Faustino AM. Risco para desenvolvimento de pé diabético em idosos hospitalizados

Autores

  • Olávio Henrique Rodrigues dos Santos olavio21@gmail.com
    UnB
  • Vitor Hugo Sales Ferreira vitorhugosalesferreira@gmail.com
    Enfermeiro
  • Keila Cristianne Trindade da Cruz keilactc@unb.br
    UnB
  • Andrea Mathes Faustino andreamathes@unb.br
    UnB

DOI:

10.24276/rrecien2020.10.31.24-34

Palavras-chave:

Idoso, Diabetes Mellitus, Pé Diabético

Resumo

O objetivo deste estudo foi identificar o risco para o desenvolvimento de pé diabético em idosos hospitalizados com Diabetes Mellitus (DM) e sua relação com a capacidade funcional. Trata-se de estudo descritivo, onde foram coletados os dados sociodemográficos e clínicos, avaliação da capacidade funcional e de risco para desenvolvimento de pé diabético. Participaram 30 idosos, 53% mulheres, média de idade de 69,7 anos, 80% possuíam DM tipo 2, 33% com mais de 10 anos de diagnóstico, 13% apresentaram risco para o desenvolvimento de úlceras no pé e 73% não tiveram seus pés examinados por um profissional anteriormente. Quanto à capacidade funcional, 63% apresentaram algum comprometimento. A identificação precoce de complicações relacionadas ao pé diabético se faz através do exame dos pés, seja ele realizado em consultas pelos profissionais da saúde, quer seja, na rotina de cuidados em casa, feito pelos próprios idosos ou por seus familiares cuidadores após orientação. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Olávio Henrique Rodrigues dos Santos, UnB

Enfermeiro graduado pelo Departamento de Enfermagem da Universidade de Brasília - UnB, Campus Darcy Ribeiro, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Vitor Hugo Sales Ferreira, Enfermeiro

Enfermeiro, Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da Universidade de Brasília - UnB, Campus Darcy Ribeiro, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Keila Cristianne Trindade da Cruz, UnB

Enfermeira, Doutora em Enfermagem, Professora Adjunta da Universidade de Brasília - UnB, Campus Darcy Ribeiro, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Andrea Mathes Faustino, UnB

Enfermeira, Doutora em Ciências da Saúde, Professora Adjunta na Universidade de Brasília - UnB, Campus Darcy Ribeiro, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Referências

Miranda GMD, Mendes ACG, Silva ALA. Population aging in Brazil: current and future social challenges and consequences. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2016; 19(3):507-19.

Sousa NFS, Lima MG, Cesar CLG, Barros MBA. Envelhecimento ativo: prevalência e diferenças de gênero e idade em estudo de base populacional. Cad Saúde Pública. 2018; 34(11):e00173317.

Sociedade Brasileira De Diabetes. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. Avaliação, prevenção e tratamento do pé diabético. 2017-2018. São Paulo: Clannad. 2017; 273-287. Disponível em: <https://www.diabetes.org.br/pro fissionais/images/2017/diretrizes/diretrizes-sbd-2 017-2018.pdf>. Acesso em 20 mar 2020.

Ramos RSPS, Marques APO, Ramos VP, Borba AKOT, Aguiar AMA, Leal MCC. Fatores associados ao diabetes em idosos assistidos em serviço ambulatorial especializado geronto-geriátrico. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2017; 20(3):363-373.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Manual do Pé Diabético: estratégias para o cuidado com doenças crônicas. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. Disponível em: <http://www.as.saude.ms.gov.br/wp-content/upl oads/2016/06/manual_do_pe_diabetico.pdf>. Acesso em 20 mar 2020.

Marques ADB, Silva LMS, Moreira TMM, Torres RAM. Asociación entre hospitalización por diabetes mellitus y amputación de pie diabéticos. Enferm Glob. 2018; 17(51):238-266.

Cardoso NA, Cisneros LL, Machado CJ, Procópio RJ, Navarro TP. Fatores de risco para mortalidade em pacientes submetidos a amputações maiores por pé diabético infectado. J Vasc Bras. 2018; 17(4):296-302.

Schulz RS, Moura BAP, Barreto ASML, Santana MS, Rabêlo JP. Ações educativas como estratégias de redução para pé diabético. Rev Atenção Saúde. 2016; 14(50):79-84.

Ferreira OGL, Maciel SC, Costa SMG, Silva AO, Moreira MASP. Envelhecimento ativo e sua relação com a independência funcional. Texto Contexto Enferm. 2012; 21(3):513-518.

Moura MMD, Veras RP. Acompanhamento do envelhecimento humano em centro de convivência. Physis. 2017; 27(1):19-39.

Duarte YAO, Andrade CL, Lebrão ML. O Índex de Katz na avaliação da funcionalidade dos idosos. Rev Esc Enferm USP. 2007; 41(2):317-325.

Hochman B, Nahas FX, Oliveira FRS, Ferreira LM. Desenhos de pesquisa. Acta Cir Bras. 2005; 20(2):2-9.

Guimarães J P C. Avaliação de risco para pé diabético em idosos portadores de diabetes mellitus tipo 2. 2011. 137 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Enfermagem, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. 2011. Disponível em: <http://www.enf.ufmg.br/pos/def esas/682M.PDF>. Acesso em 20 mar 2020.

Baldisserotto J, Kopittke L, Nedel FB, Takeda SP, Mendonça CS, Sirena SA, et al. Socio-demographic caracteristics and prevalence of risk factors in a hypertensive and diabetics population: a cross-sectional study in primary health care in Brazil. BMC Public Health. 2016; 16(1):573.

Al-Rubeaan K, Al Derwish M, Ouizi S, Youssef AM, Subhani SN, Ibrahim HM, et al. Diabetic foot complications and their risk factors from a large retrospective cohort study. PloS one. 2015; 10(5):1-17.

Salomé GM, Blanes L, Ferreira LM. Capacidade funcional dos pacientes com diabetes mellitus e pé ulcerado. Acta Paul Enferm. 2009; 22(4):412-416.

Muro ES, Munhoz AASG, Mantuani APA, Muro IDDO, Chaves EDCL, Borges, JBC, et al. Evidências para a avaliação dos pés da pessoa com diabetes mellitus. Rev Enferm UFPE online. 2018; 12(7):2021-2030.

Brasil. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. IBGE. Pesquisa Nacional de Saúde 2013: percepção do estado de saúde, estilos de vida e doenças crônicas. Rio de Janeiro: IBGE. 2014. Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov. br/visualizacao/livros/liv94074.pdf>. Acesso em 20 mar 2020.

Caiafa JS, Castro AA, Fidelis C, Santos VP, Silva ES, Sitrângulo Jr CJ. Atenção integral ao portador de pé diabético. J Vasc Bras. 2011; 10(2):1-32.

Gomes MB, Gianella D, Faria M, Tambascia M, Fonseca RM, Réa R, et al. Prevalence of Type 2 Diabetic Patients Within the Targets of Care Guidelines in Daily Clinical Practice: A Multi-Center Study in Brazil. The Review Of Diabetic Studies. 2006; 3(2):82-82.

Binotto MA, Lenardt MH, Rodríguez-Martínez MC. Fragilidade física e velocidade da marcha em idosos da comunidade: uma revisão sistemática. Rev Esc Enferm USP. 2018; 52:e03392.

American Diabetes Association. Comprehensive medical evaluation and assessment of comorbidities: standards of medical care in diabetes. Diabetes Care. 2019; 42(1):S34-S45.

Rezende NDS, Silva ARV, Silva GR. Adesão das pessoas com diabetes mellitus ao autocuidado com os pés. Rev Bras Enferm. 2015; 68(1):111-116.

Publicado

28-09-2020
Métricas
  • Visualizações 0
  • PDF downloads: 0

Como Citar

RODRIGUES DOS SANTOS, O. H. .; SALES FERREIRA, V. H. .; TRINDADE DA CRUZ, K. C. .; FAUSTINO, A. M. . Faustino AM. Risco para desenvolvimento de pé diabético em idosos hospitalizados. Revista Recien - Revista Científica de Enfermagem, [S. l.], v. 10, n. 31, p. 24–34, 2020. DOI: 10.24276/rrecien2020.10.31.24-34. Disponível em: https://recien.com.br/index.php/Recien/article/view/287. Acesso em: 1 abr. 2025.

Edição

Seção

Artigos Originais