Redeterapia: um caminho da percepção à aplicabilidade por enfermeiros
DOI:
10.24276/rrecien2020.10.30.45-53Palavras-chave:
Enfermagem Neonatal, Procedimento Terapêutico, Recém-nascido PrematuroResumo
A assistência qualificada ao recém-nascido prematuro promoveu avanços científicos e tecnológicos que contribuíram para redução da morbimortalidade neonatal. O uso de redes de balanço, a redeterapia pode ajudar no controle da frequência cardíaca e respiração dos bebês, segundo as evidências. O objetivo deste estudo foi verificar a percepção de enfermeiros sobre o uso da redeterapia em recém-nascidos em unidades de cuidados intensivos neonatais. Para isso realizou-se um estudo de campo com abordagem qualitativa, realizado em duas maternidades de referência no cuidado ao recém-nascido. Fizeram parte da amostra vinte profissionais de enfermagem de nível superior do setor de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. A análise dos dados deu-se por técnica de análise do conteúdo proposta por Bardin emergindo duas categorias: Concepções acerca do uso da redeterapia na assistência do enfermeiro ao RNPT; Desafios assistenciais cotidianos frente ao uso da redeterapia por enfermeiros; e benefícios da redeterapia ao RNPT.
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