Desvelando os impactos e sentimentos dos acadêmicos de enfermagem da UNIFAP sobre o primeiro banho no leito
DOI:
10.24276/rrecien2358-3088.2017.7.20.3-12Palavras-chave:
Banhos, Higiene da Pele, Assistência de EnfermagemResumo
Analisar a experiência do acadêmico de enfermagem frente à realização do seu primeiro banho no leito, bem como suas reações, dúvidas e sentimentos. Estudo exploratório, descritivo, com abordagem qualitativa, utilizando um questionário com 50 perguntas abertas, coletados entre dezembro de 2015 a fevereiro de 2016. O cenário foi as salas de aulas do curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal do Amapá. Participaram 18 acadêmicos que cursaram a disciplina semiologia e semiotécnica em enfermagem. Os dados foram submetidos a análise estatística e sua interpretação. 77,7% afirmam ter gostado de realizar o banho no leito, embora a falta de estrutura prejudique essa prática; 95,5 % reconhecem a importância do banho para o favorecendo do reestabelecimento da saúde; 72,22% declaram preparados e seguros para realização da prática através do que foi repassado pelos professores; observou-se que muitos alunos sentiram tensão e constrangimento na realização dessa prática, mas a sensação de ajudar o próximo prevaleceu; entendem que o banho no leito deve ser realizado pela equipe de enfermagem; 100% afirmam que esta prática durante a graduação orienta melhor o acadêmico. Entende-se a importância do banho no leito na recuperação e promoção da saúde, sendo considerado um cuidado de primeira necessidade pela enfermagem, visto também como um ato de ajuda ao próximo, criação de vínculo e retribuição de carinho.
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