A prática do uso da anticoncepção de emergência em jovens universitárias de uma instituição privada de Campo Grande-MS
DOI:
10.24276/rrecien2358-3088.2018.8.22.3-13Palavras-chave:
Anticoncepção, Anticoncepcionais Pós-Coito, GravidezResumo
A anticoncepção de emergência (AE), também conhecida por “pílula do dia seguinte”, utiliza compostos hormonais concentrados e por curto período de tempo, nos dias seguintes da relação sexual. Com o objetivo de verificar o uso da anticoncepção de emergência em jovens universitárias e apurar a forma de acesso a pílula foi realizada uma pesquisa exploratória de abordagem quantitativa com jovens de cursos da saúde de 18 a 30 anos durante o período de março a abril de 2017 na Universidade Católica Dom Bosco de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. O estudo foi realizado com 270 mulheres, onde 60,37 % das jovens entrevistadas deixaram de usar preservativo masculino em alguma relação, e que grande parte 63,70 % nunca realizou o teste de HIV, apontando a preocupação quanto à descoberta da possibilidade de possuir uma IST mesmo sabendo que se relacionou sem proteção, a anticoncepção de emergência ficou entre os métodos contraceptivos menos utilizados pelas mulheres, sendo o preservativo masculino ainda o mais preferível.
Downloads
Referências
World Health Organization. Married adolescents: no place of safety. Geneva: World Health Organization; 2006. (WHO Library Cataloguing-in-Publication Data). Disponível em: <http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/43369/1/9241593776_eng.pdf>. Acesso em 12 mai 2017.
Brasil. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Anticoncepção de emergência: perguntas e respostas para profissionais de saúde. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2011. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/anticoncepcao_emergencia_perguntas_respostas_2ed.pdf>. Acesso em 12 mai 2017.
Brasil. Anticoncepção de emergência: perguntas e respostas para profissionais de saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2006. (Série F. Comunicação e Educação em Saúde e direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos - Caderno 3). Disponível em: <http://www.redesaude.org.br/home/conteudo/biblioteca/biblioteca/normas-tecnicas/005.pdf>. Acesso em 14 mai 2017.
Figueiredo R, Bastos S. Contracepção de emergência: atualização, abordagem, adoção e impactos em estratégias de DST/AIDS. São Paulo: Instituto de Saúde; 2008. Disponível em: <http://redece.org/atualicrt.pdf>. Acesso em 19 mai 2017.
Figueiredo R. Uso de preservativos, risco e ocorrência de gravidez não planejada e conhecimento e acesso à contracepção de emergência entre mulheres com HIV/AIDS. Ciênc Saúde Colet. 2010; 15(suppl.1):1175-1183.
Díaz S, Hardy E, Alvarado G, Ezcurra E. Acceptability of emergency contraception in Brazil, Chile and México. 1 - Perceptions of emergency oral contraceptive. Cad Saúde Pública. 2003; 19(5):1507-1517.
Cheng L, Che Y, Gülmezoglu AM. Interventions for emergency contraception. Cochrane Database Syst Rer. 2012; 15(8).
Hardy E, Duarte GA, Osis JMD, Arce XE, Possan M. Anticoncepção e emergência no Brasil: facilitadores e barreiras. Cad de Saúde Pública. 2001; 17(4):1031-1035.
Silva FC, Vitalle MSS, Maranhão HS, Canuto MHA, Pires MMS, Fisberg M. Diferenças regionais de conhecimento, opinião e uso de contraceptivos de emergência entre universitários brasileiros de cursos da área de saúde. Cad Saúde Pública. 2010; 26(9):1821-1831.
Borges ALV, Fujimori E, Hoga LAK, Contin MV. Praticas contraceptivas entre jovens universitários: o uso da anticoncepção de emergência. Cad de Saúde Pública. 2010; 26(4):816-826.
Saito MI, Leal MM. Adolescência e contracepção de emergência: Fórum 2005. Rev Paulista de Pediatria 2007; 25(2):180-186. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rpp/v25n2/a14v25n2>. Acesso em 18 mai 2017.
Pereira SM. Rompendo preconceitos sobre a utilização da anticoncepção de emergência para as adolescentes. Rev Adolescência & Saúde. 2010; 7(1):31-36.
Pirotta KCM, Schor N. Intenções reprodutivas e práticas de regulação da fecundidade entre universitários. Rev Saúde Pública. 2004; 38(4):495-502.
Cabral CS. Contracepção e gravidez na adolescência na perspectiva de jovens pais de uma comunidade favelada do Rio de Janeiro Cad Saúde Pública. 2003; 19(suppl.2):s283-s292.
Brandão ER. Desafios da contracepção juvenil: interseções entre gênero, sexualidade e saúde. Ciênc Saúde Coletiva. 2009; 14(4):1063-1071.
Vasconcelos SB, Galvão MTG. Opções contraceptivas entre mulheres vivendo com HIV/AIDS. Texto Contexto Enferm. 2004; 13(3):369-375.
Foucault M. História da sexualidade II: o uso dos prazeres. 7ª ed. Rio de Janeiro (RJ): Graal; 1994. Disponível em: <https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php?id=1548670>. Acesso em 18 mai 2017.
Berquó E, Garcia S, Lima L. Reprodução na juventude: perfis sociodemográficos, comportamentais e reprodutivos na PNDS 2006. Rev Saúde Pública. 2012; 46(4):685-93.
Hugo TD, Maier VT, Jansen K, Rodrigues CE, Cruzeiro AL, et al. Fatores associados à idade da primeira relação sexual em jovens: estudo de base populacional. Cad Saúde Pública. 2011; 27(11):2207-2214.
Madkour AS, Farhat T, Halpern CT, Godeau E, Gabhainn SN. Early Adolescent Sexual Initiation as a Problem Behavior: a comparative study of five nations. J Adolesc Health. 2010; 47(4):389-98.
Wellings K, Collumbien M, Slaymaker E, Singh S, Hodges Z, et al. Sexual behaviour in context: a global perspective. Lancet. 2006; 368(9548):1706-1728.
Shafii T, Stovel K, Holmes K. Association between condom use at sexual debut and subsequent sexual trajectories: a longitudinal study using biomarkers. Am J Public Health. 2007; 97(6):1090-1095.
Publicado
- Visualizações 4
- PDF downloads: 1