Fatores que influenciam a não adesão ao programa de pré-natal
DOI:
10.24276/rrecien2358-3088.2017.7.21.21-29Palavras-chave:
Cuidado Pré-natal, Acesso aos Serviços de Saúde, GestantesResumo
Este trabalho constitui uma análise dos fatores que influenciam a não adesão de gestantes ao programa de assistência pré-natal. Para tanto, foi realizada uma revisão com abordagem exploratória e descritiva através da base de dados LILACS. Foram selecionadas 22 referências para a discussão em pauta. Os motivos de influência para a não adesão ao pré-natal foram classificados em duas variáveis: fatores inerentes a gestante e fatores extrínsecos, alheios ao poder de escolha da gestante. Fatores como: desigualdades regionais, sociais e econômicas, dificuldade no acesso aos locais de consultas, idade inferior a 20 anos, pouco estudo, ser solteira, multípara, não aceitar a gestação, possuir tradições familiares de descrença ao pré-natal, bem como falta de acolhimento e apoio também são influências negativas para a adesão ao pré-natal. Estratégias para melhor adesão ainda precisam ser desenvolvidas. Sugere-se a realização de pesquisas práticas que colaborem a essa análise temática.
Downloads
Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Pré-natal e Puerpério: atenção qualificada e humanizada - manual técnico, Série A. Normas e Manuais Técnicos Série Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos - Caderno nº 5. Brasília: Ministério da Saúde. 2006.
Hass CN, Teixeira LB, Beghetto MG. Adequabilidade da assistência pré-natal em uma estratégia de saúde da família de porto Alegre- RS. Rev Gaúcha Enferm. 2013; 34(3):22-30.
Brasil. Ministério da Saúde. Humanização do parto e do nascimento / Ministério da Saúde. Universidade Estadual do Ceará. Brasília: Ministério da Saúde. 2014. 465p. (Cadernos Humaniza SUS; v.4).
DataSUS. Tecnologia da Informação a Serviço do SUS. Ministério da Saúde. Informações em saúde: estatísticas vitais: nascidos vivos 2014. Disponível em: <http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0205>. Acesso em 22 jul 2016.
Maia LTS, Souza WV, Mendes ACG. Diferenciais nos fatores de risco para a mortalidade infantil em cinco cidades brasileiras: um estudo de caso-controle com base no SIM e no SINASC. Cad Saúde Pública. 2012; 28(11):2163-76.
Parenti PW, Silva LCFP, Melo CRM, Clapis MJ. Cuidado pré-natal às adolescentes: competências das enfermeiras. Rev Baiana Enferm. 2012; 26(2):498-509.
Noronha GA, Lima MC, Lira PIC, Veras AACA, Gonçalves FCLSP, Batista Filho M. Evolução da assistência materno-infantil e do peso ao nascer no Estado de Pernambuco em 1997 e 2006. Ciênc e Saúde Coletiva. 2012; 17(10):2749-56.
Darmont MQR, Martins HS, Calvet GA, Deslandes SF, Menezes JA. Adesão ao pré-natal de mulheres HIV+ que não fizeram profilaxia da transmissão vertical: um estudo sócio comportamental e de acesso ao sistema de saúde. Cad Saúde Pública. 2010; 26(9):1788-96.
Esposti CDD, Oliveira AE, Santos Neto ET, Travassos C. Representações sociais sobre o acesso e o cuidado pré-natal no Sistema Único de Saúde da Região Metropolitana da Grande Vitória, Espírito Santo. Saúde Soc. 2015; 24(3):765-79.
Brum CA, Stein AT, Pellanda LC. Infant Mortality in Novo Hamburgo: Associated Factors and Cardiovascular Causes. Arq Bras Cardiol. 2015; 104(4):257-65.
Braga IF, Oliveira, WA, Spanó AMN, Nunes MR, Silva MAI. Percepções de adolescentes sobre o apoio social na maternidade no contexto da atenção primária. Esc Anna Nery. 2014; 18(3):448-55.
Rosa CQ, Silveira DS, Costa JSD. Factors associated with lack of prenatal care in a large municipality. Rev Saúde Pública. 2014; 48(6):977-84.
Corrêa CRH, Bonadio IC, Tsunechiro MA. Avaliação normativa do pré-natal em uma maternidade filantrópica de São Paulo. Rev Esc Enferm USP. 2011; 45(6):1293-1300.
Oliveira PP, Benedett A, Paula D, Rossoni J, Grellmann JK, Grzybowski LS, et al. Avaliação do processo de assistência pré-natal em uma unidade básica de saúde no município de Chapecó, Brasil. Arq Catarin Med. 2013; 42(2):56-61.
Santos Neto ET, Oliveira AE, Zandonade E, Leal MC. Access to prenatal care: assessment of the adequacy of different índices. Cad Saúde Pública. 2013; 29(8):1664-74.
Handell IBS, Cruz MM, Santos MA. Avaliação da assistência pré-natal em unidades selecionadas de Saúde da Família de município do Centro-Oeste brasileiro, 2008-2009. Epidemiol Serv Saúde. 2014; 23(1):101-10.
Lago TDG, Lima LP. Assistência à gestação, ao parto e ao puerpério: diferenciais regionais e desigualdades socioeconômicas, p 151-170 in: BRASIL. Ministério da Saúde. Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher - PNDS 2006: dimensões do processo reprodutivo e da saúde da criança, Ministério da Saúde, Centro Brasileiro de Análise e Planejamento. Brasília: Ministério da Saúde. 2009.
Malta DC, Duarte EC, Escalante JJC, Almeida MF, Sardinha LMV, Macário EM, et al. Mortes evitáveis em menores de um ano, Brasil, 1997 a 2006: contribuições para a avaliação de desempenho do Sistema Único de Saúde. Cad Saúde Pública. 2010; 26(3):481-91.
Silva MZN, Andrade AB, Bosi MLM. Acesso e acolhimento no cuidado pré-natal à luz de experiências de gestantes na Atenção Básica. Saúde Debate. 2014; 38(103):805-16.
Silva LA, Alves VH, Rodrigues DP, Padoin SMM, Brancos MBLR, Souza RMP. A qualidade de uma rede integrada: acessibilidade e cobertura no pré-natal. J Res Fundam Care. 2015; 7(2):2298-2309.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde. 2012.
São Paulo (Estado). Secretaria da Saúde. Coordenadoria de Planejamento em Saúde. Assessoria Técnica em Saúde da Mulher. Atenção à gestante e à puérpera no SUS - SP: manual técnico do pré-natal e puerpério / organizado por Karina Calife, Tania Lago, Carmen Lavras - São Paulo: SES/SP. 2010.
Publicado
- Visualizações 1
- PDF downloads: 0