Classificação da complexidade assistencial de idosos em instituições públicas

Autores

  • Gerson Scherrer Júnior gscherrer@ig.com.br
    UNIFESP
  • Marjorie Simão Mosquetto marjorieblink182@hotmail.com
    Enfermeira
  • Kleyton Góes Passos kleyton.ufac@gmail.com
    UNIFESP
  • Rita de Cássia Ernandes ernandes_rc@terra.com.br
    USJT
  • Angélica Castilho Alonso angelicacastilho@msn.com
    USP

DOI:

10.24276/rrecien2358-3088.2018.8.24.31-41

Palavras-chave:

Instituição de Longa Permanência para Idosos, Enfermagem, Gestão em Saúde

Resumo

Caracterizar o perfil social, cultural, econômico e de saúde e avaliar a complexidade assistencial de idosos residentes em instituição pública da cidade de São Paulo. Estudo transversal e descritivo, com 154 idosos residentes em quatro instituições de longa permanência para idosos. A coleta de dados aconteceu no período de julho a dezembro de 2016. A caracterização da amostra foi mediante levantamento de informações nos prontuários e a complexidade assistencial foi avaliada através da aplicação da escala de Fugulin. Prevaleceu o sexo feminino, analfabetos, aposentados, sedentários e ociosos, sem limitação de movimento e com períodos de desorientação. O sistema de classificação de paciente, segundo Fugulin, 71% apresentaram cuidados mínimos, 23% cuidados intermediários e 6% alta dependência. Os idosos residentes em instituições públicas de São Paulo são do sexo feminino, com baixa escolaridade, sem dependência funcional e com complexidade assistencial de cuidados mínimos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Gerson Scherrer Júnior, UNIFESP

Doutorando, Programa de Doutorado em Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo/UNIFESP. Escola Paulista de Enfermagem/EPE. São Paulo (SP), Brasil.

Marjorie Simão Mosquetto, Enfermeira

Enfermeira, Marinha do Brasil. São Paulo (SP), Brasil.

Kleyton Góes Passos, UNIFESP

Doutorando, Programa de Doutorado em Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo/UNIFESP. Escola Paulista de Enfermagem/EPE. São Paulo (SP), Brasil.

Rita de Cássia Ernandes, USJT

Mestre, Programa de Mestrado em Ciências do Envelhecimento, Universidade São Judas/USJT. São Paulo (SP), Brasil.

Angélica Castilho Alonso, USP

Doutora, Programa de Doutorada da Universidade de São Paulo/USP. São Paulo (SP), Brasil.

Referências

Marinho LM, Vieira MA, Costa MDM, Andrade JMO. Grau e dependência de idosos residentes em instituições de longa permanência¬. Rev Gaúcha Enferm. 2013; 34(1):104-110.

Alencar MA, Bruck NNS, Pereira BC, Câmara TMM, Almeida RDS. Perfil dos idosos residentes em uma instituição de longa permanência. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2012; 15 (4):785-796.

Kalache A, Veras RP, Ramos LR. O envelhecimento da população mundial. Um desafio novo. Rev Saúde Publ. 1987; 21:200-10.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Síntese de Indicadores Sociais (SIS): uma análise das condições de vida da população brasileira 2016. Rio de Janeiro. Disponível em: <https://www.biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv98965.pdf>. Acesso em: 1 jan 2018.

Gaggioli A, Scaratti C, Morganti L, Stramba-Badiale M, Agostoni M, Spatola CAM, et al. Effectiveness of group reminiscence for improving wellbeing of institutionalized elderly adults: study protocol for a randomized controlled trial. Trials. 2014; 15:408.

Marchon RM, Cordeiro RC, Nakano MM. Capacidade Funcional: estudo prospectivo em idosos residentes em uma instituição de longa permanência. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2010; 13(2):203-214.

Fugulin FMT, Gaidzinski RR, Kurcgant P. Sistema de classificação de pacientes: identificação do perfil assistencial dos pacientes das unidades de internação do HU-USP. Rev Latino Am Enferm. 2005; 13(1):72-8.

Fugulin FMT, Silva SH, Shimizu HE, Campos FPF. Implantação do sistema de classificação de pacientes na unidade de clínica médica do hospital universitário da Universidade de São Paulo. Rev Med Hosp Univ. 1994; 4(1):63-8.

Alencar MA, Bruck NNS, Pereira BC, Câmara TMM, Almeida RDS. Perfil dos idosos residentes em uma instituição de longa permanência. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2012; 15(4):785-796.

Pinheiro NCG, Holanda VCD, Melo LA, Medeiros AKB, Lima KC. Desigualdade no perfil dos idosos institucionalizados na cidade de Natal, Brasil. Ciênc Saúde Colet. 2016; 21(11):3399-3405.

Vitorino LM, Paskulin LMG, Vianna LAC. Qualidade de vida de idosos em instituição de longa permanência. Rev Latino Am Enferm. 2012; 20(6):09 telas.

Lima DL, Lima MAVD, Ribeiro CG. Envelhecimento e qualidade de vida de idosos institucionalizados. RBCEH. 2010; 7(3):346-356.

Castellar JI, Karnikowski MGO, Viana LG, Nóbrega OT. Estudo da farmacoterapia prescrita a idosos em instituição de longa permanência. Acta Med Port. 2007; 20:97-105.

Gaião LR, Almeida MEL, Heukelbach J. Perfil epidemiológico da cárie dentária, doença periodontal, uso e necessidade de prótese em idosos residentes em uma instituição na cidade de Fortaleza, Ceará. Rev Bras Epidemiol. 2005; 8(3):316-323.

Silva ME, Cristianismo RS, Dutra LR, Dutra IR. Perfil epidemiológico, sócio demográfico e clínico de idosos institucionalizados. Rev Enferm Cent Oeste Min. 2013; 3(1):569-576.

Filho PCPT, Filho JFP. Causas da inserção de idosos em uma instituição asilar. Esc Anna Nery Rev Enferm. 2002; 6(1):119-133.

Kanwar A, Singh M, Lennon R, Ghanta K, McNallan SM, et aL. Frailty and Health-Related Quality of Life among Residents of Long-Term Care Facilities. J Aging Health. 2013; 25(5):792–802.

Oliveira DV, Brito RL, Antunes MD, Nascimento Júnior JRA, Moreira CR, et al. Prática de atividade física por idosos frequentadores de unidades básicas de saúde. Geriatr Gerontol Aging. 2017; 11(3):116-23.

Carvalho AA, Gomes L, Loureiro AML. Tabagismo em idosos internados em instituições de longa permanência. J Bras Pneumol. 2010; 36(3):339-346.

Reis LA, Torres GV. Influência da dor crônica na capacidade funcional de idosos institucionalizados. Rev Bras Enferm. 2011; 64(2): 274-280.

Yannick S, Sutin AR, Bosselut G, Terracciano Antonio. Sensory functioning and personality development among older adults. Psychol Aging. 2017; 32(2):139-147.

Siqueira FV, Facchini LA, Piccini RX, Tomasi E, Thumé E, et al. Prevalência de quedas em idosos e fatores associados. Rev Saúde Pública. 2007; 41(5):749-56.

Gvozd R, Oliveira WT, Jenal S, Vannuchi MTO, Haddad MCL, et al. Grau de dependência de cuidado: pacientes internados em hospital de alta complexidade. Esc Anna Nery Rev Enferm. 2012; 16 (4):775-780.

Brito AP, Guirardello EB. Nível de complexidade assistencial dos pacientes em uma unidade de internação. Rev Bras Enferm. 2012; 65(1): 92-6.

Publicado

20-12-2018
Métricas
  • Visualizações 4
  • PDF downloads: 1

Como Citar

SCHERRER JÚNIOR, G. .; SIMÃO MOSQUETTO, M. .; GÓES PASSOS, K. .; CÁSSIA ERNANDES, R. de .; CASTILHO ALONSO, A. . Classificação da complexidade assistencial de idosos em instituições públicas. Revista Recien - Revista Científica de Enfermagem, [S. l.], v. 8, n. 24, p. 31–41, 2018. DOI: 10.24276/rrecien2358-3088.2018.8.24.31-41. Disponível em: https://recien.com.br/index.php/Recien/article/view/171. Acesso em: 1 abr. 2025.

Edição

Seção

Artigos