Análise epidemiológica dos partos em uma região do nordeste brasileiro
DOI:
10.24276/rrecien2358-3088.2019.9.28.64-73Palavras-chave:
Indicadores Básicos de Saúde, Saúde Materno Infantil, Parto Normal, CesáreaResumo
Verificou-se os partos realizados na 4ª região de saúde do Rio Grande do Norte, possíveis relações entre variáveis sóciodemográficas, obstétricas e condições de saúde do nascido vivo. Estudo epidemiológico. Com registro dos partos, de 2011 a 2015. Há predominância de parto cesáreo. Mulheres que se submeteram ao parto cesáreo apresentaram maior assiduidade no pré-natal, os índices foram semelhantes nas vias parto na gravidez única, o sexo masculino predominante nas cesarianas e feminino no vaginal; na variável cor, não houve diferença significante. O peso foi um fator considerável para o tipo de parto; não houve disparidades entre as vias de nascimento para anomalia congênita e APGAR. Nas mulheres com idade abaixo de 20 anos, prevaleceu o parto normal, já as com idade superior a 20 anos, o parto cesáreo se sobressaiu. O estado civil e o grau de instrução influenciaram a via de parto. Vários achados corroboram com outras pesquisas semelhantes.
Downloads
Referências
Sánchez JA, Roche MEM, Vigueras MDN, Peña EB, López MR, Munárriz LA. Los conceptos del parto normal, natural y humanizado. El caso del área I de salud de de la región de Murcia. AIBR, Rev Antropología Iberoamericana. 2012; 7(2):225-47.
Ministério da Saúde (BR). Impactos da cesariana na saúde materna e neonatal. Brasília: Ministério da Saúde. 2013.
Freitas PF, Savi EP. Desigualdades sociais nas complicações da cesariana: uma análise hierarquizada. Cad Saúde Pública. 2011; 27(10):2009-2020.
Costa AP, Bustorff LACV, Cunha ARR, Soares MCS, Araújo VS. Contribuições do pré-natal para o parto vaginal: percepções de puérperas. Rev Rene. 2011; 12(3):548-54.
Rio Grande Do Norte (BR). Secretaria de Estado da Saúde Pública Coordenadoria de Planejamento e Controle de Serviços de Saúde. Plano Estadual de Saúde - PES 2016 - 2019. Natal/RN. 2016.
United nations children’s fund. Committing to child survival: a promise renewed. Progress report. New York. 2014; 104. Disponível em: <http://files.unicef.org/publications/files/APR_2018_web_15Sept14.pdf>.
Gil AC. Como elaborar projetos de pesquisa. 5 ed. São Paulo: ATLAS. 2010.
Instituto Brasileiro de Geografia e estatística. Indicadores populacionais 2015. Rio Grande do Norte. 2015.
Carvalho IS, Costa Júnior PB, Macedo JBPO, et al. Caracterização epidemiológica de partos e nascimentos: estudo ecológico com base em um sistema de informação. Recife: Rev Enferm UFPE online. 2014; 8(3):616-23.
Nolêto MJO. Perfil clinico-epidemiológico das usuárias do SUS no hospital e maternidade dona regina em Palmas - TO no período de 2003 - 2008 [Dissertação]. Brasilia: Universidade de Brasilia. 2011.
World Health Organization. Appropriate technology for birth. Lancet. 1985; 2(8452):436-7.
Ministério da Saúde (BR). Diretrizes de atenção à gestante: a operação cesariana. Brasília: Ministério da Saúde. 2015; 5.
Andrade SG, Vasconcelos YA, Carneiro ARS, Severiano ARG, Terceiro AJMD, Silva TB, et al. Perfil sociodemográfico, epidemiológico e obstétrico de parturientes em um hospital e maternidade de Sobral, Ceará. Rev Pre Infec Saúde. 2018; (4):7283.
Pádua KS, et al. Fatores associados à cesariana. Rev Saúde Pública. 2010; 44(1):70-9.
Ministério da saúde (BR). Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília: Ministério da Saúde. Série A. normas e manuais técnicos. Cadernos de Atenção Básica n° 32. 2012.
Araujo KRS, Ribeiro JF, Visgueira AF, et al. Estudo sociodemográfico e obstétrico do parto cesariano em uma maternidade pública. Brasília: Rev Gest Saúde. 2016; 7(1):949-62.
Ricci AG, Brizot ML, Liao AW, Nomura RMY, Zugaib M. Acurácia da estimativa ultrassonográfica do peso fetal e influência de fatores materno e fetais. Rev Bras Ginecol Obstet. 2011; 33(9):240-5.
Fontoura FC. Recém-nascidos com malformações congênitas: prevalência e cuidados de enfermagem na unidade neonatal [dissertação]. Fortaleza (CE): Universidade Federal do Ceará. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. 2012.
Barbosa JF, Toé TFD, Simões PW. Incidência de cesariana entre usuárias de um plano de saúde privado. Medicina (Ribeirão Preto). 2015;48(4): 336-41.
Colacioppo MP, Koiffman MD, Riesco MLG, Schneck CA, Osava RH. Parto domiciliar planejado: resultados maternos e neonatais. Rev Enferm Referência. 2010; 3(2):81-90.
Padilha JF, Torres RPP, Gasparetto A, Farinha LB, Mattos KM. Parto e idade: características maternas do estado do Rio Grande do Sul. Santa Maria: Rev Saúde. 2013; 39(2):99¬108.
Sousa WC, Knupp VMAO, Regazzi ICR, Silva ACSS. Perfil epidemiológico do parto no estado do Rio de Janeiro em 2015. Rio de Janeiro: REVA Acad Rev Cient Saúde. 2017; 2(3):43-52.
Cardoso PO, Alberti LR, Petroianu A. Morbidade neonatal e maternas relacionada ao tipo de parto. Ciênc Saúde Coletiva. 2010; 15(2):427-35.
Bruggemann OM, Parpinelli MA. Evidências sobre o suporte durante o trabalho de parto/parto: uma revisão de literatura. Cad Saúde Pública. 2015; 21(5):1316-327.
Publicado
- Visualizações 2
- PDF downloads: 2