Atendimento domiciliar da população idosa: potencialidades e desafios desta modalidade
DOI:
10.24276/rrecien2358-3088.2019.9.28.113-122Palavras-chave:
Atendimento Domiciliar, Assistência Domiciliar aos Idosos, Serviços de Cuidados DomiciliaresResumo
O Atendimento Domiciliar é uma tendência mundial que vem sendo implementada como estratégia através do processo de desospitalização. Com o objetivo conhecer as potencialidades e desafios no Atendimento Domiciliar da população idosa, foi feita uma revisão integrativa sobre a temática nas bases de dados LILACS e SCIELO. Os resultados mostram que a população idosa atendida em domicílio é predominantemente do sexo feminino, cujos principais problemas são: Hipertensão Arterial, Acidente Vascular Cerebral e Demência. Como potencialidades, destacam-se a desospitalização, redução de infecções e aumento da autonomia. As estratégias estão voltadas à capacitação dos profissionais, utilização de tecnologias e integração com redes de atenção à saúde. Conclui-se que apesar dos desafios relacionados aos serviços de atendimentos domiciliares, esta modalidade tem muitas potencialidades, como a redução de custos em saúde e infecções, além do cuidado mais centrado no paciente e familiares.
Downloads
Referências
Brasil. Lei nº 10.741, de 1° de outubro de 2003 (Estatuto do idoso), e legislação correlata. 5. ed., rev. e ampl. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara. 2017; 1-59.
Savassi LCM. Os atuais desafios da Atenção Domiciliar na Atenção Primária à Saúde: uma análise na perspectiva do Sistema Único de Saúde. Rev Bras Med Família Comunidade. 2016; 11(38):1-12.
Lima AAD, Spagnuolo RS, Patrício KP. Revendo estudos sobre a assistência domiciliar ao idoso. Psicologia em Estudo. 2013; 18(2):343-51.
Vasconcellos JF, Ferreira CN, Santana CES, Souza CR, Valente MLF. Desospitalização para cuidado domiciliar: impactos clínico e econômico da linezolida. J Bras Econ Saúde. 2015; 7(2):110-5.
Nunes BP, Soares MU, et al. Hospitalização em idosos: associação com multimorbidade, atenção básica e plano de saúde. Rev Saúde Pública. 2017; 51:1-10.
Santos LR, Leon CGRMP, Funghetto SS. Princípios éticos como norteadores no cuidado domiciliar. Ciênc Saúde Coletiva. 2011; 16:855-63.
Silva AE, Sena RR, Braga PP, et al. Desafios nos modos de pensar e fazer gestão na atenção domiciliar em Minas Gerais. Ciência Cuidado Saúde. 2017; 16(1):1-7.
Mendes KDS, Silveira RCdCP, Galvão CM. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto Contexto Enferm. 2008; 17(4):758-64.
Thumé E, Facchini LA, Tomasi E, Vieira LAS. Assistência domiciliar a idosos: fatores associados, características do acesso e do cuidado. Rev Saúde Pública. 2010; 44(6):1102-11.
Machado DO, Silva FM, Mahmud SJ, et al. Care demands regarding home care service: a descriptive study. Online Braz J of Nursing. 2014; 13(3):353-61.
Braga PP, Sena RR, Seixas CT, et al. Oferta e demanda na atenção domiciliar em saúde. Ciênc Saúde Coletiva. 2016; 21:903-12.
Ferreira FPC, Bansi LO, Paschoal SMP. Serviços de atenção ao idoso e estratégias de cuidado domiciliares e institucionais. Rev Bras Geriat Gerontol. 2014; 17(4):911-26.
Biscione FM, Szuster DAC, et al. Avaliação de efetividade da atenção domiciliar de uma cooperativa médica de Belo Horizonte/MG, Brasil. Cad Saúde Pública. 2013; 29:s73-s80.
Wachs LS, Nunes BP, Soares MU, et al. Prevalência da assistência domiciliar prestada à população idosa brasileira e fatores associados. Cad Saúde Pública. 2016; 32:e00048515.
Day CB, Paskulin L. Benefícios da atenção domiciliar ao idoso portador de dano crônico: revisão sistemática da literatura. Rev Enferm UERJ. 2013; 21(3):384-90.
Yonekura T, Silva CA, Godoi GA. A desigualdade social e o perfil de saúde dos idosos atendidos por um serviço de assistência domiciliar do município de São Paulo. Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento. 2017; 22(1):117-127.
Freitas IBA, Meneghel SN, Selli L. A construção do cuidado pela equipe de saúde e o cuidador em um programa de atenção domiciliar ao acamado em Porto Alegre (RS, Brasil). Ciência Saúde Coletiva. 2011; 16:301-10.
Pozzoli SML, Cecílio LCO. Sobre o cuidar e o ser cuidado na atenção domiciliar. Saúde em Debate. 2017; 41:1116-29.
Pires MRGM, Gottems LBD, et al. Sistema de informação para a gestão do cuidado na rede de atenção domiciliar (SI GESCAD): subsídio à coordenação e à continuidade assistencial no SUS. Ciência Saúde Coletiva. 2015; 20:1805-14.
Andrade AM, Brito MJM, et al. Organização das redes de atenção à saúde na perspectiva de profissionais da atenção domiciliar. Rev Gaúcha Enferm. 2013; 34(2):111-7.
Silva KL, Sena RR, Feuerwerker LCM, et al. O direito à saúde: desafios revelados na atenção domiciliar na saúde suplementar. Saúde e Sociedade. 2013; 22:773-84.
Castro Villas Bôas ML, et al. Tempo gasto por equipe multiprofissional em assistência domiciliar: subsídio para dimensionar pessoal. Acta Paul Enferm. 2015; 28(1):32-40.
Silva KL, Silva YC, Lage EG, et al. Por que é melhor em casa? a percepção de usuários e cuidadores da atenção domiciliar. Cogitare Enferm. 2017; 22(4):e49660.
Publicado
- Visualizações 17
- PDF downloads: 6