Uso e negociação de preservativos por acadêmicos de enfermagem
DOI:
10.24276/rrecien2020.10.32.81-91Palavras-chave:
Negociação, Preservativos, Comportamento Sexual, Infecções Sexualmente TransmissíveisResumo
: Identificar o uso e a negociação do preservativo por acadêmicos de enfermagem e discutir as práticas sexuais destes estudantes na perspectiva da prevenção das infecções sexualmente transmissíveis. Descritivo, transversal com abordagem quantitativa, realizado com 153 estudantes de enfermagem de uma instituição privada. Foi empregado um questionário estruturado com 60 perguntas fechadas. Para a análise, utilizou-se a estatística descritiva com o auxílio do Excel for Windows. Foram atendidos todos os aspectos ético-legais. 91% participantes tinham vida sexual ativa. Destes: 72% não faziam uso do preservativo em todos os intercursos sexuais; 59% não usavam com parceria fixa; 76% utilizavam-no nas parcerias sexuais casuais e 90) informaram não usar preservativo feminino. A negociação do uso era realizada por 32 dos participantes. Evidenciou-se uma baixa adesão para o uso contínuo de preservativo, o que, juntamente com as situações de negociações de seu uso, favoreceu a exposição às infecções sexualmente transmissíveis.
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