A língua estrangeira como barreira para o cuidado em saúde

Autores

  • Ana Luiza Rodrigues de Oliveira analuizacafi@hotmail.com
    Universidade Nove de Julho
  • Sandra Maria Holanda de Mendonça mail@gmail.com
    Universidade Nove de Julho
  • Regina Maria Holanda de Mendonça mail@gmail.com
    Universidade Nove de Julho

DOI:

10.24276/rrecien2177-157X.2011.1.3.5-9

Palavras-chave:

Comunicação, Atenção à Saúde, Idioma

Resumo

Com a migração global profissionais da área de saúde passaram a conviver com pacientes que falam línguas diferentes da língua do país em que vivem. As barreiras linguísticas tem grande impacto na qualidade e custos dos cuidados de saúde. O objetivo desse trabalho foi realizar revisão da literatura sobre a dificuldade de comunicação entre profissionais da saúde e pacientes que falam línguas diferentes. A maior parte dos estudos avaliados demonstrou que o idioma atua como barreira de comunicação e que esta traz prejuízo ao sistema de saúde, profissionais, pacientes e familiares. A privação da comunicação entre pacientes e profissionais traz consequências para todos os envolvidos nos cuidados ao paciente. Não foi encontrado nenhum trabalho que avaliasse as barreiras de comunicação, relacionadas ao idioma, em língua portuguesa, o que nos leva à indagação se nós temos ignorado o problema ou se ele é inexistente em nosso país.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ana Luiza Rodrigues de Oliveira, Universidade Nove de Julho

Enfermeira. Pós-Graduanda em Enfermagem em UTI Pediátrica e Neonatal da Universidade Nove de Julho.

Sandra Maria Holanda de Mendonça, Universidade Nove de Julho

Enfermeira. Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente. Docente da Área de Saúde das Faculdades Metropolitanas Unidas. Docente convidada do Departamento de Saúde da Universidade Nove de Julho.

Regina Maria Holanda de Mendonça, Universidade Nove de Julho

Dentista. Mestre em Oncologia. Doutora em Saúde da Criança e do Adolescente. Membro da Unidade de Odontologia do Centro Infantil Boldrini. Docente convidada do Departamento de Saúde da Universidade Nove de Julho.

Referências

Bischoff A, Hudelson P. Access to Healthcare Interpreter Services: Where Are We and Where Do We Need to Go? Int. J. Environ. Res. Public Health. 2010; 7(7):2838-44.

Dilworth TJ; PharmD Student, Mott D, Young H. Pharmacists communication with Spanish-speaking patients: a review of the literature to establish an agenda for future research. Res Social Adm Pharm. 2009; 5(2):108-20.

Messias DKH, McDowell L, Estrada RD. Language Interpreting as Social Justice Work: Perspectives of Formal and Informal Healthcare Interpreters. ANS Adv Nurs Sci. 2009; 32(2):128-43.

Ou L, Chen J, Hillman K. Health services utilization disparities between English speaking and non-Englishspeaking background Australian infants. BMC Public Health. 2010, 10:182.

Flores G. The impact of medical interpreter services on the quality of health care: a systematic review. Med Care Res Rev. 2005; 62(3):255–99.

Bischoff A, Denhaerynck K. What do language barriers cost? An exploratory study among asylum seekers in Switzerland. BMC Health Serv Res. 2010; 10:248.

Divi C, Koss RG, Schmaltz SP, Loeb JM. Language proficiency and adverse events in US hospitals: a pilot study. Int J Qual Health Care. 2007; 19(2):60–67.

Ku L, Flores G. Pay now or pay later: providing interpreter services in health care. Health Aff (Millwood). 2005; 24(2):435-44.

Garcia CM, Duckett LJ. No te entiendo y tú no me entiendes: Language Barriers Among Immigrant Latino Adolescents Seeking Health Care. J Cult Divers. 2009; 16(3):120-26.

Saladin P, Bühlmann R, Dahinden D, Gall Azmat R, Ebner G, Wohnhas J. Diversity and Equality of Opportunity. Fundamentals for Effective Action in the Microcosm of the Health Care Institution; FOPH-Federal Office of Public Health, in collaboration with H+ Swiss Hospital Association: Bern, Switzerland. 2007.

Bollini P, Pampallona S, Wanner P, Kupelnick B. Pregnancy outcome of migrant women and integration policy: a systematic review of the international literature. Soc. Sci. Med. 2009; 68(3):452-61.

Bischoff A, Hudelson P. Communicating With Foreign Language–Speaking Patients: Is Access to Professional Interpreters Enough? Travel Med. 2010; 17(1):15–20.

Squires A. Language barriers and qualitative nursing research: methodological considerations. Int Nurs Rev. 2008; 55(3):265-273.

Kuo DZ, O’Connor KG, Flores G, Minkovitz CS. Pediatrician’s Use of Language Services for Families With Limited English Proficiency. Pediatrics. 2007; 119(4):920-7.

González HM, Vega WA, Tarraf W. Health Care Quality Perceptions among Foreign-Born Latinos and the Importance of Speaking the Same Language. J Am Board Fam Med. 2010; 23(6):745-52.

Abbe M, Simon C, Angiolillo A, Ruccione, Kodish ED. A survey of Language Barriers from the Perspective of Pediatric Oncologists, and Parents. Pediatr Blood Cancer. 2006; 47(6):819-24.

Publicado

05-12-2011
Métricas
  • Visualizações 15
  • PDF downloads: 8

Como Citar

RODRIGUES DE OLIVEIRA, A. L. .; MENDONÇA, S. M. H. de .; MENDONÇA, R. M. H. de. A língua estrangeira como barreira para o cuidado em saúde. Revista Recien - Revista Científica de Enfermagem, [S. l.], v. 1, n. 3, p. 05–09, 2011. DOI: 10.24276/rrecien2177-157X.2011.1.3.5-9. Disponível em: https://recien.com.br/index.php/Recien/article/view/25. Acesso em: 2 abr. 2025.

Edição

Seção

Artigos