Capacitações sobre tuberculose e sua associação com competências desenvolvidas no controle da doença
DOI:
10.24276/rrecien2358-3088.2020.10.29.129-136Palavras-chave:
Atenção Primária à Saúde, Tuberculose, Enfermeiras e EnfermeirosResumo
O objetivo do estudo é analisar a participação de enfermeiros em capacitações sobre Tuberculose e a sua associação com as competências desenvolvidas no controle da doença na Atenção Primária à Saúde. Estudo analítico, de abordagem quantitativa, desenvolvido no município de Natal, realizado com 80 enfermeiros da Atenção Primária à Saúde, utilizando questionário com 62 questões, entre novembro de 2017 a março de 2018. Os dados foram analisados através da estatística descritiva e inferencial (Testes Qui-quadrado e Exato de Fisher). Verificou-se associação estatística entre a participação dos enfermeiros em capacitações e o acompanhamento clínico das pessoas com Tuberculose; a existência de um responsável pelo controle da Tuberculose na unidade; a busca ativa de pessoas com Tuberculose e a solicitação de exames para os contatos. A participação em capacitações está associada a competências importantes no controle da tuberculose, sendo necessárias no processo de trabalho dos profissionais que assistem pessoas com a doença.
Downloads
Referências
World Health Organization. Global tuberculosis report 2018. Geneva: World Health Organization. 2018.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico. v. 50. 2019.
Brasil. Ministério da Saúde. Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde. 2018.
Pinheiro PGOD, Sá LD, Palha PF, Oliveira RCC, Nogueira JA, Villa TCS. Critical points for the control of Tuberculosis on Primary Health Care. Rev Bras Enferm. 2017; 70(6):1227-1234.
Camelo SHH, Angerami ELS. Professional competence: the construction of concepts, strategies developed by health services and implications for nursing. Texto Contexto Enferm. 2013; 22(2):552-560.
Brunello MEF, Simiele-Beck MF, Orfão NH, Wysocki AD, Magnabosco GT, Andrade RLP, et al. Atuação da enfermagem na atenção a uma condição crônica (tuberculose): análise de fontes secundárias. Rev Gaúcha Enferm. 2015; 36(esp):62-69.
Rêgo CCD, Macêdo SM, Andrade CRB, Maia VF, Pinto JTJM, Pinto ESG. Processo de trabalho da enfermeira junto à pessoa com tuberculose na atenção primária à saúde. Rev Baiana Enferm. 2015; 29(3):218-228.
Souza E, Barbosa E, Rodrigues I, Nogueira L. Prevenção e controle da tuberculose: revisão integrativa da literatura. Rev Cuid. 2015; 6(2):1094-1022.
Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. Brasília (DF): Ministério da Saúde. 2009.
Noe A et al. Knowledge, attitudes and practices regarding tuberculosis care among health workers in Southern Mozambique. BMC Pulm Med. 2017; 17:2.
Malta M, Cardoso LO, Bastos FI, Magnanini MMF, Silva CMFP. STROBE initiative: guidelines on reporting observational studies. Rev Saúde Pública. 2010; 44(3):559-565.
Cavalcante EFO, Silva DMGV. Nurses' commitment to the care of tuberculosis patients. Texto Contexto Enferm. 2016; 25(3):e3930015.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde. 2011.
Silva Sobrinho RA, Souza AL, Silva LMC, Wysocki AD, Beraldo AA, Scatena TCV. Conhecimento de enfermeiros de unidades de atenção básica acerca da tuberculose. Cogitare Enferm. 2014; 19(1):34-40.
Soares HBM, Coelho IM, Monteiro SHC, Araújo ASS, Rocha FCV. Evaluation contact tuberculosis in the family health strategy for nurses. Rev Enferm UFPI. 2016; 5(1):52-59.
Scott C, Mangan J, Tillova Z, Jensen PA, Ahmedov S, Ismoilova J, Trusov A. Evaluation of the tuberculosis infection control training center, Tajikistan, 2014-2015. Int J Tuberc Lung Dis. 2017; 21(5):579-585.
Cecilio HPM, Higarashi IH, Marcon SS. Opinião dos profissionais de saúde sobre os serviços de controle da tuberculose. Acta Paul Enferm. 2015; 28(1).
Furlan MCR, Santos AG, Marcon SS. O vínculo com o profissional de saúde no tratamento de tuberculose: percepção dos usuários. RECOM. 2017; 7:e1934.
Andrade HS, Oliveira VC, Gontijo TL, Pessôa MTC, Guimarães EAA. Avaliação do programa de controle da tuberculose: um estudo de caso. Saúde debate. 2017; 41(esp):242-258.
Treviso P, Peres SC, Silva AD, Santos AA. Nursing skills in care management. Rev Adm Saúde. 2017; 17(69).
Ferreira SRS, Périco LAD, Dias VRFG. The complexity of the work of nurses in primary health care. Rev Bras Enferm. 2018; 71(supl 1):704-709.
Cudahy P, Shenoi S. Diagnostics for pulmonary tuberculosis. Postgrad Med J. 2016; 92(1086):187-193.
Marquieviz J, Alves IS, Neves EB, Ulbricht L. A estratégia de saúde da família no controle da tuberculose em Curitiba (PR). Ciência Saúde Coletiva. 2013; 18(1):265-271.
Ohene S, Bonsu F, Hanson-Nortey NN, Toonstra A, Sackey A, Lonnroth K. Provider initiated tuberculosis case finding in outpatient departments of health care facilities in Ghana: yield by screening strategy and target group. BMC Infect Dis. 2017; 17:739.
Beyanga M, Benson RK, Gerwing-Adima L, Ochodo E, Mshana SE, Kasang C. Investigation of household contacts of pulmonary tuberculosis patients increases case detection in Mwanza City, Tanzania. BMC Infect Dis. 2018; 18:110.
Publicado
- Visualizações 0
- PDF downloads: 0