Sinais clínicos e bioquímicos como fator de tempo de internação em terapia intensiva para pacientes sépticos

Autores

  • Edwin Rodrigo Paiva Borges eborges@hospitalalvorada.com.br
    Enfermeiro

DOI:

10.24276/rrecien2358-3088.2019.9.25.63-70

Palavras-chave:

Sepse, Tempo de Internação, Unidade de Terapia Intensiva

Resumo

Descrever as principais alterações clínicas e bioquímicas do paciente séptico no momento de sua internação em unidade de terapia intensiva e analisar se os critérios clínicos e bioquímicos possuem relação com aumento do tempo de internação. Estudo quantitativo, descritivo, documental e retrospectivo compondo uma amostra de 176 prontuários elegíveis. Hipotensão e taquicardia possuem relação com alterações de nível de consciência e taquipneia, e as alterações leucocitárias com disfunções respiratórias. Acerca do tempo de internação a relação PaO2/FiO2, Pressão venosa central (PVC) e lactato possuem relação com aumento de tempo de internação em unidades de terapia intensiva. As principais alterações clínicas apresentadas pela população do estudo foram hipotensão, pressão venosa central e taquicardia. Os principais marcadores encontrados, leucocitose, alteração de relação PaO2/FiO2. Os principais fatores com que influenciaram no tempo de internação foram: alteração de relação PaO2/FiO2, alteração de lactato e diminuição de PVC.

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Biografia do Autor

Edwin Rodrigo Paiva Borges, Enfermeiro

Enfermeiro Sênior Hospital Alvorada, São Paulo - SP, Brasil. Especialista em enfermagem cardiovascular, acreditação em serviços de saúde e gerenciamento em serviços de saúde.

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Publicado

25-03-2019
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Como Citar

PAIVA BORGES, E. R. Sinais clínicos e bioquímicos como fator de tempo de internação em terapia intensiva para pacientes sépticos. Revista Recien - Revista Científica de Enfermagem, [S. l.], v. 9, n. 25, p. 63–70, 2019. DOI: 10.24276/rrecien2358-3088.2019.9.25.63-70. Disponível em: https://recien.com.br/index.php/Recien/article/view/184. Acesso em: 2 abr. 2025.

Edição

Seção

Artigos