Parto domiciliar planejado: um relato de experiência

Autores

  • Blenda Dias Estércio Ramos blendadias20.04@gmail.com
    UNASP
  • Ivanilde Marques da Silva Rocha professoraivanilderocha@gmail.com
    UNASP
  • Anderson Luiz da Silva Lima andersonluiz.fisio@gmail.com
    UNASP

DOI:

10.24276/rrecien2358-3088.2018.8.22.42-52

Palavras-chave:

Parto Domiciliar, Parto Normal, Humanização

Resumo

A decisão pela realização de um parto domiciliar planejado é resultado de um processo gradativo de avaliação de riscos, custos e benefícios por parte do casal e do profissional que prestará a assistência. Este relato de experiência teve por objetivo apresentar a vivência de um parto domiciliar planejado, trazendo as evidências científicas para a realização de tal prática de forma segura. No intuito de manter o sigilo, será utilizado o nome fictício Alice. O levantamento dos artigos científicos foi realizado através da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Foram utilizados 26 artigos para o embasamento científico deste relato. Foi possível concluir que, segundo as atuais evidências científicas, o parto domiciliar planejado é uma prática segura, quando este procedimento conta com profissionais competentes e qualificados para a realização da assistência, devendo esta prática ser estimulada e respeitada.

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Biografia do Autor

Blenda Dias Estércio Ramos, UNASP

Pós-graduanda em Enfermagem Obstétrica pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP).

Ivanilde Marques da Silva Rocha, UNASP

Mestre em Enfermagem Obstétrica e Neonatal pela Universidade de São Paulo (USP). Docente no curso de especialização em obstetrícia no Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP).

Anderson Luiz da Silva Lima, UNASP

Especialista em Saúde Pública pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP).

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Publicado

01-04-2018
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Como Citar

ESTÉRCIO RAMOS, B. D. .; MARQUES DA SILVA ROCHA, I. .; SILVA LIMA, A. L. da . Parto domiciliar planejado: um relato de experiência. Revista Recien - Revista Científica de Enfermagem, [S. l.], v. 8, n. 22, p. 42–52, 2018. DOI: 10.24276/rrecien2358-3088.2018.8.22.42-52. Disponível em: https://recien.com.br/index.php/Recien/article/view/152. Acesso em: 1 abr. 2025.

Edição

Seção

Artigos