Desfecho clínico de usuários internados em unidade de terapia intensiva

Autores

  • Allyny Mobley Tavares dos Santos Scofield allynymobley@gmail.com
  • Michele Salles da Silva profmichelesalles@gmail.com
  • Mayara Rocha Siqueira Sudré maysrocha@yahoo.com.br
  • Suellen Rodrigues de Oliveira Maier suellen_enf2004@hotmail.com
  • Ricardo Alves de Olinda ricardo.estat@yahoo.com.br
  • Graciela da Silva Migueis gmigueis@yahoo.com.br

DOI:

10.24276/rrecien2023.13.41.423-431

Palavras-chave:

Cuidados Críticos, Equipe de Enfermagem, Práticas Interdisciplinares, Procedimentos Clínicos

Resumo

Caracterizar os usuários admitidos na Unidade de Terapia Intensiva geral e associar o desfecho clínico com as variáveis sociodemográficas e clínicas. Pesquisa transversal, analítico, de caráter retrospectivo e abordagem quantitativa. Os dados foram coletados no segundo semestre de 2019, em um Hospital filantrópico em Rondonópolis-MT por meio dos registros internos da unidade e do sistema de prontuário eletrônico. Participaram da pesquisa todos os usuários admitidos no período de um ano, obedecendo aos critérios de inclusão e exclusão estabelecidos. Na amostra total (n=479) foi identificado que 55,07% eram homens, com tempo médio de internação de 4,6 dias e idade média de 62,14 anos. A taxa de óbito na unidade foi de 20%, destacando-se as doenças de origem cardíaca com 25,05%. Vê-se a necessidade da equipe interprofissional ter o conhecimento do perfil sociodemográfico e clínico, permitindo melhor planejamento das ações nos cuidados e maior qualidade na assistência.

Descritores: Cuidados Críticos, Equipe de Enfermagem, Práticas Interdisciplinares, Procedimentos Clínicos.

 

Clinical outcome of users hospitalized in an intensive care unit

Abstract: To characterize the users admitted to the general Intensive Care Unit and to associate the clinical outcome with the sociodemographic and clinical variables. Cross-sectional, analytical, retrospective research and quantitative approach. Data were collected in the second half of 2019, at a philanthropic Hospital in Rondonópolis-MT through the unit's internal records and the electronic medical record system. All users admitted within one year participated in the study, according to the inclusion and exclusion criteria. In the total sample (n = 479) it was identified that 55.07% were men, with an average length of stay of 4.6 days and average age of 62.14 years. The death rate in the unit was 20%, with heart disease standing out at 25.05%. There is a need for the interprofessional team to have knowledge of the sociodemographic and clinical profile, allowing better planning of care actions and higher quality of care.

Descriptors: Critical Care, Nursing Team, Interdisciplinary Practices, Clinical Procedures.

 

Evolución clínica de usuarios hospitalizados en una unidad de cuidados intensivos

Resumen: Caracterizar a los usuarios ingresados en la Unidad de Cuidados Intensivos generales y asociar el resultado clínico con las variables sociodemográficas y clínicas. Investigación transversal, analítica, retrospectiva y enfoque cuantitativo. Los datos fueron recolectados en el segundo semestre de 2019, en un Hospital filantrópico de Rondonópolis-MT a través de los registros internos de la unidad y del sistema de registro médico electrónico. Todos los usuarios admitidos dentro de un año participaron en la investigación, de acuerdo con los criterios de inclusión y exclusión. En la muestra total (n = 479) se identificó que el 55.07% eran hombres, con una duración promedio de estadía de 4.6 días y edad promedio de 62.14 años. La tasa de mortalidad en la unidad fue del 20%, destacando la enfermedad cardíaca del 25.05%. Es necesario que el equipo interprofesional tenga conocimiento del perfil sociodemográfico y clínico, lo que permite una mejor planificación de las acciones de atención y una mayor calidad de la atención.

Descriptores: Cuidado Crítico, Personal de Enfermería, Prácticas Interdisciplinarias, Procedimientos Clínicos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Massaroli R, Martine JG, Massaroli A, Lazzari DD, Oliveira S N, Canever BP. Trabalho de enfermagem em unidade de terapia intensiva e sua interface com a sistematização da assistência. Esc Anna Nery. 2015; 19(2):252-258.

Padilha, KG, Barbosa RL, Oliveira EM, Andolhe R, Dicci AJ, Secoli SR. Segurança do paciente em Unidades de Terapia Intensiva: desenvolvimento de um projeto de pesquisa. Rev Esc Enferm USP. 2015; 49(Esp):157-163.

Franco GRRM. A unidade de terapia intensiva: um estudo sobre a comunicação entre profissionais e pacientes [tese][internet]. São Paulo: Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo; 1999. Disponível em: <http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/16459>. Acesso em 20 mar 2019.

Souza V, Cortez EA, Carmo TG. Medidas educativas para minimizar os riscos ocupacionais na equipe de enfermagem da UTI. Rev Pesqui Cuid Fundam (Online). 2017; 9(2): 583-591.

Souza MC, D'avila RC, Quintana RAC. Processo de trabalho da equipe interprofissional no cuidado: um estudo em pessoas com doença oncológica. Cadernos de Educação, Saúde e Fisioterapia. 2018; 5(10).

Brasil. Menos de 10% dos municípios brasileiros possuem leitos de UTI [Internet]. Conselho Federal de Medicina. 2018 set. 12 Disponível em: <https://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=27828:2018-09-04-19-31-41&catid=3>. Acesso em 26 dez 2019.

Brito JRF. Perfil epidemiológico dos pacientes internos na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitário Onofre Lopes [monografia]. Rio Grande do Norte: Universidade Federal do Rio Grande do Norte; 2017. Disponível em: <https://monografias.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/5359/6/Perfilepidemiol%C3%B3gicopacientes_2017_Trabalho%20de%20Conclus%C3%A3o%20de%20Curso>. Acesso em 05 nov 2019.

Albuquerque JM, Silva RFA, Souza RFF. Perfil epidemiológico e seguimento após alta de pacientes internados em unidade de terapia intensiva. Cogitare Enferm. 2017; 22(3):e50609.

Simão LTSS, Lages LP, Paiva MHP, Ribeiro, NLS, Araújo ERM, Leão GM. Perfil dos idosos com doenças crônicas não transmissíveis internados em unidade de terapia intensiva. Enferm Foco. 2019; 10(1):76-80.

Guia CM, Biondi RS, Sotero S, Lima AA, Almeida KJQ, Amorim FF. Perfil epidemiológico e preditores de mortalidade de uma unidade de terapia intensiva geral de hospital público do Distrito Federal. Com Ciências Saúde. 2015; 26(1/2):9-19.

Vieira AM, Parente, EA, Oliveira, LS, Queiroz AL, Bezerra ISAM, Rocha HAL. Características de óbitos dos pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva de hospital terciário. J Health Biol Sci. 2018; 7(1):26-31.

Coelho EBS, Schwarz E, Bolsoni CC, Conceição, TB. Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem. Florianópolis: Universidade Federal de Florianópolis-SC. 2018. Disponível em: <https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/novembro/07/livroPol--ticas-2018.pdf>. Acesso em 05 nov 2019.

Alves RF, Silva RP, Ernesto MV, Lima, AGB, Souza FM. Gênero e saúde: o cuidar do homem em debate. Psicol Teor Prat. 2011; 13(3): 152-166.

Silva PADS, Furtado MDS, Guilhon AB, Souza NVDO, David HMSL. A saúde do homem na visão dos enfermeiros de uma unidade básica de saúde. Esc Anna Nery. 2012; 16(3): 561-568.

Brasil. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Censo 2010. Pesquisa Nacional de Saúde. 2013. Disponível em: <https://censo2010.ibge.gov.br/noticias-censo.html?busca=1&id=1&idnoticia=2786&t=pns-2013-ibge-faz-um-amplo-retrato-saude-adultos-brasileiros&view=noticia>. Acesso em 05 nov 2019.

Theme FMM, Souza JPRBD, Damacena GN, Szwarcwald CL. Prevalência de doenças crônicas não transmissíveis e associação com autoavaliação de saúde: Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Rev Bras Epidemiol (online). 2015; 18(suppl.2):83-96.

Lima HMP, Caseiro MM, Gagliani LH. Principais fatores de internação do paciente com insuficiência renal aguda em unidade de terapia intensiva. Rev Soc Bras Clin Med. 2017; 15(2): 99-102.

Ueno E, Koffke M, Voigt VR. Perfil de pacientes hospitalizados em uso de terapia enteral. Braspen J. 2018; 33(2):194-198.

Kock KS, Hobus LC, Guadagnin F, MAurici ROMM. APACHE II como indicador de pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM). Rev Epidemiol Control Infect. 2015; 5(1):06-11.

Hernández RA, Camargo BMB, Fátima PO, Giseli Z, Hernández RMJ. Características epidemiológicas e causas de óbitos em pacientes internados em terapia intensiva. Rev Bras Enferm. 2016; 69(2):229-234.

Oliveira VCR, Nogueira, LS, Andolhe R, Padilha KG, Sousa RMC. Evolução clínica de adultos, idosos e muito idosos internados em Unidade de Terapia Intensiva. Rev Latino-Am Enferm. 2011; 19(6).

Brasil. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria nº895, de 31 de março de 2017. Institui o cuidado progressivo ao paciente crítico ou grave com os critérios de elegibilidade para admissão e alta, de classificação e de habilitação de leitos de Terapia Intensiva adulto, pediátrico, UCO, queimados e Cuidados Intermediários adulto e pediátrico no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. Diário Oficial da União. 2017 abr. 03; Ed.64; Seção 1. p.78. Disponível em: <http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/20139423/do1-2017-04-03-portaria-n-895-de-31-de-marco-de-2017-20139271>. Acesso em 26 dez 2019.

Publicado

05-04-2023
Métricas
  • Visualizações 0
  • pdf downloads: 0

Como Citar

SCOFIELD, A. M. T. dos S. .; SILVA, M. S. da .; SUDRÉ, M. R. S. .; MAIER, S. R. de O. .; OLINDA, R. A. de .; MIGUEIS, G. da S. . Desfecho clínico de usuários internados em unidade de terapia intensiva. Revista Recien - Revista Científica de Enfermagem, [S. l.], v. 13, n. 41, p. 423–431, 2023. DOI: 10.24276/rrecien2023.13.41.423-431. Disponível em: http://recien.com.br/index.php/Recien/article/view/752. Acesso em: 6 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos