Sinais clínicos e bioquímicos como fator de tempo de internação em terapia intensiva para pacientes sépticos
DOI:
10.24276/rrecien2358-3088.2019.9.25.63-70Palavras-chave:
Sepse, Tempo de Internação, Unidade de Terapia IntensivaResumo
Descrever as principais alterações clínicas e bioquímicas do paciente séptico no momento de sua internação em unidade de terapia intensiva e analisar se os critérios clínicos e bioquímicos possuem relação com aumento do tempo de internação. Estudo quantitativo, descritivo, documental e retrospectivo compondo uma amostra de 176 prontuários elegíveis. Hipotensão e taquicardia possuem relação com alterações de nível de consciência e taquipneia, e as alterações leucocitárias com disfunções respiratórias. Acerca do tempo de internação a relação PaO2/FiO2, Pressão venosa central (PVC) e lactato possuem relação com aumento de tempo de internação em unidades de terapia intensiva. As principais alterações clínicas apresentadas pela população do estudo foram hipotensão, pressão venosa central e taquicardia. Os principais marcadores encontrados, leucocitose, alteração de relação PaO2/FiO2. Os principais fatores com que influenciaram no tempo de internação foram: alteração de relação PaO2/FiO2, alteração de lactato e diminuição de PVC.
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