Caracterização de eventos adversos em uma unidade de terapia intensiva neonatal

Autores

  • Ricardo Alexandre Spironello ricardospironello@gmail.com
    UEM
  • Roberto Kenji Nakamura Cuman rkncuman@gmail.com
    UFRS

DOI:

10.24276/rrecien2358-3088.2019.9.28.131-136

Palavras-chave:

Unidade de Terapia Intensiva, Neonatal, Eventos Adversos

Resumo

Existem problemas nas unidades hospitalares relacionados a erros de prescrição, medicamentos, procedimentos, eventos adversos (EAs) e medicamentos. Trata-se de um estudo-piloto descritivo realizado na unidade neonatal de um hospital de Maringá, caracterizando as internações de pacientes na UTIN e a ocorrência de EA registrados em prontuários em um hospital privado em Maringá de junho 2016 a março 2017. Foram avaliados indicadores: taxas de mortalidade, ocupação, taxas de permanência e ocorrência de EA. Os dados foram obtidos dos registros de enfermagem nos prontuários de pacientes hospitalizados no setor. Observou-se 607 eventos adversos, sendo 326(53,70%) procedimentos relacionados ao acesso venoso central; 87 (14,33%) cateter central de inserção periférica (PICC); 87 (14,33%) à intubação; 45 (7,41%) para atraso na colocação do cateter vesical; e, 32 (5,27%) para cateter umbilical, dentre outros. Um Melhor acompanhamento do setor deve ser incentivado para evitar a ocorrência de EAs em procedimentos hospitalares, farmacoterapia e interações medicamentosas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ricardo Alexandre Spironello, UEM

Especialista em Enfermagem em Terapia Intensiva Neonatal (Universidade Estadual de Maringá - UEM), Mestre em Ciências da Saúde (Universidade Estadual de Maringá - UEM). Doutorando em Ciência da Saúde (Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Universidade Estadual de Maringá - UEM).

Roberto Kenji Nakamura Cuman, UFRS

Especialista em Análises, Sínteses e Controle de Medicamentos (UFRS) Mestre em Farmacologia (Universidade de São Paulo - USP) Doutor em Farmacologia USP) Professor associado do Departamento de Farmacologia e Terapêutica (Universidade Estadual de Maringá - UEM).

Referências

UNICEF. United Nations Children’s Fund. Committing to Child Survival: A Promise Renewed. Progress Report UNICEF, New York, september 2013 [cited 2019 jan 20]. Available from: <http://files.unicef.org/publications/files/APR_2014_Septpdf>.

Tripathi N, Cotten CM, Smith B. Antibiotic use and misuse in the neonatal intensive care unit. Clin Perinato. 2012; 39(1):8.

WHO. The Conceptual Framework for the International Classification for Patient Safety. Final Technical Report and Technical Annexes, World Health Organization. 2009. [cited 2019 jan 21]. Available from: <https://www.who.int/patien

tsafety/taxonomy/icps_full_report.pdf>.

James S, Ito S. Neonatal pharmacology: rational terapeutics for the most vunerable. Clin Pharmacol Ther. 2009; 86(6):573-77.

Aagaard L, Christensen A, Hansen EH. Information about adverse drug reactions reported in children: a qualitative review of empirical studies. Br J Clin Pharmacol. 2010; 70(4):481-491. Available from: <https://doi.org/10.1

/j.1365-2125.2010.03682.x>.

Woods D, Thomas E, Holl J, Altman S, Brennan T. Adverse events and preventable adverse events in children. Pediatrics. 2005; 115(1):155-60. Available from: <https://doi.org/10.1542/peds.2004-0410>.

Chien JY, Ho RJ. Drug delivery trends in clinical trials and translational medicine: evaluation of pharmacokinetic properties in special populations. J. Pharm. Sci 2011; 100(1):5358. Available from: <https://doi.org/10.1002/53>.

O’Hara K, Wright IM, Schneider JJ, Jones AL, Martin JH. Pharmacokinetics in neonatal prescribing: evidence base, paradigms and the future. Br J Clin Pharmacol. 2015; 80(6). Available from: <https://doi.org/10.1111/bcp.12741>.

Leclen R. Les erreurs de prescriptions en neonatologie: incidence, types d'erreurs, detection et prevention. Archives Pediatrie. 2007; 14(1). Available from: <https://doi.org/10.1016/ S0929-693X(07)80015-7>.

Alomar MJ. Factors affecting the development of adverse drug reactions (Review article). Saudi Pharm J. 2014; 22(2):83-94. Available from: <https://doi.org/10.1016/j.jsps.20 13.02.003>.

The Regulation (EC) No 1901/2006 of the European Parliament and of the Council of 12 December 2006 on medicinal products for paediatric use. Successes of the Paediatric Regulation after 5 years. 2006. [cited 2019 mar 12]. Available from: <http://www.ema.europa.eu/ ema/index.jsp?curl=pages/regulation/document_listing/document_listing_000068.jsp>.

Sharek PJ, Horbar JD, Mason W, Bisarya H, Thurm CW, Suresh G, Gray, et al. Adverse events in the neonatal intensive care unit: development, testing, and findings of an NICU-focused trigger tool to identify harm in North American NICUs. Pediatrics. 2006; 118(4):1332-1340. Availble from: .

Takata GS, Mason W, Taketomo C, Logsdon T, Sharek PJ. Development, testing, and findings of a pediatric-focused trigger tool to identify medication-related harm in US children’s hospitals. Pediatrics. 2008; 121(4):e297–35. Available from: .

Publicado

28-12-2019
Métricas
  • Visualizações 22
  • PDF downloads: 4

Como Citar

SPIRONELLO, R. A. .; NAKAMURA CUMAN, R. K. . Caracterização de eventos adversos em uma unidade de terapia intensiva neonatal. Revista Recien - Revista Científica de Enfermagem, [S. l.], v. 9, n. 28, p. 131–136, 2019. DOI: 10.24276/rrecien2358-3088.2019.9.28.131-136. Disponível em: https://recien.com.br/index.php/Recien/article/view/228. Acesso em: 1 abr. 2025.

Edição

Seção

Artigos