Espaços de convivência para idosos: benefícios e estratégias

Autores

  • Celia Maria Francisco celia.francisco@prof.saocamilo-sp.br
    EEUSP
  • Marcia Abrantes Pinheiro mcapinheiro5@gmail.com
    Universitário São Camilo

DOI:

10.24276/rrecien2358-3088.2018.8.24.65-72

Palavras-chave:

Convivência, Idoso, Isolamento

Resumo

Os espaços de Convivência para o idoso no Brasil, destina-se ao segmento às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos em situação de vulnerabilidade, risco pessoal e social. Assim, o objetivo do estudo foi conhecer os benefícios e as estratégias utilizadas nos Núcleos e Centros de Convivência para idosos. Foi realizada revisão integrativa nas bases SCIELO e LILACS. Para tal foi utilizado os descritores Convivência; Idoso, Isolamento. Os resultados demonstram que os idosos participantes de centro de convivência apresentam melhor equilíbrio, mobilidade funcional e qualidade de vida quando comparados aqueles que não frequentam o espaço. Conclui-se que os espaços de convivência não seja apenas um local para atividade física, lazer, diversão e prevenção a doenças associadas ao processo do envelhecimento, mas sim, um ambiente que contribui para o autonomia, independência e inclusão social da pessoa idosa.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Celia Maria Francisco, EEUSP

Doutora em Ciências da Saúde (EEUSP), Especialista em Geriatria e Gerontologia (UNIFESP). Docente do Centro Universitário São Camilo.

Marcia Abrantes Pinheiro, Universitário São Camilo

Pós Graduanda do Curso de Gerontologia do Centro Universitário São Camilo.

Referências

Moura MMD, Veras RP. Acompanhamento do envelhecimento humano em centro de convivência. Rio de Janeiro: Physis Rev Saúde Coletiva. 2017; 27(1):19-39.

Camposa DM, Felippe LA. Perfil da Fragilidade em Idosos Participantes de um Centro de Convivência em Campo Grande-MS: J Health Sci. 2016; 18(4):224-8.

Santos PM, Marinho A. Grupos de convivência para idosos como espaços de lazer (também) para homens: o olhar dos coordenadores em Florianópolis (SC) Motrivivência. 2016; 28(47):128-144.

Cervato AM, Derntl AM, Latorre MRDO, Marucci MFN. Educação nutricional para adultos e idosos: uma experiência positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade. Rev Nutr. 2005; 18(1):41-52.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Projeção populacional do Brasil. Comunicação Social. Rio de Janeiro: IBGE. 2013.

Ruoco MTM, Brêtas ACP, Figueiredo EN Idosa só fica em casa? Rev Enferm UERJ. 2014; 22(5):693-8.

Kalache A. O mundo envelhece: é imperativo criar um pacto de solidariedade social. Ciênc Saúde Coletiva. 2008; 13(4):1107-11.

Bissoli PGM, Cachioni M. Educação Gerontológica: breve intervenção em Centro de Convivência-dia e seus impactos nos profissionais Gerontologia, Revista Kairós. 2011; 14(4): 143-164.

Gonzalez LMB, Seidl EMF. Envelhecimento ativo e apoio social entre homens participantes de um Centro de Convivência para Idosos. Revista Kairós Gerontologia. 2014; 17(4):119-139.

Brasil. Norma técnica dos serviços socioassistenciais proteção social básica. São Paulo, novembro de 2012. Disponível em: <http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/assistencia_social/arquivos/norma_tecnica.pdf>. Acesso 25 ag.2017.

Fleck MPA, Chachamovich E, Trentini CM. Projeto WHOQOL-OLD: método e resultados de grupos focais no Brasil. Rev Saude Publica. 2003; 37(6):793-799.

Cachioni, M. Universidades da Terceira Idade: das origens à experiência brasileira. In: NERI, A.; DEBERT, G. (Org.) Velhice e sociedade. Campinas: Papirus. 1999; 141-178.

Veras RP, Camargo JR., K. Idosos e universidade: parceria para a qualidade de vida. In: VERAS, R. P. et al. Terceira idade: um envelhecimento digno para o cidadão do futuro. Rio de Janeiro: Relume-Dumará UnATI/UERJ. 1995; 11-27.

VERAS, R.P., Experiências e tendências internacionais de modelos de cuidado para com o idoso. Ciência & Saúde Coletiva. 2012;171(1):231-238.

Miyamoto MT, Chubaci YR. Centro dia para idosos: As motivações que levam os idosos a utilizá-lo. Nursing (São Paulo). 2016; 17(220):1176-1178.

Silveira NDR, Lodovici FMM, Bitelli FSPG. Atividades educacionais participativas e seus efeitos benéficos, na vida pessoal e social, de pessoas idosas - caso da Faculdade da Idade da Razão (FIR/FIG/UNIMESP). Rev Kairós Gerontologia. 2013, 16(5):325-343.

Hawkins WE.; Ducan D.F.; Mcdermott RJ. A health assessment of older Americans: some multidimensional measures. Prev Med. 1988; 17(3):344-56.

Neri A. Velhice e qualidade de vida na mulher. In: ______. (Org.) Desenvolvimento e envelhecimento: perspectivas biológicas, psicológicas e sociológicas. Campinas: Papirus. 2001; 161-200.

Kuczmarksi M, Cotugna N. Outcome evaluation of a 3-year senior health and wellness initiative. J Community Health. 2009; 34(1):33-9.

Paschoal SMP. Qualidade de vida na velhice. In: FREITAS, E. V. et al (Org.) Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2011. 99-106.

Wichmann F. et al. Grupos de convivência como suporte ao idoso na melhoria da saúde. Rev Bras Geriatria Gerontologia.2013; 16(4): 821-832.

Publicado

20-12-2018
Métricas
  • Visualizações 3
  • PDF downloads: 5

Como Citar

FRANCISCO, C. M. .; ABRANTES PINHEIRO, M. . Espaços de convivência para idosos: benefícios e estratégias. Revista Recien - Revista Científica de Enfermagem, [S. l.], v. 8, n. 24, p. 65–72, 2018. DOI: 10.24276/rrecien2358-3088.2018.8.24.65-72. Disponível em: https://recien.com.br/index.php/Recien/article/view/174. Acesso em: 1 abr. 2025.

Edição

Seção

Artigos