Detecção de HIV/AIDS por meio de teste rápido: estudo comparativo
DOI:
10.24276/rrecien2358-3088.2019.9.26.95-104Palavras-chave:
HIV, Diagnóstico, Promoção da SaúdeResumo
Dada a importância do teste rápido para diagnóstico da infecção pelo vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), determinamos o número de testes rápidos (TR) realizados e reagentes entre 2015 e 2016 pela seção de DST/Aids do município de João Pessoa/PB, Brasil. Dos 77130 TR realizados pelo Serviço de Atendimento Especializado/Centro de Testagem e Acompanhamento e Rede Cegonha de João Pessoa/PB/Brasil, 45.91 % e 54.09% foram executados 2015 e 2016 respectivamente. Em todo o período 445 foram reagentes para o HIV ½, sendo os meses de maio, julho e novembro de 2016 os que apresentaram maior taxa de detecção (n=34, n=39, n=23 respectivamente). Verificamos um aumento de 15,1% de testes rápidos realizados e de 35,8% de testes reagentes no ano 2016 para o HIV 1/2 permitindo a detecção precoce já na atenção primária à saúde e o acesso ao tratamento adequado dos pacientes através de ações previstas nas políticas públicas vigentes no país.
Downloads
Referências
Weiss RA. On viroses, discovery, and recognition. Cell. 2008; 135(6):983-986.
UNAIDS. Informações básicas: sobre o HIV/Aids. Disponível em: https://unaids.org.br/informacoes-basicas.
World Health Organization, United Nation Children's Fund, Joint United Nation Programme on HIV/AIDS. Towards universal access: scaling up priority HIV/AIDS interventions in the health sector. Progress report 2010. Geneva, Switzerland: WHO, 2011. Disponível em: http://www.who.int/hiv/pub/2010progressreport/en/.
UNAIDS. GAP Report 2014. Beginning of the end of the AIDS Epidemic. Disponível em: http://www.unfoundation.org/features/end-of-aids.html.
OMS. Rapid HIV tests: guidelines for use in HIV testing and counselling services in resource-constrained settings. Geneva; 50p. 2004. Disponível em: http://www.who.int/hiv/pub/vct/en/Rapid%20Test%20Guide%20-%20FINAL.pdf.
Brasil. Ministério da Saúde (MS). Manual técnico para o diagnóstico da infecção pelo HIV/ Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. 2. ed. Brasília: MS; 2015. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_tecnico_diagnostico_infeccao_hiv.pdf.
Jabbari H, Aghamollaie S, Esmaeeli Djavid G, Sedaghat A, Sargolzaei M, Seyed Alinaghi S, et al. Frequency of HIV Infection among Sailors in South of Iran by Rapid HIV Test. AIDS Res Treat. 20; 2011: 612475.
Lee BE, Plitt S, Fenton J, Preiksaitis JK, Singh AE. Rapid HIV tests in acute care settings in an area of low HIV prevalence in Canada. J Virol Methods 2011; 172(1):66-71.
Iqbal S, De Souza L, Yudin M. Acceptability, predictors and attitudes of Canadian women in labour toward point-of-care HIV testing at a single labour and delivery unit. Can J Infect Dis Med Microbiol 2014; 25(4):201-6.
Kang CR, Bang JH, Cho S-I, Kim KN, Hee-Jin L, Hwa YL, et al. Implementing the Use of Rapid HIV Tests in Public Health Centers in Seoul: Results of a Pilot Project, 2014. J Korean Medic Sci 2016; 31(3):467-469.
Minichiello A, Swab M, Chongo M, Marshall Z, Gahagan J, Maybank A. et al. HIV Point-of-Care Testing in Canadian Settings: A Scoping Review. Front Public Health 2017; 5:76.
Kufa T, Kharsany AB, Cawood C, Khanyile D, Lewis L, Grobler A. et al. Misdiagnosis of HIV infection during a South African community-based survey: implications for rapid HIV testing. J Int AIDS Soc 2017; 20 (Suppl 6):21753.
Boeras DI, Luisi N, Karita E, McKinney S, Sharkey T, Keeling M. et al. Indeterminate and discrepant rapid HIV test results in couples’ HIV testing and counselling centres in Africa. J Int AIDS Soc 2011; 14:18.
Martin EG, Salaru G, Paul SM, Cadoff EM. Use of a rapid HIV testing algorithm to improve linkage to care. J Clin Virol 2011; 52 (suppl 1):11-15.
Nangendo J, Obuku EA, Kawooya I, Mukisa J, Nalutaaya UM, Musewa UM, et al. Diagnostic accuracy and acceptability of rapid HIV oral testing among adults attending an urban public health facility in Kampala, Uganda. PLoS ONE 2017;12(8):e0182050.
Brasil. Portaria nº 77, de 12 de janeiro de 2012. Dispõe sobre a realização de testes rápidos, na Atenção Básica, para a detecção de HIV e sífilis, assim como testes rápidos para outros agravos, no âmbito da atenção pré-natal para gestantes e suas parcerias sexuais. 2012. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt0077_12_01_2012.html.
Brasil. Ministério da Saúde (MS). Guia orientador para a realização das capacitações para executores e multiplicadores em Teste Rápido para HIV e Sífilis e Aconselhamento em DST/Aids na Atenção Básica para gestantes. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/guia_orientador_capacitacao.pdf.
Zambenedetti G. Silva RAN. Descentralização da atenção em HIV-Aids para a atenção básica: tensões e potencialidades. Physis. 2016; 26(3):785-806.
Lopes AC, de Araújo MA, Vasconcelo LD, Uchoa FS, Rocha HP, dos Santos JR. Implementation of fast tests for syphilis and HIV in prenatal care in Fortaleza-Ceará. Rev Bras Enferm. 2016; 69(1):54-8.
Ministério da Saúde, TELELAB. Teste rápido para investigação da infecção pelo HIV por meio do kit TR DPP® HIV 1/2 Bio-Manguinhos com amostra de fluido oral (FO). Disponível em: http://devtelelab.sites.ufsc.br/moodle/pluginfile.php/22170/mod_resource/content/1/HIV%20-%20Manual%20Aula%208.pdf.
Brasil. Portaria n. º29 de 17 de dezembro de 2013. Aprova o Manual Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV em Adultos e Crianças e dá outras providências. 2013. Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/2013/prt0029_17_12_2013.html.
Publicado
- Visualizações 2
- PDF downloads: 2