Aspectos epidemiológicos da tuberculose: um estudo de coorte
DOI:
10.24276/rrecien2020.10.32.24-32Palavras-chave:
Tuberculose, Presidiários, EpidemiologiaResumo
O Mycobacterium Tuberculosis - agente causador da tuberculose (TB) possui maior chance de desenvolver em pessoas que, vivem em situação de confinamento, presídios. Esse estudo foi descrito do tipo coorte. Foi analisada a Ficha Oficial de Notificação Compulsória, no município de Campinas, SP em 2006, com total de 45 presidiários. As variáveis foram verificadas no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN). Houve predominância do sexo masculino com 88,9%. A faixa etária mais acometida pela doença foi a de 30,1±8,4 anos. A forma clínica pulmonar foi predominante com 93,3%. O exame de baciloscopia e cultura de escarro foi realizado em 51,1% dos casos. Dentre esses, 43,5% eram positividade. Quase 50% não realizaram o teste Anti HIV. Os doentes que fizeram o exame 22,2% apresentavam a comorbidade Aids. O estudo propõe a intervenção e medidas de implementação de saúde pública, a fim de detectar os casos novos e prevenir a doença.
Downloads
Referências
Bertolli Filho C. História social da tuberculose e do tuberculoso: 1900-1950. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2001.
Raja A. Immunology of Tuberculosis Indian. Califórnia/USA. J Med Res. 2004; 120:213-32.
Rouquayrol MZ, Almeida Filho N. Epidemiologia & Saúde. 5°ed. Rio de Janeiro: MEDSI. 1999; 215-270.
World Health Organization. Global tuberculosis report 2018. Geneva: World Health Organization. 2018.
Stop Tb. The Global Plan to Stop TB. Geneva: World Health Organization. 2007.
Brasil. Ministério da Saúde. Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde. 2018.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico. 50. 2019.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas. Brasília: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. 2007.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde. 2011.
Oliveira HB, Cardoso J. Tuberculose no sistema prisional de Campinas, São Paulo, Brasil. Rev Panam Salud Publica. 2004; 15(3):194-9.
Wallace F. Compliance of patients and physicians: experience and lessons from tuberculosis. Br Med J. 2003; 287:101-104.
Casellato TFL. Aspectos Epidemiológicos da Tuberculose no Município de Campinas, SP em 2006. Dissertação de mestrado. Campinas, SP: Faculdade de Ciências Médicas Universidade Estadual de Campinas. 2009.
Sánchez AR, Camacho LAB, Diuna V, Larouzé B. A tuberculose nas prisões: uma fatalidade? Cad. Saúde Pública. 2006; 22(12):2510-2510.
Walmsley R. The international Centre for Prision Population List. 5°ed. London, UK. King College. 2003.
Ministério da Justiça. Departamento Penitenciário Nacional. Sistema prisional: dados consolidados. Brasília - DF, Brasil: 2008.
Prefeitura Municipal de Campinas. Secretaria Municipal de Saúde. Vigilância à Saúde. Campinas, 2007.
Nogueira PA, Abrahão RMCM, Malucelli MIC. Baciloscopia de escarro em pacientes internados nos hospitais de tuberculose do Estado de São Paulo. Rev Bras Epidemiol 2004; 7(1):54-63.
Aerts A, Hauer B, Wanlin, Veen J. Tuberculosis and tuberculosis control in European prisions. Int J Tuberc Lung Dis. 2004; 8(6):785-791.
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. II Consenso Brasileiro de Tuberculose: diretrizes brasileiras para tuberculose. J Bras Pneumol. 2004; 30(1):25-32.
Brock NN, Reeves M, LaMarre, deVoe B. Tuberculosis case detection in a state prision system. Public Health Rep. 1998; 113(4):359-64.
Conix R, Maher D, Hernán R, Grzemska M. Tuberculosis in prisions in contries with high prevalence. BMJ. 2000; 320:440-442.
Sistema Nacional de Agravos de Notificação: SINAN. Campinas, SP. 2006.
Paula PF. Fatores associados à recidiva, ao abandono e ao óbito no retratamento da tuberculose pulmonar. Tese de doutorado. São Paulo: Universidade de São Paulo. 2008.
Scott C, Mangan J, Tillova Z, Jensen PA, Ahmedov S, Ismoilova J, Trusov A. Evaluation of the tuberculosis infection control training center, Tajikistan, 2014-2015. Int J Tuberc Lung Dis. 2017; 21(5):579-585.
Diuana V, Lhuilier D, Sánchez AR, Amado G, Araújo L, Duarte AM et al., Saúde em prisões: representações e práticas dos agentes de segurança penitenciária no Rio de Janeiro, Brasil. Cad Saúde Pública. 2008; 24(8): 1887-1896.
Menezes POR. Projeto de implantação do controle da tuberculose nas instituições penais do município de Salvador/BA. Bol Pneumol Sanit. 2002; 10(2):35-40.
Kiter G, Arpaz S, Keskin S, Sezgin N, Budin D, Seref O. Tuberculosis in Nazili District Prision, Turkey, 1997-2001. Int J Tuberc Lung Dis. 2003; 7(2):153-158.
Rodrigo T, Cayla J, Garcia de Olalla P. Effectiveness of TB control programmes in prisions, Barcelona 1987-2000. Int J Tuberc Lung Dis. 2002; 6:1091-1097.
Vitti WJ. Tuberculose em pessoas privadas de liberdade: situação no Sistema Penitenciário da região de Botucatu-SP, 1993-2003. [Mestrado em Saúde Pública]. Botucatu (SP). Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. 2005.
Rutz HJ, Bur S, Lobato MN, Baucom S, Bohle E, Baruch NG. Tuberculosis Control in a Large Urban Jail: Discordance between policy and reality. Journal of Public Health Management & Pratice 2008; 14(5): 442-447.
Publicado
- Visualizações 2
- PDF downloads: 0