A maternidade no sistema prisional brasileiro

Autores

  • Larissa Silva Pereira larippereira@outlook.com
    Universidade Anhembi Morumbi
  • Adailda Silva dos Santos Santana adaildasilva1@gmail.com
    Universidade Anhembi Morumbi
  • Janize Silva Maia janizecs@yahoo.com.br
    Universidade Anhembi Morumbi

DOI:

10.24276/rrecien2358-3088.2020.10.29.189-198

Palavras-chave:

Aleitamento Materno, Cuidado Pré-natal, Prisões

Resumo

Compreender como se dá a maternidade no sistema prisional brasileiro. Revisão integrativa nas bases de dados PUBMED, LILACS e SCIELO, a partir da questão norteadora “como se dá à maternidade no sistema prisional brasileiro?”, resultando em 8 referências selecionadas, categorizadas por semelhança. Mulheres privadas de liberdade têm direito à saúde em ambientes apropriados, devendo ser transferidas para uma unidade que possua estrutura adequada para o acompanhamento gestacional. O nascimento da criança deve ocorrer em unidade hospitalar da secretaria da administração penitenciária e, posteriormente em locais para o acolhimento adequado do bebê, no entanto, a ausência de acomodação e alimentação necessárias, o ambiente insalubre e a superlotação das celas podem prejudicar o processo gravídico puerperal, quando necessidades especiais de saúde são ignoradas. Os programas gestacionais cobertos pelo SUS, não possuem grande relevância dentro das prisões brasileiras prejudicando a integralidade e, sobretudo, a equidade do binômio.

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Biografia do Autor

Larissa Silva Pereira, Universidade Anhembi Morumbi

Discente do Curso de Enfermagem na Universidade Anhembi Morumbi.

Adailda Silva dos Santos Santana, Universidade Anhembi Morumbi

Discente do Curso de Enfermagem na Universidade Anhembi Morumbi.

Janize Silva Maia, Universidade Anhembi Morumbi

Enfermeira. Doutora em Gestão e Informática em Saúde. Mestre em Educação. Docente na Universidade Anhembi Morumbi.

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Publicado

31-03-2020
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Como Citar

SILVA PEREIRA, L. .; SILVA DOS SANTOS SANTANA, A. .; SILVA MAIA, J. . A maternidade no sistema prisional brasileiro. Revista Recien - Revista Científica de Enfermagem, [S. l.], v. 10, n. 29, p. 189–198, 2020. DOI: 10.24276/rrecien2358-3088.2020.10.29.189-198. Disponível em: https://recien.com.br/index.php/Recien/article/view/257. Acesso em: 1 abr. 2025.

Edição

Seção

Artigos