Aspectos terapêuticos e nutricionais de neonatos submetidos a correção de atresia esofágica

Autores

  • Karina Cristina Pinheiro Oliveira karinappinheiro65@gmail.com
    FINAMA
  • Maria Victória Cravo Salustiano victoriasepeda6@gmail.com
    Enfermeira
  • Gilmara Lopes Vaz gilmara-lv@hotmail.com
    Enfermeira
  • Andressa Tavares Parente andressaparente@yahoo.com.br
    Enfermeira
  • Angeline do Nascimento Parente angelineparente@gmail.com
    Enfermeira
  • Gelma Helena Barbosa de Carvalho gelma.helena@gmail.com
    Enfermeira
  • Claudia Giselle Santos Arêas claudia.areas@hotmail.com
    Médica

DOI:

10.24276/rrecien2020.10.31.35-44

Palavras-chave:

Atresia Esofágica, Anormalidades Congênitas, Enfermagem Pediátrica

Resumo

Descrever as variáveis neonatais, condições clínicas e nutricionais de recém-nascidos portadores de Atresia Esofágica submetidos a correção cirúrgica. Estudo documental, retrospectivo e quantitativo em 50 prontuários de neonatos portadores de atresia de esôfago, internados em um hospital de referência. Na amostra: 96% das genitoras realizaram o pré-natal, com 64% nascidos de parto cesáreo, sendo 62% do sexo feminino e 60% dos neonatos nasceram com peso normal. Sobre a classificação da Atresia Esofágica, 84% tipo C. A média da amostra foi de 10 dias de vida a submissão da cirurgia de correção e 20 dias de vida para introdução da dieta. A idade média no alcance da dieta plena foi de 30 dias, sendo em torno do 21º dia de pós-operatório. A amamentação foi informada em 44% da amostra. Predominou consonâncias entre as variáreis do estudo comparadas com publicações nacionais e internacionais sobre o tema.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Karina Cristina Pinheiro Oliveira, FINAMA

Enfermeira. Graduada na Universidade Federal do Pará - UFPA. Pós-graduanda em UTI adulto e neonatal pela Faculdade Integrada da Amazônia- FINAMA.

Maria Victória Cravo Salustiano, Enfermeira

Enfermeira. Graduada na Universidade Federal do Pará- UFPA.

Gilmara Lopes Vaz, Enfermeira

Enfermeira. Especialista em Neonatologia pela Universidade Federal do Pará - UFPA, Belém, PA, Brasil.

Andressa Tavares Parente, Enfermeira

Enfermeira. Doutora em Ciências Ambientais. Docente da Universidade Federal do Pará - UFPA. Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, Belém, PA, Brasil.

Angeline do Nascimento Parente, Enfermeira

Enfermeira. Mestranda em enfermagem pela Universidade Federal do Pará - UFPA, Belém, PA, Brasil.

Gelma Helena Barbosa de Carvalho, Enfermeira

Enfermeira. Especialista em Neonatologia pela Universidade Federal do Pará - UFPA, Belém, PA, Brasil.

Claudia Giselle Santos Arêas, Médica

Médica. Doutora em Doenças Tropicais. Docente da Universidade Federal do Pará - UFPA, Belém, PA, Brasil.

Referências

Câmara GMM, Paes LS, Castro EC, Fernandes TA, Filho AA, Neto OB. Atresia de esôfago: diagnóstico perinatal e assistência perioperatória - Protocolo da Maternidade Assis Chateabriand. Rev Med UFC. 2017; 58(3): 84-89.

Lansky S, Friche AAL, Silva AAM, Campos D, Bittencourt DAS, Carvalho ML, et al. Pesquisa Nascer no Brasil: perfil da mortalidade neonatal e avaliação da à gestante e ao recém-nascido. Cad Saúde Pública. 2014; 30(Supp1):192-207.

García LI, Olivos PM, Santos MM, Guelfand CM. Reparación toracoscópica de atresia esofágica con y sin fistula traqueoesofágica. Rev Chilena Pediatria. 2014; 85(4):443-447.

Rodrigues LS, Lima RHS, Costa LC, Batista RFL. Características das crianças nascidas com malformações congênitas no município de São Luís, Maranhão, 2002-2011. Rev Epidemiol Serviços Saúde. 2014; 23(2):295-304.

Trocado V, Barroso C, Silva CN, Pinto JC. Atrésia esofágica: um desafio desde o diagnóstico pré-natal ao tratamento cirúrgico. Gazeta Médica. 2016; 3(3):112-7.

Askarpour S, Peyvasteh M, Ashrafi A, Dehdashtian M, Malekian A, Aramesh M-R. Toracotomia posterolateral com poupança muscular versus toracotomia padrão em neonatos com atresia esofágica. ABCD - Arq Bras Cir Dig. 2018; 31(2):1365.

Parente AT, Salustiano MVC, Oliveira KCP, Carvalho GHB, Parente AN. Variáveis neonatais em recém-nascidos portadores de atrésia esofágica. Para Res Med J. 2019; 3(2):e18.

Magalhães MO, Mesquita FM, Daltro AFC, Araujo MVM, Carmo FLM, Gurgel DC. Terapia nutricional em atresia de esôfago. Rev Bras Nutr Clinica. 2013; 28(2):154-8.

Ayres M, Ayres JRM, Ayres DL, Santos AS. BioEstat 5.3: aplicações estatísticas nas áreas das ciências biológicas e médicas. Belém: CNPQ (2007). 290.

Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União, Brasília, DF. 12 dez 2012.

Conceição LRR. Características neonatais e maternas relacionadas à ocorrência de atresia esofágica em recém-nascidos [dissertação]. Goiânia: Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás. 2017.

Alberti LP, Bittencourt PFS, Carvalho SD, Ferreira AR, Machado CJ, Coutinho FB, et al. Fatores de risco associados à mortalidade pós correção cirúrgica de atresia de esôfago. Rev Med Minas Gerais. 2018; 28(Supl. 6):280606.

Balbino AC, Cardoso MVLM, Silva VM. Transporte inter-hospitalar de recém-nascido em estado crítico: revisão integrativa de literatura. Ribeirão Preto: Rev Medicina. 2015; 48(6):610-618.

Guerra FAR, Llerena Junior JC, Gama SGN, Cunha CB, Theme Filha MM. Defeitos congênitos no município do Rio de Janeiro, Brasil: uma avaliação através do SINASC (2000-2004). Cad Saúde Pública. 2008; 24(1):140-9.

Pinto CO, Nascimento LFC. Estudo de prevalência de defeitos congênitos no Vale do Paraíba Paulista. Rev Paul Pediatr. 2007; 25(3):233-9.

Mello MFA. Fatores associados ao óbito de recém-nascidos após correção de atresia de esôfago [dissertação]. Salvador: Pós-Graduação em Tecnologias em Saúde da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. 2016.

Martínez-Ferro M. Atresia de esófago “long gap”: definición y conducta quirúrgica moderna. Rev Med Clin Las Condes. 2009; 20(6):797-803.

Nazer H J, Ramírez C, Cifuentes O L. Atresia de Esófago y sus Asociaciones Preferenciales. Rev Chil Pediatr. 2011; 82(1):35-41.

Cardoso MVL, Lima VRM, Fontoura FC, Rodrigues SE, Saraiva IA, Fontenele FC. Terapêuticas utilizadas em recém-nascidos com malformações congênitas internados em unidade neonatal. Rev Eletr Enferm. 2015; 17(1):60-8.

Spitz L, Kiely EM, Morecroft JA, et al. Oesophageal atresia: at-risk groups for the 1990s. J Pediatr Surg. 1994; 29(6):723-25.

Meza LGP, Rios JC, Guerra JJ. Caracterización de pacientes con atresia esofágica. Acta Pediátrica Hondureña. 2015; 5(1):349-354.

Toro NH, Rave MEA, Aguierre LP, Valera MCS. Resultados de la cirugía de reconstrucción esofágica en pacientes pediátricos con patologia esofágica compleja en dos hospitales de alto nivel de Medellín, Colombia, 2006-2016. Rev Iatreia. 2017; 30(4):369-375.

Souza ASR, Andrade LR, Silva FLT, Cavalcanti NA, Guerra, GVQL. Desfechos maternos e perinatais em gestantes com líquido amniótico diminuído. Rev Bras Ginecel Obstet. 2013; 35(8):342-8.

Rêgo FS, Almeida HFR, Araújo MCM, Fontenele RM, Furtado DRL, Ramos ASMB. Desmame precoce: fatores associados e percepção das nutrizes. São Paulo: Rev Recien. 2019; 9(28):74-82.

Publicado

28-09-2020
Métricas
  • Visualizações 1
  • PDF downloads: 0

Como Citar

PINHEIRO OLIVEIRA, K. C. .; CRAVO SALUSTIANO, M. V. .; LOPES VAZ, G. .; TAVARES PARENTE, A. .; PARENTE, A. do N. .; BARBOSA DE CARVALHO, G. H. .; SANTOS ARÊAS, C. G. . Aspectos terapêuticos e nutricionais de neonatos submetidos a correção de atresia esofágica. Revista Recien - Revista Científica de Enfermagem, [S. l.], v. 10, n. 31, p. 35–44, 2020. DOI: 10.24276/rrecien2020.10.31.35-44. Disponível em: https://recien.com.br/index.php/Recien/article/view/288. Acesso em: 1 abr. 2025.

Edição

Seção

Artigos Originais