol (HDL-c) as an indicator for the development of severe postpartum depressive symptoms. San Francisco: PLoS ONE. 2018; 13(2):1-15.

Hinkle SN, Louis GMB, Rawal S, Zhu Y, Albert PS, Zhang C. A longitudinal study of depression and gestational diabetes in pregnancy and the postpartum period. Duesseldorf: Diabetologia. 2016; 59(12):2594-2602.

Vargas JE, García M. Depresión post-parto: presencia y manejo psicológico. México: Centr Regi Inves Psicol. 2009; 3(1):11-18.

Ai-Wen D, Ri-Bo X, Ting-Ting J, Ying-Ping L, Wang-Zhong C. Prevalence and risk factors of postpartum depression in a population based sample of women in Tangxia Community, Guangzhou. Hainan: Asian Pac J Trop Med. 2014; 7(3):244-249.

Sadat Z, Kafaei AM, Masoudi AN, Abbaszadeh F, Karimian Z, Taherian A. Effect of mode of delivery on postpartum depression in Iranian women. J Obstet Gynaecol Res. 2014; 40(1):172-177.

Chaaya M, Campbell OM, EI Kak F, Shaaar D, Harb H, Kaddour A. Postpartum depression: prevalence and determinants in Lebanon. Arch Womens Ment Health 2002; 5(2):65-72.

Chen P, Wang DB, Liang YM. Evaluation of estrogen in endometriosis patients: regulation of GATA-3 in endometrial cells and effects on Th2 cytokines. J Obstet Gynaecol Res. 2016; 42(6):669-677.

Bloch M, Daly RC, Rubinow DR. Endocrine factors in the etiology of postpartum depression. Compr Psychiatry. 2003; 44(3):234-246.

Publicado

31-12-2020
Métricas
  • Visualizações 0
  • PDF downloads: 0

Como Citar

SOUZA TORRES DE ARAÚJO, K. M. .; ANDRADE SILVA, S. R. de .; AQUINO FREIRE, D. de .; SILVA DE ALMEIDA, I. J.; CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE, A. O. B. .; SANTOS BAPTISTA, R. . Fatores de risco para a depressão pós-parto: revisão de literatura. Revista Recien - Revista Científica de Enfermagem, [S. l.], v. 10, n. 32, p. 248–258, 2020. DOI: 10.24276/rrecien2020.10.32.248-258. Disponível em: https://recien.com.br/index.php/Recien/article/view/329. Acesso em: 1 abr. 2025.

Edição

Seção

Artigos de Revisão